Em uma das aulas mais intensas e iluminadas do curso Or Hozer, o Rabino Avraham Chachamovits revela insights preciosos sobre o Avodát Hashém (“trabalho espiritual”) necessário para lidarmos com os aspectos ocultos e menos iluminados de nosso subconsciente. Através de uma jornada profunda, várias dinâmicas são apresentadas para o iluminar tão necessário para a saúde mental e espiritual da pessoa. Isto inclui o ganho de suas percepções sobre a natureza da transgressão das leis da Torá, ou seja, sobre o que é de fato que tanto atrai as pessoas ao pecar. Desvendo estes assuntos paulatinamente, o Rabino Avraham foca no crescer do indivíduo de modo prático para que ela não somente ganha mais mérito espiritual através do seu enrrobustecimento na Torá, mas se torne cada vez mais e de modo ativo um parceiro na revelação de luz neste mundo, e assim, no apressar da vinda do único e verdadeiro Mashiach que tanto nós precisamos, amém.
Shalom Rabino
Venho aqui, mais uma vez, pedir a permissão do sr. para registrar esse mínimo comentário sobre o estudo efetivado sobre este shiur da série Or Hozer.
O mestre nos fala da necessidade de se afastar do mal e fazer o bem com um processo de desenvolvimento psíquico espiritual, revelando-nos três dimensões deste afastar-se do mal para fazer o bem: num primeira dimensão, você se afasta do mal para poder fazer o bem, ou seja, não permitir que o mal me impeça de fazer o bem; numa segunda dimensão, a expressão de se afastar do mal e fazer o bem toda a dimensão de minimizar o mal que sempre haverá nos meus atos, até mesmo nos atos de fazer o bem, pois sempre há, por exemplo, um orgulho na prática do ato, como a dizer: “Puxa, como sou bom!”; por fim, numa terceira dimensão, afastar-se do mal e fazer o bem é fazer o bem do próprio mal, retirar do interior do mal a sua fagulha divina.
Explica-nos o Rabino, então, que nós sucumbimos ao mal porque o mal é uma ilusão, ou seja, nós fazemos o mal porque acreditamos, no fundo, que há ali um bem. Então, fazemos o mal esperando, em verdade, fazer o bem. Só conseguimos perceber isso depois que caímos. Aí então podemos nos arrepender e transformar nossas transgressões em bem, se o arrependimento for verdadeiro. O mestre nos alerta, aqui, que D´us nos testará, no momento certo, para constatar a efetividade deste arrependimento.
Por fim, o mestre nos fala de que transformar o mal em bem, em termos de nosso dinamismo psicológico, é extrair de nosso inconsciente as forças de nossas klipoth. E aqui, se é que entendi corretamente, os métodos da Cabalá, da psicologia cabalísticas são ferramentas úteis.
É um shiur muito profundo e intenso, que nos revela dimensões muito sublimes da nossa dinâmica de enganos e falácias, nossos grilhões que nos mantém acorrentados ao mal e da necessidade de esforçarmos constantemente, pelo estudo da Torá, pela persistência reiterada diariamente e com o apelo na misericórdia divina.
Shlaom,
Bom dia rabino Avraham,
Compreendo através das palavras do Sr., nesta aula, que na época em que o Bal Shem Tov, difundiu o movimento chassídico no mundo, identificar, separar e tirar o bem do mal era uma questão de Mussar (ética/moral), pois ninguém pode acender em sua teshuvá se não conseguir dignamente avançar os níveis necessários e assim tornar o propósito Divino parte de seus pensamentos fala e ações sem a separação e ocultação da arrogância e do ego.
O Mestre traz a fundamental importância de buscarmos o adoçamento de nossos pensamentos ainda quando eles não ultrapassaram as fronteiras do subconsciente para a realidade, assim sendo todos os possíveis atos onde o egocentrismo teria chance de ser inflado, como ao receber uma honraria, por exemplo, deve-se buscar a anulação dos atributos de caráter negativos que podem degenerar todo o trabalho realizado em busca de retificação. Logo o mestre explica que está intrínseco no homem o bem e mal, então mesmo em uma boa ação pode conter resquícios de vaidade, egocentrismo etc, e nos apresenta uma exercício meditativo para que possamos identificar através de palavras espontâneas e assim descobrir um pouco mais de nosso interior.
Grandioso é o sentimento de gratidão que carrego por tudo que nos proporciona amado rabino Avraham. Que D-us abençoe sempre com tudo de bom e doce.
Edson Bertoldo
Shalom estimado Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal,
Peço a licença do Rabino Avraham e dos amigos para comentar brevemente sobre esta aula da série Ór Hozer:
Entendo pelo shiur que preciso aprender a ignorar o mal que tenta interferir na minha atuação e tentativa de fazer o bem de acordo com o ensino do Baal Shem Tov. Sei que até mesmo quando tento me ocupar em fazer o bem como rezar e estudar Torá ou praticar atos bondosos, traços e emoções negativos tais como o orgulho, preocupações materiais, etc.; podem surgir para me desanimar e tirar o meu foco em fazer o bem da melhor forma possível, assim preciso fazer o bem para me afastar do mal mesmo que esses traços negativos insistam em me acompanhar.
Desta forma entendo que não posso me focar excessivamente na tentativa de eliminar o meu mal para só depois começar a fazer o bem, mas sim me focar bastante em fazer o bem e com o tempo ganhar forças para eliminar traços negativos que me atrapalham, que D-us permita. Shalom e tudo de bom!
Respeitosamente, Emerson
Shalom Rabino Avraham. Peço permissão para expor um breve comentário sobre esta aula.
Aqui é ensinado algo muito importante que inclusive é dito num verso do Salmo 34: “Se afaste do mal e faça o bem”. Um texto simples e direto porém muito profundo em revelações místicas como é trazido pelo Rabino Avraham.
Um dos aprendizados que humildemente consegui nessa aula é que, para vencer a ansiedade precisamos estudar Torá com um Mestre verdadeiro que irá nos ajudar a expandir nossa consciência espiritual. O Rabino nos traz que, a escuridão é um mundo de ilusão que usa a racionalização para convencer que a transgressão é no fundo “boa” para o homem.
O Rabino ensina ainda, que toda transgressão vem acompanhada de um prazer, que acaba por satisfazer os apetites e desejos da alma animal, daí este ser um problema insolúvel pela racionalidade.
Portanto, abandonar os comportamentos antigos e degenerados se faz necessário. A libertação da ansiedade e dos problemas que são tratados nas lições aprendidas nesta série e em particular nesta aula, onde meditamos sobre se afastar do mal para fazer o bem, somente poderá ocorrer com o expandir da consciência espiritual através do estudo sério e diligente da Torá, que graças a D-us temos aqui com o Rabino Avraham.
Somente assim poderemos combater nosso ego e o racionalismo oriundo da ilusão do lado negativo, que nos confundem no processo de distinguir o Bem do Mal que estão misturados nesse mundo.
Temos que nos retificar, pois esse é o caminho que a Alma tem que trilhar para chegar a Hashem.
Este é meu humilde entendimento dessa maravilhosa aula.
Tudo de bom.
Robson Cleber Garcia da Silva
Peço licença ao Rabino Avraham e a toda comunidade para aqui expressar e minimamente tentar contribuir com meu comentário de mais uma surpreendente aula ministrada pelo Mestre e que D-us me ajude que eu possa, em humildade e temor a ele aqui conseguir me expressar.
Um Shiur profundo e maravilhoso em mais uma impactante aula do nosso Mestre. Nesta aula dentre tantos assuntos o tema abordado nos fala da necessidade de identificar, separar e de nos afastarmos de todo o mal e fazer o bem, da necessidade de fazermos o Avodát Hashém, o trabalho espiritual pois somente através dele é que conseguiremos lidarmos com os aspectos ocultos e menos iluminados, enfim extrairmos do nosso subconsciente as forças negativas da yetzer hará ou klipót que tanto atrapalham.
Várias são as frentes necessárias para o iluminar tão necessário para nossa saúde mental e espiritual assim nos explica o Rabino, Isto inclui o ganho de nossas percepções sobre a natureza da transgressão das leis da Torá, ou seja, sobre o que é de fato que tanto atrai as pessoas a pecar? Entendermos a isso pode haver o adoçamento dos nossos pensamentos ainda quando não ultrapassaram de meros pensamentos para o fenômeno da nossa realidade.
Fico maravilhado quando o mestre impele ao individuo para o seu contínuo crescimento espiritual, para que este haja de modo mais ativo e proativo para o trabalho a serviço de D-us, da comunidade e assim apressar da vinda do único e verdadeiro Mashiach, e que seja muito em breve..
Amém.
Respeitosamente
Fabricio
Shalom Rabino Avraham,
O Rabino Avraham fala sobre a atitude fundamental da Torá em relação ao bem e o mal e como isso presente no salmo 34, que afirma da necessidade de a pessoa se afastar do mal, “ se afaste do mal e pratique o bem “, a partir daí o mestre disseca toda sabedoria existente numa pequena frase desse salmo.
“Se afasta do mal para que você possa fazer o bem” é uma condição baseado na idéia que temos de abandonar uma série de comportamentos errados, minha fala errada, meus pensamentos errados, então dar início a fazer o bem, mesmo porque se eu não consigo me afastar do mal de alguma maneira o mal vai continuar interferindo , alterando minha capacidade , eficácia de fazer o bem, isso seria um tipo de regra Bíblica. A idéia aqui seria como que fazer uma “limpeza espiritual”, para dar início à essa mudança tão necessária e extrema para o desenvolvimento espiritual.
O Rabino Avraham dá mais uma explicação desse versículo do salmo 34, fazer o bem adoçando o mal, ou seja retirar do mal o que existe de bom, pegar uma coisa negativa e revelar o seu lado positivo, revelar aquela fagulha Divina existente dentro do mal.
Na cultura secular, há aquela teoria pagã que existe uma luta entre o bem e o mal. O Mestre lembra que só existe um D-us e Ele criou o mal porque o mal é a possibilidade que haja livre-arbítrio, então não existe uma luta entre o bem e o mal.
Na verdade o mal é uma criação de D-us e Ele controla isso também e quando temos consciência da origem no seu aspecto e nível é D-us, você começa a enxergar a coisa diferente, a gente entende quando você transforma em bem o mal , você está revelando a fagulha de D-us que vivifica, que dá vitalidade para esse mal.
Quando conversamos com algumas pessoas, elas costumam falar que “o importante é ser feliz, ter prazer nesse mundo”, isso me parece a má inclinação ( yetser hará ), racionalizando a ilusão do “prazer” na frente e disfarçando uma transgressão, ai termina o incauto a procura de prazer que no final tem embutido uma transgressão das Leis Espirituais da Torá.
tudo de bom,
Francisco Fernando
Bom dia querido Mestre,
Deixo através deste texto o que entendi de mais uma aula desta série.
o Mestre nos traz o aspecto de fazer o bem mas também se afastar do mal pois estamos em tempos difíceis onde a idolatria impera no mundo e o inflar do ego se expande de uma maneira espantosa. Aqui nesta aula aprendo a usar meu potencial que Hashem me concedeu para praticar atos de caridade mas acima de tudo nos distanciarmos do mal pois do contrário, como ensina o Mestre, não terá o efeito desejado essa prática da caridade pois estaríamos, em meu mínimo entendimento, agindo com dupla personalidade. Também algo de extrema importância nessa aula é a questão do cuidado com honrarias que recebemos pois é algo perigoso e infla em demasia nosso ego e nos faz agir como se fossemos superiores aos outros, em um conceito totalmente contrário do que se aprende a respeito de humildade, pois como já ensinado pelo Mestre, “A humildade deve ser exagerada” . Em meu simples entendimento de algo tão profundo, esse nosso lado bom de praticar a bondade deve ser explorado ao máximo mas sempre com pensamento de que isso não nos faz melhores do que os outros em nada, mas esses atos devem servir sim para erradicar o mal, anula-lo por completo. Também a questão de que “D’us criou o mal” me fez lembrar sobre conceitos errados a respeito dessa frase, onde é exatamente o oposto disso e entendo minimamente que Hashem em sua sabedoria infinita, criou o mal como um “testador” para nossas limitações e assim nos fortalecermos mais em bondade e humildade pois essa ideia de criação do mal por parte de D’us para que haja livre arbítrio. Esta aula traz um fundamental aprendizado sobre questão Bem/ mal sob uma ótica profunda e verdadeira e me fez lembrar de uma frase do Mestre que diz “o dia que um elogio ou uma crítica não fizerem a menor diferença em sua vida, você alcançou retificação”.
Shalom e tudo de bom a todos
Carlos Henque
Shalom Mestre,
Atraves deste shiur aprendi que o mal não pode ter controle ou influencia sobre mim para decisões sobre eu praticar o bem como nos ensina o Mestre Baal Shem Tov.
Pude minimamente aprender que não devo me focar no mal ou em não fazer o mal e sim sempre em todas oportunidades que tiver buscar e fazer o bem, isso ajudara a romper minhas klipot e evoluir espiritualmente.
Eu notei que graças aos estudos com o Rabino nos últimos anos eu consegui desenvolver uma maior sensibilidade e notar o mal mesmo antes dele se apresentar de forma explicita, seja através de uma pessoa ou situação e graças a D-us isso tem permitido com que eu reaja com o bem através da Torá para neutralizar esse mal e ter sucesso nos caminhos que busco escolher.
Em diversas ocasiões fui e sou testado por Hashem para realmente confirmar se passei de estagio ou terei que passar por alguma retificação adicional.
Essa serie Or Hozer foi fundamental para a fixação de pontos que o Mestre aborda em suas obras e também novos conceitos que me ensinam a lidar com o mundo externo e suas influencias.
Muito obrigado
Thiao
Shalom mestre, venho humildemente tentar realizar um pequeno comentário sobre esta aula que tanto ilumina a nossa mente.
OR HOZER – CABALÁ E PSICOLOGIA 8
Nessa aula o nosso mestre nos traz conceitos muito profundos a respeito do verso do Salmo 34 em que está escrito: “Se afaste do mal e faça o bem”. Pois nesse verso existe muita sabedoria e muita profundidade.
O relacionamento de uma pessoa com D’us implica no afastamento do mal e depois fazer o bem, a pessoa deve abandonar e abrir mão dos seus comportamentos errados, da sua fala errada e também os seus pensamentos errados.
Também é ensinado para nós que fazer o bem significa adoçar a parte daquilo que é mal, pois é preciso entender o mal que opera nessa realidade em que nós vivemos que se refere a tudo aquilo que é incorreto aos olhos de D’us e não é aceito por Ele O Criador.
A Torá foi dada para o homem para que ele pudesse aprender o que é o bem e o que mal nessa realidade e como o homem ´deveria viver a sua vida de acordo com as leis de Du’s. No movimento Chassidico eles invertem esse verso dizendo faça o bem e se afaste do mal, ou seja, procure fazer aquilo que é correto aos olhos de D’us que daí naturalmente você aos poucos vai se afastando do mal.
Lembrando que nós não temos força suficiente para lutar contra o mal, então devemos clamar a D’us pedindo força para lutar contra esse mal que tanto nos assola porque D’us é a nossa força.
Que O Criador Rei do universo possa nos livrar de todo esse mal. Amém
Shalom mestre e tudo de bom para o senhor.
Respeitosamente, Neemias Barreto.