E foi em Shivií shel Pessach (o sétimo dia da festa de Pêssach, que celebra o Kriyas Yam Suf/A Travessia do Mar), que durante a leitura da quinta aliyá/chamada na Torá eu tive uma visão sobre este maior dos milagres de Hashem. Quando amanheceu e os judeus ainda o atravessavam, o céu – em toda a margem Egípcia – permanecia escuro, noite verdadeiramente, salvo o pilar de fogo que lá ficava protegendo os filhos de Israel que ainda o atravessavam. Mas, a partir da entrada do mar que se abriu em direção a todo o horizonte, era um dia muito iluminado. Havia também um enorme arco-íris sobre os 12 caminhos do mar, uma para cada tribo de Israel. E todo o ar era preenchido por faíscas douradas e prateadas cintilantes que reluziam de modo esplendoroso. Estes eram os malachim/anjos que acompanhavam a travessia do povo santo. E um rêmez/dica sobre isso, vemos que o passúk/verso diz, אחד באחד יגשו ורוח לא-יבוא ביניהם Echad be’echad yigashu veruach lo-yavo veineihem, “Um tão perto do outro, que ar nenhum passava entre eles” (Jó 41:8). E a guemátria katán deste verso (semanticamente ligado à cena descrita) é 97, a mesma guemátria absoluta de מלאכו malacho, “Seu anjo”. Se vista de longe, toda esta cena milagrosa era mais do que extraordinária, pois foi como se a terra estivesse vivenciando noite e dia simultaneamente num espetáculo de luzes que brilhavam sobre o grande mar partido. Hodú L’Hashem Ki Tov Ki LeOlám Chasdó.
Inspirador ! Obrigada ! Desculpa poucas palavras Bebe mamando e eu digitando so c a mao esquerda…