A LUZ ESCURA

E está escrito sobre o patriarca Yitschak, quando Essav seu filho perverso entrou subitamente na sua tenda: Vayecherad Yitschak charada guedola ad-meód vayomer mi-êifo hu… “Yitschak estremeceu um grande tremor e disse: Quem é e onde está aquele que caçou uma caça e trouxe para mim etc.” (Bereshit 27:33). O Ba’al HaTurim ensina que a palavra êifo (“onde está”) tem guemátria 98, a mesma de Guehinom (“Inferno”). E ele termina a explicação dizendo: “E isto implica que o Guehinom entrou junto com Essav”. E sobre isso, vejo uma explicação psicológica sobre o contato que temos com cada pessoa. E eis que cada pessoa tem um ór makif, uma “luz circunvolvente”. Certas pessoas têm uma óbvia presença (algumas mais do que outras), e os rashaim/perversos tem uma força tão intensa neste sentido – diretamente oposta aos tsadikim/justos – que invoca temor. Como é sabido, até mesmo Moshe Rabeinu (“Moisés nosso Mestre”), nossos sábios explicam, receava o ór makif dos perversos. Na linguagem “popular”, este conceito se tornou não somente o da “aura” da pessoa, mas de sua “bagagem” emocional também. Portanto, neste verso, o Ba’al HaTurim nos ensina que Essav tinha um fortíssimo (e negativo) ór makif, assim trazendo toda a sua força do mal naquele exato instante. Por isso Yitschak tremeu, pois esta luz era como a do Guehinom.

tzedakah

Um pensamento sobre “A LUZ ESCURA

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