A proibição de lashón hará inclui falar sobre uma pessoa como se o falante não soubesse que o assunto discutido era lashón hará, ou relatar algo sem mencionar nomes quando é conhecimento comum que a história diz respeito a um indivíduo específico (Chafêts Chaím, Vol. I, 3:5).
Mussar (ética e moral):
“‘Não digas ao anjo que foi inadvertido’ [Eclesiastes 5:5]. Sobre isso, a pessoa não deve dizer (a si mesma), ‘Eu farei lashón hará e ninguém saberá’. Hashem diz para a pessoa, ‘Saiba que Eu enviei um anjo e ele se está ao seu lado e grava tudo que você diz sobre as outras pessoas’. E de onde isto é derivado? O verso [em Eclesiastes 10:20] afirma: ‘Mesmo em seus pensamentos não amaldiçoe um rei’ E porque é dito isso? ‘Pois os pássaros no céu carregarão a voz’ [íbid. Eclesiastes]. E qual o significado de ‘aqueles com asas recontarão’ [íbid.]? Isto se refere aos anjos, sobre quem é dito: ‘E eles tinham seis asas, seis asas atrás deles’ (Isaías 6:2)” (Midrash, Devarim Rabah 6:5).
Comentário do Rabino Avraham: O assunto de responsabilidade espiritual sublinha todas estas halachót/leis. A paz gerada pelos comportamentos retos é um “recipiente espiritual” para as bênçãos na vida da pessoa. Qualquer coisa – sabida ou não – que perturbe a paz implica no afastar do fluxo de bênçãos da vida da pessoa, pois a Presença Divina jamais paira aonde existe a contenda. A lashón hará tem uma grande força perturbadora e é responsável pela destruição de mundos: eis o poder da fala. E sem entendimento, a pessoa que faz lashón hará destrói, inclusive, o seu próprio mundo, diminuindo assim o fluxo de seu sustento, vida e filhos. Aprenda isso bem

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