15 pensamentos sobre “KEDOSHIM: “FURTOS & ROUBOS””
Shalom caro Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal:
Entendo que a Torá mesmo falando de coisas tão óbvias como não roubar ou furtar se investigada em níveis mais profundos/místicos traz revelações muito espantosas sobre as implicações das ações humanas que influenciam não só o grau físico, mas também os domínios espirituais como é explicado no shiur.
Os mais variados tipos de roubos como o engano/roubo da mente me fazem meditar no grande cuidado que devo ter com todas as minhas ações e gestos para nunca agir desonestamente perante outros, sem dúvida um assunto para eu crescer no temor e amor á D-us e escapar dessas transgressões que infelizmente e comumente tem afetado todas as gerações da humanidade. Que este shiur traga mais sensibilidade ao meu coração para que eu possa emular cada vez mais a grande benevolência do Criador. Shalom e tudo de bom caro Rabino Avraham.
Shalom, Rabino Avraham
Foi de grande valor para o meu crescimento ouvir este shiur porque nunca me passara pela cabeça que estas ações de roubo e furto, mais do que produzir efeitos nocivos imediatos na sociedade e mesmo no plano psicológico e moral do indivíduo que os pratica, produzirá efeitos negativos futuros em sua trajetória espiritual, pois causarão a perda de atributos que tornarão sua existência futura muito mais difícil.
Isto me faz refletir que D´us organizou o mundo de tal forma que meu bem, minha felicidade, meu progresso, meu avanço para a união com ele estão precisamente direcionados por seus mandamentos. E nisso vejo o temor de D´us, pois minha arrogância e minha idolatria somente podem me levar no sentido inverso, atraindo para minha existência pesadas consequências.
Louvado seja D´us e que sua misericórdia eterna abra minha consciência para amar e respeitar os seus caminhos.
Shalom
Tudo de bom
Rubens
Shalom Rabino Avraham,
Com permissão do senhor gostaria de publicar algumas linhas com entendimentos sobre esta aula.
O senhor traz surpreendentes revelações, entendo que em cada ciclo de estudo de Torá, existe a real possibilidade de novos entendimentos. A realidade que estamos presenciando em nosso país: Furtos e Roubos. Entendo que neste momento de caos devemos nos organizar para melhor compreender a origem deste caos, desta forma se D-us quiser, combater em algum nível, sendo que somete a Força Divina poderá mudar a consciência das pessoas que formam esta onda de corrupção.
Busco compreender com as explicações do Mestre que todo canal espiritual possui duas dimensões, uma interior (oculta) e outra superior (revelada). Na interior é mantida a sensibilidade, sendo que a exterior expressa a sensibilidade. Entendo que o individuo sem sensibilidade para internalizar assuntos santos, tem o seu interior preenchido com desejo não sancionados, incluindo ofurtar, “…para que a pessoa furte de um indivíduo ela precisa se esquecer do sentimento da outra pessoa…”, e semelhante é o Roubar, algo feito abertamente, em níveis mais revelados.
“Estas almas percorrem vários estágios espirituais até chegarem neste nível da realidade”. A traves deste ensinamento o Mestre nos permite presenciar a cruel indiferença de nossos governantes, principalmente quando tentam desvirtuar as crianças em idade escolar, para que se tornem parte de seus planos nefastos. É preciso ter fé e esperar por Hashem, ter esperança que tempos melhores virão onde o Misericordioso canalizará Sua Justiça fazendo com que se envergonhem e se arrependam, retifiquem seus atos e trilhem um caminho de Retidão.
O Mestre ensina que não pagar um trabalhador no prazo combinado é também uma espécie de roubo, mesmo que temporário. É esclarecido profundamente a importância deste ordenamento aparentemente sutil. Através da experiência do Santo Mestre, Arizal. E a conclusão é que: os que seguem a risca esta Lei Divina, são contemplados com longevidade. E que o oposto também ocorre: “…porque pegar o salário de uma pessoa que necessita, é a mesma coisa (misticamente) que pegar a sua vida e a da sua família que precisam disso, e portanto quem faz isso encurta a sua própria vida, porque Hashem vai encurtar os seus dias e diminuir a sua vida aqui no mundo.”
Penso que o trabalho é de todos nós para trazer esta revelação do Juízo Divino, e que o início desta revelação acontece quando decidimos não participar de atos que favoreçam a forma com que muitos de nosso pais se comportam, aqui as massas são dominadas de maneira revelada, entendo que já é tempo de mudança. A Renong tem se empenhado para que algo real aconteça neste pais através da disseminação das sete Leis, se D-us quiser.
Obrigado Mestre por nos proporcionar Luz, Lucidez para perceber o quanto precisamos nos empenhar para assim identificar nossos inimigos.
Shalom caro Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal,
Peço a licença para comentar o presente shiur com a ajuda dos Céus:
O Mestre Rabino Avraham fala também em algum outro shiur de sua obra que o roubo infelizmente é um pecado que haverá em todas as gerações. Sem dúvida, entendo que este shiur me ajuda a entender porque o mundo está se tornando cada vez mais difícil com a grande quantidade de almas que aqui chegam num grau rebaixado que as impedem de sentir empatia e misericórdia por outros, então não é de admirar infelizmente tantas notícias sobre roubos, furtos e corrupção.
O shiur me leva a pensar no assunto de responsabilidade espiritual e o cuidado que preciso ter ainda mais como trabalho em comércio todo o cuidado se torna necessário para não prejudicar qualquer cliente ou mesmo ferir seus sentimentos com palavras e ações não retificadas, que D-us não permita. Outra espécie de roubo, o roubo da mente também é algo que preciso evitar prestando atenção em tudo que falo e até nos meus gestos ou ações que dão a entender que vou fazer algo que na verdade não tenho a intenção de fazer, que D-us não permita, pois trata-se de uma transgressão muito comum hoje em dia.
Entendo que todos os desejos ligados a cobiça e ganância precisam ser subjugados, pois levam facilmente ao roubo. O Mestre também ensina que a tsedaká salva a pessoa não só da morte, mas do roubo (https://beitarizal.org.br/2014/03/30/a-tsedaka-salva-da-morte-e-do-roubo/), pois entendo que a tsedaká ajuda o homem a subjugar seus apetites materialistas reconhecendo que tudo pertence á D-us. E como nada acontece por acaso, na manhã de hoje ao ler um trecho da obra “Cuidado! Sua alma pode estar em perigo” encontrei escrito na pág. 60 o seguinte: “quaisquer transgressões das leis espirituais da Torá implicam diretamente em um roubo de energia vital/néfesh” e assim a pessoa acaba fortalecendo a sitra áchra com o uso equivocado de sua energia vital que deveria ser usada só para ações retas e elevadas. Que D-us me permita crescer no temor e amor á Ele para que eu use todas as minhas forças e talentos somente para ações retas. Agradeço á D-us pelos ensinos trazidos pelo Rabino Avraham, tudo de bom á todos!
Shalom Rabino
Se a permissão do senhor me for dada, gostaria de registrar um pouco do que consegui compreender do estudo deste shiur.
Toda a criação flui incessantemente de D´us. Por sua benevolência, tudo recebe o seu influxo, na exata medida que o desejo do Eterno dispôs.
A nós cumpre colocar o nosso livre arbítrio a Seu serviço, porque neste serviço é que se encontra a razão de nossa existência. Deste modo, é nosso dever cuidar que, em nosso proceder, não alteremos em nada as medidas com que D´us provê a sua criação, porque será do nosso quinhão do fluxo divino que se cobrará o quanto foi por nós turvado.
Assim é que, em baixo, no plano revelado, aquele que subtrai do alheio tem sua própria sensibilidade reduzida, aumentando o seu distanciamento do outro, mais igualmente de D´us. E esse distanciamento nada mais é do que o diminuição das luzes de Hashem e a fortificação de nossas klipoth, de sorte que o fluxo do que do Alto desce e poderia ser recebido se ve, medida por medida, ceifado.
Quem acredita que rouba o alheio, em verdade rouba de sí mesmo.
Shalom
Permita-me Mestre realizar um pequeno comentário sobre o presente shiur.
A aula de hoje traz a importância de não furtar e não roubar. Tratam-se de um mandamento relevante e vital para que se prolongue a vida da pessoa aqui na terra. Tal importância é relatada pela narrativa trazida pelo Mestre sobre como Arizal dava profunda atenção a pagar o seu funcionário em dia chegando até mesmo a atrasar a reza de Minchá para cumprir com a Mitzvót.
Isto porque tanto o ato de furtar como de roubar traze impactos negativos significativos no plano superior trazendo consequências nefastas para as almas que posteriormente venham a nascer neste plano físico. Tal dano ocorre durante o período de descida da alma e pelos “locais” que a alma precisa passar para chegar até aqui.
Recomendo a todos aqueles que queiram entender melhor sobre essa “descida” da alma o shiur “A verdade sobre a Astrologia” do Projeto Conexões e que se encontra disponível em vídeo no site. Também recomendo a leitura da parashat Kedoshim do livro “A Bondade para Avraham” do Mestre.
Shalom Rabino Avraham e amigos que estudam Torah. Peço permissão para publicar um humilde comentário sobre esta aula.
Me espanta os ensinamentos que aprendi com o Rabino neste estudo, pois o furto e o roubo que por si só são transgressões graves, produzem também efeitos nos Céus que voltam para o mundo em que estamos. Estas transgressões causam manchas na Sefirá de Tiferet que está intimamente ligada à questão da empatia ao próximo, sentimento muito nobre que desperta compreensão e maior bondade em nossos relacionamentos diários. O Mestre nos ensina que esta mancha causa a redução da sensibilidade na pessoa onde a indiferença, a irreverência e a consequente ausência de misericórdia abundam neste mundo secular. Isso explica a causa do espanto que muitos têm e se questionam do porquê existem tantas pessoas insensíveis e porque tanta maldade é praticada com naturalidade, de forma banal. O Mestre nos lembra sabiamente que a insensibilidade ao próximo (falta de empatia) é uma condição “cine qua non” para que o furto e o roubo ocorram já que a pessoa que pratica estes atos dificilmente faria isto se ela se colocasse no lugar do outro.
Outro ensinamento que me impressionou foi que o roubo e furto trazem como consequência, a ocorrência nos Céus de que as forças do mal roubem – sequestrem – as almas que estão em processo de descida ao nosso mundo tornando-as menos empáticas e bondosas; ou seja, também explica mais uma vez a abundância de almas insensíveis nos dias de hoje.
Agradeço mais uma vez este ensinamento do Rabino Avraham para nosso crescimento espiritual e o entendimento sobre a situação em que se encontra o nosso mundo contemporâneo.
Muito obrigado Rabino Avraham pela bondade do Sr. em nós proporcionar os ensinamentos que temos aqui . Que Hashem abençoe o Sr. e família com tudo de bom e doce sempre.
Shalom Rabino e amigos da comunidade
Peço ao Sr Rabino, se possível e meritório, a publicação deste comentário.
Pelo que consigo compreender dentro dos estreitos limites de minha ignorância, Hashem perfaz sua criação constantemente, como nos ensina o Sr Rabino.
Isso me leva a ver a criação como um constante fluxo de Hashem, que permeia tudo, sem nenhum vácuo. E sua luz é enviada a cada qual de seus entes na exata medida que Hashem determina a sua existência.
Mas se Hashem é perfeição e sua obra é igualmente perfeita, por que não vemos a perfeição no mundo? Por que o mundo é cheio de angústias, distorções e sofrimentos? Por que o mal prospera e açoita toda a existência?
Quando me coloco esta indagação, a resposta que consigo vislumbrar é o furto e o roubo. Significa que a perfeição de Hashem é obliterada, o nome de Hashem não é materializado neste mundo porque nós desviamos os fluxos de Hashem para atender os nossos interesses, alimentados por nossa yetzer hará. São as sombras, as cascas que criamos a partir dos desvios das luzes de Hashem.
Todo ato, portanto, que implique num desvio da luz de Hashem, que altere o nome de D’us nesse mundo, é furto e roubo. Tudo aquilo que não é dado à santidade de Hashem é furto e roubo.
E as sombras obliteram a criação na medida em que obliteram nossas almas. E estas, como matrizes que canalizam as luzes de Hashem no mundo, vão produzir frutos igualmente corrompidos.
O resultado são gerações cada vez mais enegrecidas, cada vez mais dedicadas ao roubo e ao furto, cada vez mais duras e insensíveis em seus corações.
Acredito que atingimos os estágios de mais baixa luz no mundo, mas principalmente aqui no Brasil. A sombra do fascismo cresce assustadoramente. As almas de Ameleks são os frutos que produzimos. E basta ver a insensibilidade das práticas e dos discursos que são cultivados hoje. A indiferença com os desvalidos cresceu para se tornar a indiferença com a morte. Por onde se olha é só destruição e o espalhamento do ódio que borbulha em lábios insensíveis.
Brasil, nos lembra o Sr Rabino, é ferro, é a dureza mais dura, a realidade mais decaída. Mas também nos lembra que à queda segue-se a redenção, como aconteceu com o povo santo na saída do Egito, eis que já atingiam os 49 graus de impureza quando Hashem lhes mandou Moshe, o maior de todos os profetas, para que a retificação fosse efetivada.
Que Hashem tenha misericórdia e que sua mão direita possa nos alcançar em redenção nesta realidade tão decaída.
Shalom
Rubens
Shalom caro Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal:
Entendo que a Torá mesmo falando de coisas tão óbvias como não roubar ou furtar se investigada em níveis mais profundos/místicos traz revelações muito espantosas sobre as implicações das ações humanas que influenciam não só o grau físico, mas também os domínios espirituais como é explicado no shiur.
Os mais variados tipos de roubos como o engano/roubo da mente me fazem meditar no grande cuidado que devo ter com todas as minhas ações e gestos para nunca agir desonestamente perante outros, sem dúvida um assunto para eu crescer no temor e amor á D-us e escapar dessas transgressões que infelizmente e comumente tem afetado todas as gerações da humanidade. Que este shiur traga mais sensibilidade ao meu coração para que eu possa emular cada vez mais a grande benevolência do Criador. Shalom e tudo de bom caro Rabino Avraham.
Respeitosamente, Emerson
Shalom, Rabino Avraham
Foi de grande valor para o meu crescimento ouvir este shiur porque nunca me passara pela cabeça que estas ações de roubo e furto, mais do que produzir efeitos nocivos imediatos na sociedade e mesmo no plano psicológico e moral do indivíduo que os pratica, produzirá efeitos negativos futuros em sua trajetória espiritual, pois causarão a perda de atributos que tornarão sua existência futura muito mais difícil.
Isto me faz refletir que D´us organizou o mundo de tal forma que meu bem, minha felicidade, meu progresso, meu avanço para a união com ele estão precisamente direcionados por seus mandamentos. E nisso vejo o temor de D´us, pois minha arrogância e minha idolatria somente podem me levar no sentido inverso, atraindo para minha existência pesadas consequências.
Louvado seja D´us e que sua misericórdia eterna abra minha consciência para amar e respeitar os seus caminhos.
Shalom
Tudo de bom
Rubens
Shalom Rabino Avraham,
Com permissão do senhor gostaria de publicar algumas linhas com entendimentos sobre esta aula.
O senhor traz surpreendentes revelações, entendo que em cada ciclo de estudo de Torá, existe a real possibilidade de novos entendimentos. A realidade que estamos presenciando em nosso país: Furtos e Roubos. Entendo que neste momento de caos devemos nos organizar para melhor compreender a origem deste caos, desta forma se D-us quiser, combater em algum nível, sendo que somete a Força Divina poderá mudar a consciência das pessoas que formam esta onda de corrupção.
Busco compreender com as explicações do Mestre que todo canal espiritual possui duas dimensões, uma interior (oculta) e outra superior (revelada). Na interior é mantida a sensibilidade, sendo que a exterior expressa a sensibilidade. Entendo que o individuo sem sensibilidade para internalizar assuntos santos, tem o seu interior preenchido com desejo não sancionados, incluindo ofurtar, “…para que a pessoa furte de um indivíduo ela precisa se esquecer do sentimento da outra pessoa…”, e semelhante é o Roubar, algo feito abertamente, em níveis mais revelados.
“Estas almas percorrem vários estágios espirituais até chegarem neste nível da realidade”. A traves deste ensinamento o Mestre nos permite presenciar a cruel indiferença de nossos governantes, principalmente quando tentam desvirtuar as crianças em idade escolar, para que se tornem parte de seus planos nefastos. É preciso ter fé e esperar por Hashem, ter esperança que tempos melhores virão onde o Misericordioso canalizará Sua Justiça fazendo com que se envergonhem e se arrependam, retifiquem seus atos e trilhem um caminho de Retidão.
O Mestre ensina que não pagar um trabalhador no prazo combinado é também uma espécie de roubo, mesmo que temporário. É esclarecido profundamente a importância deste ordenamento aparentemente sutil. Através da experiência do Santo Mestre, Arizal. E a conclusão é que: os que seguem a risca esta Lei Divina, são contemplados com longevidade. E que o oposto também ocorre: “…porque pegar o salário de uma pessoa que necessita, é a mesma coisa (misticamente) que pegar a sua vida e a da sua família que precisam disso, e portanto quem faz isso encurta a sua própria vida, porque Hashem vai encurtar os seus dias e diminuir a sua vida aqui no mundo.”
Penso que o trabalho é de todos nós para trazer esta revelação do Juízo Divino, e que o início desta revelação acontece quando decidimos não participar de atos que favoreçam a forma com que muitos de nosso pais se comportam, aqui as massas são dominadas de maneira revelada, entendo que já é tempo de mudança. A Renong tem se empenhado para que algo real aconteça neste pais através da disseminação das sete Leis, se D-us quiser.
Obrigado Mestre por nos proporcionar Luz, Lucidez para perceber o quanto precisamos nos empenhar para assim identificar nossos inimigos.
Edson Bertoldo.
Shalom caro Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal,
Peço a licença para comentar o presente shiur com a ajuda dos Céus:
O Mestre Rabino Avraham fala também em algum outro shiur de sua obra que o roubo infelizmente é um pecado que haverá em todas as gerações. Sem dúvida, entendo que este shiur me ajuda a entender porque o mundo está se tornando cada vez mais difícil com a grande quantidade de almas que aqui chegam num grau rebaixado que as impedem de sentir empatia e misericórdia por outros, então não é de admirar infelizmente tantas notícias sobre roubos, furtos e corrupção.
O shiur me leva a pensar no assunto de responsabilidade espiritual e o cuidado que preciso ter ainda mais como trabalho em comércio todo o cuidado se torna necessário para não prejudicar qualquer cliente ou mesmo ferir seus sentimentos com palavras e ações não retificadas, que D-us não permita. Outra espécie de roubo, o roubo da mente também é algo que preciso evitar prestando atenção em tudo que falo e até nos meus gestos ou ações que dão a entender que vou fazer algo que na verdade não tenho a intenção de fazer, que D-us não permita, pois trata-se de uma transgressão muito comum hoje em dia.
Entendo que todos os desejos ligados a cobiça e ganância precisam ser subjugados, pois levam facilmente ao roubo. O Mestre também ensina que a tsedaká salva a pessoa não só da morte, mas do roubo (https://beitarizal.org.br/2014/03/30/a-tsedaka-salva-da-morte-e-do-roubo/), pois entendo que a tsedaká ajuda o homem a subjugar seus apetites materialistas reconhecendo que tudo pertence á D-us. E como nada acontece por acaso, na manhã de hoje ao ler um trecho da obra “Cuidado! Sua alma pode estar em perigo” encontrei escrito na pág. 60 o seguinte: “quaisquer transgressões das leis espirituais da Torá implicam diretamente em um roubo de energia vital/néfesh” e assim a pessoa acaba fortalecendo a sitra áchra com o uso equivocado de sua energia vital que deveria ser usada só para ações retas e elevadas. Que D-us me permita crescer no temor e amor á Ele para que eu use todas as minhas forças e talentos somente para ações retas. Agradeço á D-us pelos ensinos trazidos pelo Rabino Avraham, tudo de bom á todos!
Respeitosamente, Emerson
Shalom Rabino
Se a permissão do senhor me for dada, gostaria de registrar um pouco do que consegui compreender do estudo deste shiur.
Toda a criação flui incessantemente de D´us. Por sua benevolência, tudo recebe o seu influxo, na exata medida que o desejo do Eterno dispôs.
A nós cumpre colocar o nosso livre arbítrio a Seu serviço, porque neste serviço é que se encontra a razão de nossa existência. Deste modo, é nosso dever cuidar que, em nosso proceder, não alteremos em nada as medidas com que D´us provê a sua criação, porque será do nosso quinhão do fluxo divino que se cobrará o quanto foi por nós turvado.
Assim é que, em baixo, no plano revelado, aquele que subtrai do alheio tem sua própria sensibilidade reduzida, aumentando o seu distanciamento do outro, mais igualmente de D´us. E esse distanciamento nada mais é do que o diminuição das luzes de Hashem e a fortificação de nossas klipoth, de sorte que o fluxo do que do Alto desce e poderia ser recebido se ve, medida por medida, ceifado.
Quem acredita que rouba o alheio, em verdade rouba de sí mesmo.
Shalom
BH
Obrigado pela aula.
Shalom
Shalom Rabino Avraham,
Permita-me Mestre realizar um pequeno comentário sobre o presente shiur.
A aula de hoje traz a importância de não furtar e não roubar. Tratam-se de um mandamento relevante e vital para que se prolongue a vida da pessoa aqui na terra. Tal importância é relatada pela narrativa trazida pelo Mestre sobre como Arizal dava profunda atenção a pagar o seu funcionário em dia chegando até mesmo a atrasar a reza de Minchá para cumprir com a Mitzvót.
Isto porque tanto o ato de furtar como de roubar traze impactos negativos significativos no plano superior trazendo consequências nefastas para as almas que posteriormente venham a nascer neste plano físico. Tal dano ocorre durante o período de descida da alma e pelos “locais” que a alma precisa passar para chegar até aqui.
Recomendo a todos aqueles que queiram entender melhor sobre essa “descida” da alma o shiur “A verdade sobre a Astrologia” do Projeto Conexões e que se encontra disponível em vídeo no site. Também recomendo a leitura da parashat Kedoshim do livro “A Bondade para Avraham” do Mestre.
Obrigado Mestre pela oportunidade em comentar,
Tudo de bom,
Davi Niemann Ottoni
Excelente.
Agradeço Mestre! Obrigado por nos abençoar com seus ensinamentos.
Shalom Rabino Avraham e amigos que estudam Torah. Peço permissão para publicar um humilde comentário sobre esta aula.
Me espanta os ensinamentos que aprendi com o Rabino neste estudo, pois o furto e o roubo que por si só são transgressões graves, produzem também efeitos nos Céus que voltam para o mundo em que estamos. Estas transgressões causam manchas na Sefirá de Tiferet que está intimamente ligada à questão da empatia ao próximo, sentimento muito nobre que desperta compreensão e maior bondade em nossos relacionamentos diários. O Mestre nos ensina que esta mancha causa a redução da sensibilidade na pessoa onde a indiferença, a irreverência e a consequente ausência de misericórdia abundam neste mundo secular. Isso explica a causa do espanto que muitos têm e se questionam do porquê existem tantas pessoas insensíveis e porque tanta maldade é praticada com naturalidade, de forma banal. O Mestre nos lembra sabiamente que a insensibilidade ao próximo (falta de empatia) é uma condição “cine qua non” para que o furto e o roubo ocorram já que a pessoa que pratica estes atos dificilmente faria isto se ela se colocasse no lugar do outro.
Outro ensinamento que me impressionou foi que o roubo e furto trazem como consequência, a ocorrência nos Céus de que as forças do mal roubem – sequestrem – as almas que estão em processo de descida ao nosso mundo tornando-as menos empáticas e bondosas; ou seja, também explica mais uma vez a abundância de almas insensíveis nos dias de hoje.
Agradeço mais uma vez este ensinamento do Rabino Avraham para nosso crescimento espiritual e o entendimento sobre a situação em que se encontra o nosso mundo contemporâneo.
Shalom e tudo de bom.
Respeitosamente,
Robson Cleber Garcia da Silva
Excelente.
Muito obrigado Rabino Avraham pela bondade do Sr. em nós proporcionar os ensinamentos que temos aqui . Que Hashem abençoe o Sr. e família com tudo de bom e doce sempre.
Shalom Rabino e amigos da comunidade
Peço ao Sr Rabino, se possível e meritório, a publicação deste comentário.
Pelo que consigo compreender dentro dos estreitos limites de minha ignorância, Hashem perfaz sua criação constantemente, como nos ensina o Sr Rabino.
Isso me leva a ver a criação como um constante fluxo de Hashem, que permeia tudo, sem nenhum vácuo. E sua luz é enviada a cada qual de seus entes na exata medida que Hashem determina a sua existência.
Mas se Hashem é perfeição e sua obra é igualmente perfeita, por que não vemos a perfeição no mundo? Por que o mundo é cheio de angústias, distorções e sofrimentos? Por que o mal prospera e açoita toda a existência?
Quando me coloco esta indagação, a resposta que consigo vislumbrar é o furto e o roubo. Significa que a perfeição de Hashem é obliterada, o nome de Hashem não é materializado neste mundo porque nós desviamos os fluxos de Hashem para atender os nossos interesses, alimentados por nossa yetzer hará. São as sombras, as cascas que criamos a partir dos desvios das luzes de Hashem.
Todo ato, portanto, que implique num desvio da luz de Hashem, que altere o nome de D’us nesse mundo, é furto e roubo. Tudo aquilo que não é dado à santidade de Hashem é furto e roubo.
E as sombras obliteram a criação na medida em que obliteram nossas almas. E estas, como matrizes que canalizam as luzes de Hashem no mundo, vão produzir frutos igualmente corrompidos.
O resultado são gerações cada vez mais enegrecidas, cada vez mais dedicadas ao roubo e ao furto, cada vez mais duras e insensíveis em seus corações.
Acredito que atingimos os estágios de mais baixa luz no mundo, mas principalmente aqui no Brasil. A sombra do fascismo cresce assustadoramente. As almas de Ameleks são os frutos que produzimos. E basta ver a insensibilidade das práticas e dos discursos que são cultivados hoje. A indiferença com os desvalidos cresceu para se tornar a indiferença com a morte. Por onde se olha é só destruição e o espalhamento do ódio que borbulha em lábios insensíveis.
Brasil, nos lembra o Sr Rabino, é ferro, é a dureza mais dura, a realidade mais decaída. Mas também nos lembra que à queda segue-se a redenção, como aconteceu com o povo santo na saída do Egito, eis que já atingiam os 49 graus de impureza quando Hashem lhes mandou Moshe, o maior de todos os profetas, para que a retificação fosse efetivada.
Que Hashem tenha misericórdia e que sua mão direita possa nos alcançar em redenção nesta realidade tão decaída.
Shalom
Rubens
Excelente.
Baruch Hashem