8. Depreciando uma pessoa por sua falta de alguma qualidade a qual qualquer pessoa deseja possuir.
Sobre a riqueza (Chafêts Chaím, Vol. I, 5:5):
- Um indivíduo não pode dizer que outra pessoa não é tão rica quando as pessoas pensam ou que ele está muito endividado.
Fazer isso pode causar indivíduos de cessarem de emprestar dinheiro para esta pessoa ou estender mais crédito.
Sobre o caráter da pessoa (Chafêts Chaím, Vol. I, 4:9):
- Um indivíduo não pode dizer que outra pessoa é arrogante ou que ela facilmente se enraivesse.
É possível que a pessoa se arrependa sinceramente por seus maus hábitos ou que ela seja inconsciente das proibições que são relativas aos traços de caráter.
Comentário do Rabino Avraham: Mesmo se for verdade, falar de modo depreciativo sobre uma pessoa é lashón hará, portanto uma transgressão da Torá. Da mesma forma como hoje em dia inúmeros comportamentos imorais se tornaram comuns, a maledicência é feita sem pudor algum. Pelo contrário, pois aquele que quer se afastar dela é criticado e zombado. Isto é produto do rebaixamento humano crescente e não do que é natural e correto, ou seja, das Leis da Hashem. Existem várias formas de revelar os constantes pensamentos severos das pessoas. Todas são formas de imposição egotista que desdenham a paz e harmonia necessárias para o mundo. A lashón hará é um hábito arraigado que muitas pessoas até se espantam (e se ofendem) quando corrigidas. Isto é sintomático dos constantes julgamentos severos que pessoas fazem sobre outras pessoas e de sua distância de Hashem. Esta distância é a força anti-D’us chamada de ego, orgulho e arrogância. Estes são os demônios mais nefastos! Enfim, deste modo (ou seja, devido aos julgamentos severos que as pessoas fazem sobre outras pessoas e as coisas da vida), a realidade se torna um recipiente preenchido por juízos, dor e angústia. Portanto, é vital romper com esta praga da maledicência e de fato, julgar o próximo com benevolência e mérito. Saiba que no modo que a pessoa julga, assim ela é também julgada pelo Alto.

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Obrigado querido Mestre!
Eu tenho me esforçado a me controlar e me corrigir através destes santos ensinamentos, e o que volta pra gente de fato, é o melhor, como o Mestre sempre ensina “Saiba que no modo que a pessoa julga, assim ela é também julgada pelo Alto.”
Reafirmo… tenho sido testemunha disso, graças à D’us.
Tudo de bom, ao Mestre, à equipe, e seus alunos.
Shalom estimado Mestre Rabino Avraham
Sou grato á D-us e ao Sr. pelo empenho tão nobre de trazer estes ensinamentos tão necessários, pois a lashón hará é um hábito que faz parte da vida de muitas pessoas e de todas as classes sociais, é uma luta escapar dessa transgressão numa sociedade que vê esses hábitos como coisas tão normais e até como entretenimento, que D-us permita força, sabedoria e coragem para que eu possa evitar tais transgressões.
Respeitosamente, Emerson