E ALI VIMOS NEFILIM

E como está escrito: “E ali vimos Nefilim [Vesham rainu et-haNefilim], os filhos de [gigantes] Anak que vieram de Nefilim; e nos consideramos a nossos olhos como gafanhotos, e assim éramos aos seus olhos” (Bamidbar 13:33, parashá Shelach Lecha). O reshit tavót (acróstico) de ושם ראינו את הנפילים Vesham rainu et-haNefilim, “E ali vimos Nefilim” tem guemátria 212, a mesma de charêd (“tremer”). De alguma maneira, os gigantes sobreviveram o mabúl/dilúvio, pois estes citados no Bamidbar estavam em Eretz Israel/Terra Santa no tempo de Moshe Rabeinu/nosso mestre. Muitos da geração de Nôach foram (e ainda estão) para dentro da terra – nos mundos interiores. Os gigantes aprenderam dos bnei Elokim aonde se encontravam os portais para entrar na Terra Interior. Explica o Zohar que descendentes de Kayin, muitos deles gigantes (e outros, seres de tamanho diminuto), foram para o interior da terra, num local chamado de Arka: o antepenúltimo mundo mais profundo de sete do interior da terra. E veja: “Eis que hoje me expulsas de sobre a face da terra, mas da Tua presença não me poderei ocultar, e serei errante e fugitivo na terra, e acontecerá que todo aquele que me encontrar matar-me-á… E o Eterno pôs em Kayin um sinal para que quem quer que o encontrasse não o ferisse” (Bereshit 4:14-15). Kayin o perverso filho de Adam, precisou do sinal misericordioso de Hashem para protegê-lo, pois ainda que no nível humano existissem somente Adam e Chava, ele temia muito os seres da terra interior.

Continuando, outros destes monstros ainda sobrevirem, pois estavam próximos a Eretz Israel que foi o único local no mundo que não sofreu o mabúl. Isto explica também como na parashá Shelach Lecha, eles são lá avistados pelos meraglim/espiões. Veja, no início da parashá Chaiyê Sarah é dito: “E Sarah morreu em Kriyat-Arba [ou seja, Hevron] na terra de Canaan…” (Bereshit 23:2). E o grande comentarista da Torá, o Ráshi, explica que Kriyat-Arba (“Cidade dos Quatro”), assim “É chamada pelos quatro gigantes que lá estiveram: Ahiuan, Sheshai, Talmai e o pai deles [Bereshit Rabah 58:4]”. De modo mais específico, estes gigantes eram Nefilim, filhos de Anak quem Caleb e os espiões viram no Monte Hevron (Bamidbar 13:22). Posteriormente, eles foram expulsos da terra santa e abatidos (Yehoshua 15:14; Shofetim 1:10). Ou, não estavam próximos de lá, mas entraram na terra santa através de um portal/vórtice, levando-os a locais como Machpelah (aonde estão enterrados Adam e Chava e todos os patriarcas e as matriarcas, salvo Rachel) em Hevron. Afinal, isso é evidente, pois está escrito: “E no 14º ano da revolta, veio Kedorlaômer e os reis que estavam com ele, e feriram aos Refaim em Ashterot-Carnáim, aos Zuzim em Ham, aos Emim em Shave-Kiriatáim, e ao Horítas em seu monte de Sêir, até El-Parán, que está junto ao deserto” (Bereshit 14:5-6, parashá Lech Lechá). Porém, os Refaim, Zuzim, Emim e Horitas são todos diferentes grupos de gigantes, e estas batalhas intensas ocorreram na época de Avraham avinu, após o mabúl que teria supostamente extinguido a todos os seres vivos da terra. Eles não foram extinguidos. Estas batalhas sangrentas foram destemidas. Mais ainda, os gigantes se agrupavam em pequenos grupos, geralmente um macho e algumas fêmeas, o que facilitou a sua derrota em muitos casos. Os mestres ensinam que os Zuzim aqui são os Zamzumim mais tarde trazidos na Torá (Devarim 2:20). Eles eram os mais “ilustres” (Bereshit Rabah 42:6), seu nome derivado de Zivtane bahêm (“O brilho deles”, conectando Zuzim com ziv e ham com bahêm, Bereshit Rabah 42:6). Algumas fontes dizem que eles eram ferozes guerreiros (Midrash Abkir). E os Horitas eram diferentes, pois viviam em um local separado e livres do domínio de Nimrod (ibid. Midrash), indicando, eu assim entendo, uma inteligência superior. De fato, o nome Horita deriva de cherút (“liberdade”). Podemos ver que eles não foram dizimados também, pois seus descendentes são mencionados no Bereshit 36:21 (parashá Vayishlach) como sendo ligados à casa de Essav o perverso filho do patriarca Yitschak. Saibam que estes gigantes perversos também aprenderem dos bnei Elokim a arte mágica de shapeshifting (“metamorfose”), e assim tem penetrado na humanidade desde então, espalhando a agenda oculta da sitra achra/lado do mal. Eles assumem outras formas humanas ou não, enganando os homens até hoje. Quando um deles é percebido, alguém com treino mental pode intimidá-los por telepatia, afirmando mentalmente que a sua identidade secreta foi percebida. Contudo, ao receberam a mensagem telepática, eles podem reagir. Não posso revelar mais em público, mas existem muitos outros detalhes profundos.

 tzedakah

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