É comum que as pessoas tenham “decepções” pessoais com vários conhecidos, especialmente no mês de Elul que antecede Rosh HaShaná. Esas decepções fazem parte dos limites dos homens e suas interações igualmente limitadas. Contudo, mesmo esta interpretação de eventos e sentimentos assim está equivocada. Veja, o mês de Elul é um mês de amor. O Talmud (Rosh HaShaná 17a, Ráshi in loco) ensina que uma das maneiras de melhorarmos nossas chances para um bom julgamento em Rosh HaShaná é se tornando um Ma’avír Ól Midossóv. Ou seja, a pessoa que tem a capacidade de ceder e não ser tão estrito com pessoas que não se comportaram ou fizeram as coisas do “seu” jeito particular. Deste modo, o Beit Din Shel Ma’ala (“Tribunal Celestial”) também não aplicará escrutínio sobre as suas averót/transgressões. Vemos então que todo este excedente de aparentes dores causadas por pessoas é a pura bondade de Hashem nos dando grandes chances antes do Yom HaDín (“Dia do Juízo”/Rosh HaShaná) para que adocemos nossos próprios julgamentos, perdoando estes erros comportamentais das pessoas que nos feriram. Tudo é midah kenégued midah/”medida por medida”.
K’siva v’Chasima Tova (“Que você seja inscrito para um bom ano”).
Amém.
Shaná tová umetukah, chaverim!
Amém. Tudo de bom e doce..