Permita-me rabino Avraham expressar como entendo a parte contemporânea que o Sr,. traz nesta parashá.
B’H, tudo na Torá é surpreendente e causa temor santo, por isso ao compreender que “Kôrach foi e é o espírito da rebeldia, da contrariedade a Lei de D-us”, sou tomado por pensamentos de que Kôrach nesta época atuava de forma revelada para toda congregação de Israel que se encontrava no deserto. Isso é ainda mais grave a meu ver, pois as pessoas passavam em algum aspecto por momentos de incertezas quanto aos seus destinos etc., e ao presenciarem esta disputa onde Kôrach se separou da congregação, e separou pessoas também as levando com ele, isso certamente causou grande aflição a todos principalmente a Moshê que sabia de forma revelada o perigo eminente causado pelo rebaixamento espiritual que Kôrach estava se submetendo ao não aceitar ser apaziguado.
Então o Mestre traz toda esta passagem da Torá para nossos dias onde consigo compreender que a rebeldia de Kôrach ainda atua a cada instante neste tempo, onde podemos ver pessoas que afrontam D-us com seus orgulhos e arrogância enraizadas, que não aceitam uma palavra ao menos que seja contraria aos seus atos nefastos. Pessoas cujo as mentes todo tempo maquinam o mal buscando como iram agora afrontar mais uma vez os princípios éticos e Leis que regem a humanidade, seus pensamentos parecem ser intrínseco nesta raiz de alma rebaixada que Kôrach representa ainda nestes dias.
Vejo que nossas lutas contra estes espíritos devem ser travadas primeiro no campo espiritual, estando a pessoa preparada sob tudo pela; (consciência do Criador, amor por Suas obras e temor ao pecado oriundos do estudo de Torá), munidos com estas ferramentas poderemos passar despercebidos diante do mal, “andando discretamente com Hashem” ou se necessário nos defendermos de maneira sabia “tratando o mal como ele de fato é, mal”, e que portanto esta ao nosso oposto e deve, se necessário for, ser combatido com contundência através não do confronto direto, mas sim do adoçamento do mal neste plano para que não perdure.
Aqui com os ensinamentos do mestre Avraham, aprendo que “combater um bom combate”, é essencial, primordial e questão de sobrevivência, isso inclui não dar chances de aproximação do mal. A afastar-se do mal é aproximar-se do Bem, do lado Iluminado e Santo. Que D-us permita.
Fato, aula judaica, de Judeu para Judeu… Porém… com atenção, dedicação e humildade, nós não-Judeus conseguimos captar as fagulhas da Luz que “escapam” entre uma e outra palavra do Mestre! Graças à D’us!
Shalom caro Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal,
Peço a licença do Rabino Avraham e dos amigos para expor um breve entendimento sobre o presente shiur:
Graças á D-us as lições da Torá são sempre atuais, e entendo que este episódio de Kôrach mostra o grande perigo da pessoa não estar feliz com seu lote e desejar uma posição que a ela não é cabível, se rebelando contra as hierarquias e leis estabelecidas pelo Criador. Entendo que a pessoa humilde aceita os desígnios de D-us sempre, se sente feliz com o que possui e foge das honrarias que inflam o ego, trabalhando discretamente apenas para honrar o Nome de D-us, que Ele permita.
Também aprendo neste shiur a grande importância de buscar o equilíbrio em meus atributos de caráter que é o sublime assunto de tiféret/beleza, pois através desse equilíbrio entendo que todos os meus relacionamentos se tornarão mais maduros, penso que isso é uma disciplina santa, pois trata-se de uma luta árdua para harmonizar atributos opostos para que ambos trabalhem de modo cooperativo, promovendo um crescimento espiritual saudável, que D-us permita. Shalom á todos.
Shalom, Rabino
Apelo a sua generosidade para que possa registrar este pequeno comentário.
Ao ouvir esta aula, não posso deixar de me envergonhar, porque ao olhar para minha vida vejo o quanto minhas ações são pautadas para a preservação e afirmação do meu Ego. E como o senhor nos explica, o que não é feito pela causa do céu não persistirá.
Então descubro que tenho pautado minha vida por nada e, em consequência, ao nada cheguei.
Peço a D´us que me permita colocar o meu Ego ao serviço d´Ele somente..
Baruch Hashem!
Shalom
Shalom Rabino Avraham. Peço permissão para permissão para expressar um breve comentário sobre esta aula.
Refletindo sobre esta aula, compreendi que o equilíbrio é muito necessário para se tomar decisões em qualquer situação da vida. Sempre precisamos ter os atributos inter inclusos de Guevurá e Chessed, para que haja harmonia (Tiferet). Assim, a bondade não se escoará demasiadamente nem a severidade chegará a tornar-nos muito duros. Além disso, sempre é importante respeitar as Leis de D-us, pois toda Lei de Hashem bem como seus desígnios sempre é para o bem de todos. Portanto devemos temer a D-us e seguir humildemente a Sua vontade.
Importante também é que o caminho da reconciliação sempre parece ser a melhor escolha quando há uma contenda, ou impasse entre as pessoas, entre grupos, e até entre nações, pois as conseqüências sempre são ruins quando isso não ocorre.
Agradeço mais uma vez ao Rabino Avraham, por mais um excelente estudo para por em prática em nossa caminhada de retificação e peço perdão por algum equívoco aqui expresso.
Gostaria de fazer um breve comentário acerca da Parashá Kôrach, dentro da minha limitada compreensão.
O Rabino começa descrevendo a personalidade de Kôrach, líder dos Levitas, cujo espírito de rebeldia, iniciou uma discordância em relação a Aharon, o Cohen Gadol da época, devido ao seu sentimento de auto-engrandecimento, Ego inflado, contrariando a vontade Divina. Um tema tratado na Torá, uma situação ocorrida há muito tempo atrás , perfeitamente cabível na nossa atualidade.
Ao analisar toda as consequências surgidas do ato de Kôrach, nos entendemos como devemos ser de preferência, moderado no nossos atos, rebeldia é uma palavra que não pode fazer parte de pessoas que desejam contribuir para o engrandecimento de qualquer grupo ou comunidade. Eu vejo exemplos de atitude de alguns colegas médicos que realizam perícia médica, assumindo uma posição muito severa em que ninguém consegue se aposentar, mesmo sendo óbvio a patologia grave do paciente. Nos três anos anteriores fui nomeado pela prefeitura de uma cidade, cujo juíz solicitou à prefeitura através de mim, para eu fazer uma análise e perícia de pessoas que em última instância se consideravam injustiçadas na perícia comum. A maioria não estavam sendo “injustiçados”, havia era um espírito de ficar por conta do governo federal, igual ficam muitos dos nossos políticos e alguns casos realmente dignos de aposentadoria.
O Rabino ensinou muito como devemos saber dosar esse “tempero”, equilíbrio, entre severidade e benevolência.
Devido ao sua absoluta falta de respeito com as Leis Divinas da Torá, devido a degeneração da severidade com que tratou o episódio, foi punido e tragado pelo um terremoto às profundezas do inferno que ele mesmo provocou com sua Ira.
A moral da história aqui demonstra como devemos ter um espírito de união, de amar as pessoas, ahavat a Israel, amor a Israel, de amor ao próximo, cuidar dos outros, para que possamos, se D-us quiser, contribuir para vinda do Mashiach, que seja muito breve em nossos dias. Amém.
Tudo de bom,
Francisco Sousa
Com a permissão do senhor, gostaria de expor algumas palavras sobre esta aula.
Aprendo com as obras de Torá que o senhor traz para este plano, que tudo nesta vida devo impor limites santos, estes limites servem para que nada seja degenerado, pois o não direcionar cercas em minhas ações elas poderão ser esvaídas, que D’us nunca permita, e assim a possibilidade de alimentar o outro lado é eminente.
Compreendo que todas as ações aqui neste plano necessariamente devem ser pela busca da verdade, pela causa dos céus, nada de alimentar o ego com racionalidade que envolve conceitos políticos, filosóficos ou até mesmo para os mais ousados, entendimento psicológicos das coisas, mas não incluem D’us na equação, como o senhor ensina. Korach queria ser igual a Moshê, ele não respeitou posições hierárquicas e decidiu que tomaria uma posição sem permissão do Criador e isso fomentou separação do Bnei Israel, algo que o levou ao fim que Hashem decidiu.
“o mundo foi temperado com a benevolência” Graças a D’us, pois somente assim sobrevivemos.
Obrigado rabino por estes entendimentos tão profundos para nossa realidade.
Shalom Rabino e amigos da cominidade.
Peço ao senhor Rabino a publicação deste comentário.
No que me é dado perceber, Kôrach representa a quebra do equilíbrio pelo excesso de rigor. Korach quer subir, ascender, mas não espera receber do alto a sua ascenção. Pretende buscá-la unicamente pela sua vontade.
Não sei se minha visão é correta, mas sem rigor não é possível elevação, porque ele é que edifica, dá forma, aprimora o vaso. Mas o rigor precisa ser implementado na medida do que se recebe do alto, da sabedoria recebida em benevolência do alto. E nisto está a tônica do equilíbrio: seguir no rigor na medida do que recebido.
A essencia, se consigo ver de forma apropriada aqui, é a ascensão em equilíbrio. Se não há rigor, não há subida, mas se o rigor é exagerado, então a benevolência se extingue. A força é exercida pelo puro regozijo da força, portanto, do ego. É o rigor que não busca receber da benevolência, mas quer sua ascensão exclusiva.
Isto me traz a lembrança o que o Sr. Rabino ensina sobre Davi, que em seu pastoreio tinha o cuidado de oferecer pastagem a seu rebanho segundo a medida de cada um, de sorte que os mais jovens comiam primeiro as pontas da ramagem, porque eram mais macias e não exigiria deles além do que podiam para consumi-las. A seguir, seguiam os adultos e por fim os mais velhos, cada qual comendo segundo a textura do que podiam consumir.
Assim, penso, que a caminhada deve ser pautada. Com equilíbrio, onde o rigor é dosado segundo o entendimento que do alto se faz recebido. E se não deturpo o que ouvi, essa é a causa feita pelos céus, pelo alimento que Hashem concede em sua benevolência.
O alimento é a compreensão de Tora que Hashem concede segundo os méritos do trabalho realizado e, somente devidamente amparado por este alimento dos céus e que o rigor pode ser erguido.
Se o rigor se eleva para além do que Hashem revela, então é como se se pretendesse tomar o céu de assalto, apenas pela força de sua própria vontade, sem depender do que Hashem dá. E esse é o rigor sem benevolência, que se elevou ao ponto de sufocar a sua contraparte e, portanto, degringola para o mal e abre o abismo do guerrinon, a queda que se segue ao desequilíbrio gerado.
Cada um tem o seu passo. Cada um a sua medida. Hashem dá segundo o mérito de cada qual e nos cabe seguir nesse equilíbrio. Se volto as costas a Hashem e forço a ascenção como o bruto quer firmar suas conquistas, então estanco a benevolência e sou presa do desiquilíbrio.
Shalom
Rubens
Shalom a todos,
Permita-me rabino Avraham expressar como entendo a parte contemporânea que o Sr,. traz nesta parashá.
B’H, tudo na Torá é surpreendente e causa temor santo, por isso ao compreender que “Kôrach foi e é o espírito da rebeldia, da contrariedade a Lei de D-us”, sou tomado por pensamentos de que Kôrach nesta época atuava de forma revelada para toda congregação de Israel que se encontrava no deserto. Isso é ainda mais grave a meu ver, pois as pessoas passavam em algum aspecto por momentos de incertezas quanto aos seus destinos etc., e ao presenciarem esta disputa onde Kôrach se separou da congregação, e separou pessoas também as levando com ele, isso certamente causou grande aflição a todos principalmente a Moshê que sabia de forma revelada o perigo eminente causado pelo rebaixamento espiritual que Kôrach estava se submetendo ao não aceitar ser apaziguado.
Então o Mestre traz toda esta passagem da Torá para nossos dias onde consigo compreender que a rebeldia de Kôrach ainda atua a cada instante neste tempo, onde podemos ver pessoas que afrontam D-us com seus orgulhos e arrogância enraizadas, que não aceitam uma palavra ao menos que seja contraria aos seus atos nefastos. Pessoas cujo as mentes todo tempo maquinam o mal buscando como iram agora afrontar mais uma vez os princípios éticos e Leis que regem a humanidade, seus pensamentos parecem ser intrínseco nesta raiz de alma rebaixada que Kôrach representa ainda nestes dias.
Vejo que nossas lutas contra estes espíritos devem ser travadas primeiro no campo espiritual, estando a pessoa preparada sob tudo pela; (consciência do Criador, amor por Suas obras e temor ao pecado oriundos do estudo de Torá), munidos com estas ferramentas poderemos passar despercebidos diante do mal, “andando discretamente com Hashem” ou se necessário nos defendermos de maneira sabia “tratando o mal como ele de fato é, mal”, e que portanto esta ao nosso oposto e deve, se necessário for, ser combatido com contundência através não do confronto direto, mas sim do adoçamento do mal neste plano para que não perdure.
Aqui com os ensinamentos do mestre Avraham, aprendo que “combater um bom combate”, é essencial, primordial e questão de sobrevivência, isso inclui não dar chances de aproximação do mal. A afastar-se do mal é aproximar-se do Bem, do lado Iluminado e Santo. Que D-us permita.
Obrigado por tudo!
Edson Bertoldo
Fato, aula judaica, de Judeu para Judeu… Porém… com atenção, dedicação e humildade, nós não-Judeus conseguimos captar as fagulhas da Luz que “escapam” entre uma e outra palavra do Mestre! Graças à D’us!
Shalom caro Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal,
Peço a licença do Rabino Avraham e dos amigos para expor um breve entendimento sobre o presente shiur:
Graças á D-us as lições da Torá são sempre atuais, e entendo que este episódio de Kôrach mostra o grande perigo da pessoa não estar feliz com seu lote e desejar uma posição que a ela não é cabível, se rebelando contra as hierarquias e leis estabelecidas pelo Criador. Entendo que a pessoa humilde aceita os desígnios de D-us sempre, se sente feliz com o que possui e foge das honrarias que inflam o ego, trabalhando discretamente apenas para honrar o Nome de D-us, que Ele permita.
Também aprendo neste shiur a grande importância de buscar o equilíbrio em meus atributos de caráter que é o sublime assunto de tiféret/beleza, pois através desse equilíbrio entendo que todos os meus relacionamentos se tornarão mais maduros, penso que isso é uma disciplina santa, pois trata-se de uma luta árdua para harmonizar atributos opostos para que ambos trabalhem de modo cooperativo, promovendo um crescimento espiritual saudável, que D-us permita. Shalom á todos.
Respeitosamente, Emerson
Shalom, Rabino
Apelo a sua generosidade para que possa registrar este pequeno comentário.
Ao ouvir esta aula, não posso deixar de me envergonhar, porque ao olhar para minha vida vejo o quanto minhas ações são pautadas para a preservação e afirmação do meu Ego. E como o senhor nos explica, o que não é feito pela causa do céu não persistirá.
Então descubro que tenho pautado minha vida por nada e, em consequência, ao nada cheguei.
Peço a D´us que me permita colocar o meu Ego ao serviço d´Ele somente..
Baruch Hashem!
Shalom
Shalom Rabino Avraham. Peço permissão para permissão para expressar um breve comentário sobre esta aula.
Refletindo sobre esta aula, compreendi que o equilíbrio é muito necessário para se tomar decisões em qualquer situação da vida. Sempre precisamos ter os atributos inter inclusos de Guevurá e Chessed, para que haja harmonia (Tiferet). Assim, a bondade não se escoará demasiadamente nem a severidade chegará a tornar-nos muito duros. Além disso, sempre é importante respeitar as Leis de D-us, pois toda Lei de Hashem bem como seus desígnios sempre é para o bem de todos. Portanto devemos temer a D-us e seguir humildemente a Sua vontade.
Importante também é que o caminho da reconciliação sempre parece ser a melhor escolha quando há uma contenda, ou impasse entre as pessoas, entre grupos, e até entre nações, pois as conseqüências sempre são ruins quando isso não ocorre.
Agradeço mais uma vez ao Rabino Avraham, por mais um excelente estudo para por em prática em nossa caminhada de retificação e peço perdão por algum equívoco aqui expresso.
Tudo de bom,
Robson Cleber
Shalom Rabino Avraham e amigos,
Gostaria de fazer um breve comentário acerca da Parashá Kôrach, dentro da minha limitada compreensão.
O Rabino começa descrevendo a personalidade de Kôrach, líder dos Levitas, cujo espírito de rebeldia, iniciou uma discordância em relação a Aharon, o Cohen Gadol da época, devido ao seu sentimento de auto-engrandecimento, Ego inflado, contrariando a vontade Divina. Um tema tratado na Torá, uma situação ocorrida há muito tempo atrás , perfeitamente cabível na nossa atualidade.
Ao analisar toda as consequências surgidas do ato de Kôrach, nos entendemos como devemos ser de preferência, moderado no nossos atos, rebeldia é uma palavra que não pode fazer parte de pessoas que desejam contribuir para o engrandecimento de qualquer grupo ou comunidade. Eu vejo exemplos de atitude de alguns colegas médicos que realizam perícia médica, assumindo uma posição muito severa em que ninguém consegue se aposentar, mesmo sendo óbvio a patologia grave do paciente. Nos três anos anteriores fui nomeado pela prefeitura de uma cidade, cujo juíz solicitou à prefeitura através de mim, para eu fazer uma análise e perícia de pessoas que em última instância se consideravam injustiçadas na perícia comum. A maioria não estavam sendo “injustiçados”, havia era um espírito de ficar por conta do governo federal, igual ficam muitos dos nossos políticos e alguns casos realmente dignos de aposentadoria.
O Rabino ensinou muito como devemos saber dosar esse “tempero”, equilíbrio, entre severidade e benevolência.
Devido ao sua absoluta falta de respeito com as Leis Divinas da Torá, devido a degeneração da severidade com que tratou o episódio, foi punido e tragado pelo um terremoto às profundezas do inferno que ele mesmo provocou com sua Ira.
A moral da história aqui demonstra como devemos ter um espírito de união, de amar as pessoas, ahavat a Israel, amor a Israel, de amor ao próximo, cuidar dos outros, para que possamos, se D-us quiser, contribuir para vinda do Mashiach, que seja muito breve em nossos dias. Amém.
Tudo de bom,
Francisco Sousa
Shalom rabino Avraham,
Com a permissão do senhor, gostaria de expor algumas palavras sobre esta aula.
Aprendo com as obras de Torá que o senhor traz para este plano, que tudo nesta vida devo impor limites santos, estes limites servem para que nada seja degenerado, pois o não direcionar cercas em minhas ações elas poderão ser esvaídas, que D’us nunca permita, e assim a possibilidade de alimentar o outro lado é eminente.
Compreendo que todas as ações aqui neste plano necessariamente devem ser pela busca da verdade, pela causa dos céus, nada de alimentar o ego com racionalidade que envolve conceitos políticos, filosóficos ou até mesmo para os mais ousados, entendimento psicológicos das coisas, mas não incluem D’us na equação, como o senhor ensina. Korach queria ser igual a Moshê, ele não respeitou posições hierárquicas e decidiu que tomaria uma posição sem permissão do Criador e isso fomentou separação do Bnei Israel, algo que o levou ao fim que Hashem decidiu.
“o mundo foi temperado com a benevolência” Graças a D’us, pois somente assim sobrevivemos.
Obrigado rabino por estes entendimentos tão profundos para nossa realidade.
Edson Bertoldo
Shalom Rabino e amigos da cominidade.
Peço ao senhor Rabino a publicação deste comentário.
No que me é dado perceber, Kôrach representa a quebra do equilíbrio pelo excesso de rigor. Korach quer subir, ascender, mas não espera receber do alto a sua ascenção. Pretende buscá-la unicamente pela sua vontade.
Não sei se minha visão é correta, mas sem rigor não é possível elevação, porque ele é que edifica, dá forma, aprimora o vaso. Mas o rigor precisa ser implementado na medida do que se recebe do alto, da sabedoria recebida em benevolência do alto. E nisto está a tônica do equilíbrio: seguir no rigor na medida do que recebido.
A essencia, se consigo ver de forma apropriada aqui, é a ascensão em equilíbrio. Se não há rigor, não há subida, mas se o rigor é exagerado, então a benevolência se extingue. A força é exercida pelo puro regozijo da força, portanto, do ego. É o rigor que não busca receber da benevolência, mas quer sua ascensão exclusiva.
Isto me traz a lembrança o que o Sr. Rabino ensina sobre Davi, que em seu pastoreio tinha o cuidado de oferecer pastagem a seu rebanho segundo a medida de cada um, de sorte que os mais jovens comiam primeiro as pontas da ramagem, porque eram mais macias e não exigiria deles além do que podiam para consumi-las. A seguir, seguiam os adultos e por fim os mais velhos, cada qual comendo segundo a textura do que podiam consumir.
Assim, penso, que a caminhada deve ser pautada. Com equilíbrio, onde o rigor é dosado segundo o entendimento que do alto se faz recebido. E se não deturpo o que ouvi, essa é a causa feita pelos céus, pelo alimento que Hashem concede em sua benevolência.
O alimento é a compreensão de Tora que Hashem concede segundo os méritos do trabalho realizado e, somente devidamente amparado por este alimento dos céus e que o rigor pode ser erguido.
Se o rigor se eleva para além do que Hashem revela, então é como se se pretendesse tomar o céu de assalto, apenas pela força de sua própria vontade, sem depender do que Hashem dá. E esse é o rigor sem benevolência, que se elevou ao ponto de sufocar a sua contraparte e, portanto, degringola para o mal e abre o abismo do guerrinon, a queda que se segue ao desequilíbrio gerado.
Cada um tem o seu passo. Cada um a sua medida. Hashem dá segundo o mérito de cada qual e nos cabe seguir nesse equilíbrio. Se volto as costas a Hashem e forço a ascenção como o bruto quer firmar suas conquistas, então estanco a benevolência e sou presa do desiquilíbrio.
Shalom
Rubens