Peço permissão ao Rabino, para comentar sobre o presente shiur. Apresento a transcrição da aula e o comentário, ao final do texto.
A aula se inicia com o Rav ensinando que, segundo o Zohar, toda a Torá é um grande Nome de Hashem. De acordo com o Rav, se a Torá é um grande Nome de D’us, então aspectos ou partes da Torá, que revelam cenas e eventos tão especiais, têm um elemento eterno sobre as mesmas. Na parashá Beshalach, o Rabino destaca que há algo muito especial, em nível de arquétipo. No Zohar da parashá Beshalach, o Rav prossegue, se aprende que, no momento dramático em que o Bnei Yisrael se encontrava – encurralado, ao lado do mar que ainda não havia se aberto, Moisés, o líder, rezando, as pessoas em angústia, pânico, crise, a tensão espiritual crescendo cada vez mais, o exército do Faraó se aproximando (carruagens, cavalos e armamentos) -, naquele momento, não só esses elementos ocorreram, mas também o Bnei Yisrael viu, além dos acampamentos dos egípcios, também acampamentos celestiais, naquela cena. De acordo com o Zohar, o Rabino explica, apareciam os acusadores celestiais – entidades angelicais, que se revelavam. É justamente em um momento de perigo que os nosso méritos são analisados, para ver se teremos a capacidade espiritual de sermos removidos desse perigo, traz o Rabino. Além disso, o Rav afirma, esperando que o mar se abrisse, diferentes facções do povo faziam lobby, com diferentes estratégias, sobre o que fazer. Naquele evento, revela o Rabino, a coluna de fogo – na verdade um anjo, o Rav ensina – se moveu, e ficou atrás do acampamento do Bnei Yisrael, para iluminar e protegê-los do acampamento dos egípcios, que ficou na escuridão.
Tudo isso, afirma o Rav, revela os dias que antecedem a Era Messiânica, onde grande confusão e pânico assolarão a terra, em particular Israel, e as nações se unirão em batalhas, e haverá uma grande coluna de fogo do solo ao céu, os anjos se revelando como na profecia de Zacarias, o Mashiach e sua armada chegando para lutar, os egípcios representando as nações atacando, as dificuldades físicas no planeta – terremotos, maremotos e outros distúrbios – representando um momento de realinhamento espiritual e tensão. Porém, o Rabino Avraham revela, há mais um elemento nesta cena: segundo o Midrash, o Rav explica, esse elemento é o “pular no mar” de Nachshon, que era o líder da tribo de Yehudá – no meio de toda a confusão, ele se atira no mar e, segundo os comentaristas, somente após isso é que o mar se abre, e o povo passa e é protegido. O Rabino Avraham traça um paralelo entre esse evento e os dias que antecedem a Era Messiânica: o mar representa o Olam HaAtsilut, o mundo espiritual, a parte mais íntima da Torá, a Cabalá, o sod (“segredo”). A pessoa que “se joga no mar” – metáfora para “consciência atsilútica”, segundo o Rav –, ou seja, que vive neste grau de fé, de modo a “se atirar no mar” de conhecimento e segredos da Torá, e vive uma vida zelosa, digna, moral e reta e, também, de acordo com estes princípios tão vitais, é poupada dessas tribulações, assim como Nachshon foi poupado, ao se atirar no mar, e ignorar a confusão a sua volta, pois tinha fé que o mar seria aberto e que haveria salvação, ensina o Rav. Da mesma maneira, continua o Rabino, aqueles que são conectados com a intimidade do pensamento do Criador – o sod, o nível da Cabalá –, se forem zelosas no seu comportamento moral e no seu aprendizado, humildes, e vivenciarem essa “vida atsilútica”, certamente serão poupados desse momentos de tribulação, que virão rapidamente.
O Rabino alerta: as coisa já estão se modificando no mundo, muitas surpresas nos aguardam. É preciso crescer em amor e temor a D’us, e ganhar mais mérito espiritual, para podermos estar aqui para receber o único e verdadeiro Mashiach, e que seja muito em breve em nossos dias, amém. Desta maneira, o Rabino Avraham conclui o shiur.
Racionamento de água e “apagão” no Brasil, nevascas nos Estados Unidos, tão fortes que interromperam a rotina das pessoas, escândalos de toda ordem – política, econômica e social –, guerras, atentados terroristas (como o da França, recentemente, por exemplo): as notícias se espalham pelo mundo, e penso que há algo muito errado com ele. Sinto o aspecto de tribulação, que antecede a Era Messiânica, que o Rabino trouxe no shiur, muito presente, principalmente quando me deparo com esses e outros fatos. O Rabino, com os shiurim, está me fazendo enxergar a realidade com outros olhos, a ver além do “verniz” que a cobre, como é ensinado pelo Rabino. Pessoalmente, estou passando por uma grande tribulação, mas sinceramente, diante da grandeza que envolve os acontecimentos mundiais, juntamente com esta aula preciosa do Rav, resolvi “sair da concha”, ver o que está a minha volta, deixar a autopiedade e egoísmo de lado, e é assustador: o planeta está mudando, e isso é sinal da iminência da vinda de uma nova era, com a vinda de Mashiach, segundo aprendi com o Rav.
As pessoas, segundo os noticiários, antes da meganevasca nos Estados Unidos, estavam estocando gasolina e comida. Sinto que devo armazenar, mais que tudo, “estoque espiritual”, com os shiurim do Rav, transbordantes de Torá Viva, para melhor entender o desdobramento dos eventos do futuro, que estão acontecendo agora – diante dos meus olhos – e me preparar para, quem sabe, ser alguém mais digno e, principalmente, maduro, para enfrentar as tribulações que virão. Mérito? Só Hashem sabe. Que D’us me ajude.
Venho pedir permissão para traçar algumas linhas sobre a aula “Parashá Beshalach 5770”, conforme a obra oral do Mestre Rabino Avraham em site Beit Ari”zal: https://beitarizal.org.br/2013/03/07/beshalach-5770.
Como de praxe, adianto um sincero pedido de escusas pelos erros de entendimento e pequeno alcance de minhas palavras.
O Mestre Avraham inicia a aula fazendo uma citação do Santo Zohar, onde é trazido que toda a Torá é um grande Nome de Hashem, sendo que disso podemos entender, como explica o Sr. Rav Avraham, que sendo Ela um Nome de Hashem, muitas da revelações, cenas, etc…trazidas pela Torá apresentam um elemento de eterno.
Pensando somente nestas palavras do Mestre Avraham, que apenas em pequena profundidade posso apreender, elas trazem muitas reflexões, pois podemos delas entender, ao menos em parte, a grandiosidade da Torá, sendo que Ela contém/É um Nome de D-us, sendo assim, possuindo/sendo a “chave” de todo o entendimento possível ao homem neste mundo. Sempre trago comigo as palavras do Sr. Rabino Avraham, de que a Torá É um “portal multidimensional”, obviamente que tão somente fico na periferia daquilo que isso realmente representa, contudo, intuo como sendo algo extraordinário, assim como revela a bondade infinita do Criador para com Sua Criação, pois permitiu que a Torá viesse a este plano, trazendo Sua Palavra Viva. Peço desculpas se trago entendimentos errôneos, contudo, não há como não me sentir espantado com as palavras do Mestre Avraham, assim como profundamente tocado.
Ainda em consideração as palavras de abertura da aula do Mestre Avraham, fico lembrando que em aulas anteriores o Mestre trouxe a ideia de que para todo aquele que se liga à Torá, há como perceber aspectos das cenas e relatos trazidos pelas porções semanais dentro da vida da pessoa, conquanto a mesma seja sensível e, através de um logo processo de retificação, alinhe-se com a Vontade de D-us, ganhando condições de expandir sua consciência e, assim, poder perceber em sua vida os arquétipos trazidos pela Torá. Obviamente que em meu nível isso está ainda distante, contudo, fico tocado e espantado, afinal, isso denota, ao menos assim entendo, a grandeza da Torá, e, novamente, a misericórdia de Hashem para com Suas criaturas, pois permitiu que tivessem um “mapa” de como andar neste mundo, de como serví-Lo, de forma precisa e alinhada.
Além das reflexões anteriores, fico lembrando que o Mestre Rabino Avraham explica em muitos pontos de sua obra, no tocante as questões de física quântica, explicando esses princípios físicos à Luz da Torá, querendo dizer, ao menos em meu humilde entender, quando o Mestre traz essas explicações, traduz ao nível revelado as explicações de como podemos apreender o fato de os arquétipos contidos na Torá estarem sendo vivenciados em “nosso presente”, assim como foram “no passado” e também serão “no futuro”. Obviamente essas questões estão muito além de meu entendimento, assim, peço desculpas se trago erros de entendimento. Mas em verdade, tudo isso creio sirva para reforçar o espanto frente a D-us e Sua Torá cada vez mais.
Segue o Sr. Rabino Avraham explicando que nesta Porção Semanal, como trazido no Zohar, quando o Povo Judeu está encurralado, entre seus perseguidores, os egípcios, e o mar que ainda não se abriu, viram, além dos acampamentos deles, “acampamentos celestiais”. Sendo que o Mestre Avraham explica que isso representa a presença nesta cena dos “acusadores celestiais” que se fazem presentes nas situações de perigo, representando o julgamentos dos méritos do Povo naquele momento, para determinar se eram dignos de serem removidos daquele perigo iminente. Sendo que este representou um momento de “tensão espiritual” muito poderosa, explica o Sr. Rav Avraham, onde mesmo houve muito apreensão por parte do B’nei Yisrael, havendo inclusive , como explica o Mestre Avraham, divergências, facções que tinham “diferentes estratégias do que fazer”.
As palavras do Mestre Rav Avraham, em relação a essa “tensão espiritual”, fizeram pensar muito, sobretudo na forma como reajo as situações onde sou submetido a um momento de tensão espiritual, começando pelo fato que, na maioria das vezes, sequer percebo isso de forma revelada, muitas vezes dependendo das orientações recebidas para que isso se torne mais perceptível ( tensão ela mesma), revelando assim a constrição de consciência. Além disso, o Mestre traz ideia de “facções com estratégias diferentes”, em meu pequeno entendimento, vejo isso como que mostrando que tendemos a ficar confusos nestes momentos, obviamente sem querer comparar ao nível espiritual do Povo Judeu naquele momento, mas trazendo isso ao nossos aspectos psicológicos tão limitados, provocando reações diferentes e por vezes contraditórias. Aqui ainda lembrei de outra aula do Mestre Avraham, onde explica que nestes momentos de tensão espiritual devemos ter a percepção de manter a calma e agradecer a D-us por estar diante de um situação que permita um crescimento em fé, pois quando diante a algo que parece impossível de ser transposto, de ser “a morte”, como viu o Povo Judeu diante de tal tensão, nestes momentos há a possibilidade de que se manifeste a Misericórdia de Hashem, tornando revelada Sua intervenção na situação, (https://beitarizal.org.br/2014/01/10/beshalach-milagres).
O Mestre Avraham segue trazendo que este momento, de tão grande tensão espiritual, está relacionado com o momento que antecede a vinda do único de verdadeiro Mashiach, onde é profetizado que também se erguerá uma coluna de fogo do solo até o céu, como várias manifestações difíceis e que trarão medo, sendo este o início de “um realinhamento espiritual” para este mundo, com “a chegada de Mashiach e Sua armada de anjos para lutar essas lutas”, referindo-se as lutas entre Yisrael e as nações que se juntarão contra Ele.
Ainda explica o Mestre Avraham, citando um Midrash, que um evento em especial durante todos os eventos que ocorrem em meio àquela tensão espiritual, representado pelo “ jogar-se no mar por Nachshon, antes do mar se abrir”, tem significativa importância. O Sr. Rav Avraham explica que o mar é uma metáfora para a “consciência atzilútica”, querendo dizer, os segredos profundos da Torá, o nível de Sód, sendo que, ao mergulhar nestes segredos, acompanhado de um vivência reta e digna, permitiria a pessoa a ser poupada das tribulações e testes que advirão com a chegada da Era Messiânica, pois como trazido pelo Mestre em outras aulas, Mashiach virá e regerá a mundo pela Lei, representando a cumprimento da Leis de D-us sem a leniência. Assim, todos aqueles que dentro de seu nível e grau, vivam vidas alinhadas às Leis de D-us serão poupados deste momento de dificuldade.
Neste ponto da aula, não pude deixar de pensar sobre algo que Mestre traz em muitas outras partes da sua obra, que não há como entender a Torá Escrita sem a Torá Oral, pois este pequeno Midrash que o Mestre trouxe aqui, permite que possamos vislumbrar algo muito mais profundo e que jamais seria possível, em nosso nível, termos ideia. Assim, creio que cabe agradecer a D-us a Graça de ter acesso, mesmo que sem um adequado preparo e nível, a obra do Mestre Rabino Avraham, que tão generosamente o Mestre disponibiliza para todos, mesmo àqueles que caíram tão longe da Torá, permitindo que assim cresçam em espanto e amor a D-us, se Ele assim permitir.
Caro Sr Rabino Avraham, fico por aqui neste pequeno comentário. Reforço meu pedido de escusas pelos erros de entendimento e sobretudo se fiz inferências demasiado errôneas, contudo, reitero que foram feitas com o desejo que possam servir, dentro de minha pequenez, de apoio para todos nós crescermos em amor e espanto a D-us, se Ele permitir.
Tudo de bom,
Diego Malheiros.
Shalom Rabino Avraham
Peço licença para trazer um breve comentário da Parashá Beshalach.
Na parashá Beshalach, Rabino Avraham inicia dizendo: “Toda a Torá é um grande nome de Hashem”. Como sabido a Torá é uma forma de manifestação da Divindade, o que faz com que cada cena ou historia contida nela revele algo muito especial e profundo do Desejo de D-us.
O Rabino Avraham traz a narrativa do Mar Vermelho, quando os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, Israel estava com grande temor, foi um momento muito dramático para o povo. O Zohar explica que naquele momento de grande perigo, Israel viu os acampamentos dos egípcios aqui na terra e também os acampamentos celestiais. Os acusadores celestiais tentavam acusar Israel, pois naquele momento de grande perigo é que o mérito do povo estava sendo avaliado. Rabino explica que é no momento de perigo que somos observados para ver se temos a capacidade espiritual de sermos removido desse perigo. O fato é que todo esse cenário ocorrido é um episódio que pode ser associado com o período que antecede a era Messiânica, e é esse aspecto que gostaria de expressar meu entendimento de acordo com que é trazido no shiur.
Como é explicado as nações representam os “egípcios” que subiram para guerrear contra Israel nos últimos dias que antecedem a vinda do Mashiach. Certamente, esse dia será de grande pânico, um momento dramático para todos aqueles que se mantiveram afastados da verdade da Torá. Atualmente, já podemos ver os sintomas da era Messiânica que nos cerca, fome, seca, problemas climáticos, as pessoas estão vivendo em um grande conflito interno, depressão, drogas, etc. Tudo isso nos mostra que estamos caminhando para um período muito difícil, a grande maioria das pessoas preferem viver em total exílio, escravas de seus desejos efêmeros. Todos esses sinais dos tempos foram registrados pelos profetas, como explica o Rabino. No entanto esse dia será também de grande triunfo sobre o mal, e o mundo conhecerá verdadeiramente Hashem. Como é trazido em (Isaias 11:9), “a terra inteira está cheia do conhecimento de D-us” e “todos proclamarão o nome de D-us para servir a Ele, em harmonia” (Sofonias 3:9).
Rabino explica que esse momento será de “realinhamento espiritual”, é um momento singular, único. Será o “pular no mar”, metaforicamente aludindo o momento em que a pessoa consegue mergulhar no Olam Atziluth, o mundo espiritual que representa a Cabalá. Nessa metáfora o Rabino ressalta a importância que devemos ter em seguir uma vida mergulhada nos ensinamentos da Torá, para que possamos ter o mérito de sermos poupados da grande tribulação que há de vir sobre a humanidade. Desde de criança ouço que o Mashiach virá, é isso é trazido por diversas religiões, no entanto, foi aprendendo com o Rabino Avraham que o meu entendimento expandiu sobre esse assunto dentre outros aspectos também. Agora penso que a humanidade poderia evitar todas essa tragédia que ocorre no mundo se ao menos desse atenção para os ensinamentos dos Sábios da Torá e todos em nossa geração que tem trabalhado seriamente para disseminar os ensinamentos da Torá. Mas o que percebo é que as pessoas não tem interesse em buscar conhecer a D-us, e essa falta de interesse certamente irá trazer grandes consequências para o mundo que caminha para um colapso total.
Toda crise que a humanidade tem vivido hoje tem sido fruto dessa constante negação dos ensinamentos da Torá, e isso ocorre porque as nações endureceram o seus corações contra D-us da mesma forma que fez Faraó. Por isso dentro do que entendo, poucas pessoas abriram seus “corações” para ouvir os Sábios da Torá, e viver conforme as orientações deixadas por eles. Todas as nações tem tido esse comportamento de dureza de coração, e elas tem buscado perseguir fortemente Israel. Hoje muitas delas tem financiado um programa anti-Israel para persegui e tentar destruir o povo. Tudo está na iminência de acontecer uma grande guerra mundial.
O que entendo com a explicação do Rabino é que devemos estar preparados para a volta de Mashiach, viver uma vida reta, em amor e temor a D-us. Certamente seremos provados varias vezes a ponto de passar pelo “fogo”, metaforicamente falando, mas devemos nos unir e criar forças para sobrepujar os desafios que viram diante de cada um de nós. Assim como D-us livrou Israel de Faraó e todos os egípcios. Certamente D-us livrará naquele grande dia todos que perseveraram em segui uma vida reta. Por tanto devemos estar sempre atentos, porque a época designada por D-us para redenção Messiânica é um segredo muito bem guardado. Por isso vamos continuar firmes e envolvidos com a Torá e em atos de amor e bondade. Pois no momento que Mashiach despertar, muitos milagres ocorrerá no mundo, o mar irá se abrir e uma nova fase se iniciará, se D-us quiser.
Amigos agradeço por lerem meu pequeno comentário do shiur. Peço desculpa ao Rabino Avraham por qualquer erro de entendimento. D-us abençoe.
Peço permissão para trazer um pequeno comentário sobre a Parashá Beshalach 5770.
Logo no início da aula o Rabino explica que o Zohar nos revela que toda a Torá é um grande Nome de Hashem, algo que podemos depreender dessa meditação é que, se toda Torá é um grande Nome de Hashem então aspectos ou partes da Torá, que nos revela cenas e eventos tão especiais, tem na verdade um elemento eterno sobre essas revelações, cenas e eventos.
Na minha limitada compreensão dos assuntos santos de Torá vejo que Hashem criou o mundo com o proposito de tornar sua Divindade conhecida através da Sua sagrada Torá, diante de tudo que já aprendi com o Rabino Avraham penso que o mundo foi criado em prol da Torá e pelo bem de Israel graça a D”us, uma nação que foi escolhida entre todas as outras a quem Hashem entregou Sua sagrada Torá.
Em seguida o Rabino nos revela a situação terrível que o povo se encontrava o Povo de Israel com as tropas do Faraó ao encalço e o mar no outro lado, o Rabino nos diz que o Zohar explica que naquele momento de desesperado tenção espiritual tão poderosa, além de todos esses elementos que ocorreram o Povo de Israel viram não só os acampamentos dos Egípcios aqui em baixo, mais viram também acampamentos celestiais dos acusadores celestiais, explica o mestre que nos momentos de maior perigo e tenção surgem os acusadores para ver se temos realmente méritos para sairmos daquela situação ao qual nos encontramos.
Esse shiur me leva a pensar sobre como anda nossa vida diante de D’us, e como devemos buscar viver de acordo com a Torá para que nos momentos de tensão de medo e opressão posamos ter méritos para sair desse encurralamento com mais facilidade se D’us quiser.
Diante do que já aprendi podemos dizer que todos os dias surgem diante de nós nosso próprio Yam Suf (mar vermelho) para testar nossa fé em D’us, às vezes em nossa vida não vemos saída nem para voltar nem para seguir, assim como o Povo de Israel estavam encurralados nós também somos e vivemos encurralados pelo medo e preocupações que nos cercam tão de perto, como traz o Salmista David no Salmo 13 que diz:
“Até quando, ó Eterno, esquecer-me-ás para sempre? Até quando de mim ocultaras Tua face? Até quando terei dias repletos de angustia em minha alma e aflição em meu coração?”
Mais temos no Salmo 107 que diz: “Louvai o Eterno, porque Ele é bom; eterno é Sua misericórdia”
Aprendemos também que mesmo nos momentos de grandes tribulações D’us está sempre perto de nós, mesmo que nossa fé não nos permita acreditar Ele está sempre a nossa frente graça a D’us, e que todas as provas que vem sobre nós é para que possamos crescer nas dificuldades e sair mais forte e mais confiante na Providencia Divina em nossas vidas se D’us quiser.
O Rabino continua nos explicando sobre a coluna de fogo que se moveu e ficou atrás do acampamento de Israel que na verdade era um anjo que protegia do ataque dos Egípcios, e que enquanto a noite tinha escuridão no lado dos Egípcios no lado de Israel tinha luz.
Entendo que essa é a grande diferença daqueles que buscam se aproximar de D”us e Sua Torá, que mesmo quando tudo parece perdido Hashem entra com providencia e abre o mar mostrando que Ele é rei do Universo e que tudo está sobe seu controle graças a D’us. No meu limitado entender vejo que a lição é; não estamos livres das provas nem dos perigos mais se confiarmos de verdade na hora certa D”us entra com Sua Providencia graças a D’us.
O Rabino nos que tudo isso essas cenas revela os dias que antecede a era Messiânica, onde grande confusão e pânico assola a terra, algo muito profundo o Rabino nos traz.
Aprendemos que somente aqueles que se jogarem no mar com fé absoluta, virão ele se abrir e terão êxodo em seu caminho.
Sabemos que o mundo está em pânico mesmo assim as pessoas se recusam a aceitar que a única saída está em D”us.
Essa indiferença com a Torá, essa falta de conhecimento básico sobre Hashem o descaso da maioria das pessoas pelo certo e pelo que é moral e justo, só tem piorado a cada dia. Como o Rabino tem nos ensinado estamos na era que antecede o Mashiach e os sinais estão por toda parte, mesmo com todo o avanço da tecnologia atual mesmo com tantas informações e conhecimento disponível, o homem continua arrogante e orgulhoso, pelo contrario acho que toda essa comunicação rápida e global tem tornado as pessoas cada vez mais ansiosas, e tem usado essa tecnologia para ampliar seus prazeres e desejos, com isso o lado negativo tem ganhado terreno, que D’us não permita.
Graças a D’us que tem permitido para nós essa oportunidade única de retificação de caráter, de aprendizado através do Rabino Avraham, que tem dedicado tempo e esforço para trazer Luz ao mundo, apesar da maioria não reconhecerem esse esforço e dedicação.
Que possamos dedicar mais tempo aos estudos de Torá, “as partes permitidas para nós” deixando de lado as ilusões e enganos que mundo oferece e buscando viver uma vida reta e justa de acordo com a Torá se D’us quiser, acredito que estamos vivendo uma fase onde todo e qualquer esforço deve ser feito para trazer um pouco Luz ao mundo, se D’us quiser.
Gradeço a D’us pela oportunidade ao Rabino Avraham pelo sua bondade.
Shalom Mestre. Como o Sr. ensina os eventos e grandes episódios da Torá são vivos e eternos e estão ocorrendo hoje como arquétipos. Cada um de nós que deseja se retificar, falo em particular dos aspirantes a noéticos como eu, quando decidimos seguir as Sete Leis que nos foram outorgadas na Torá, quando entramos no nível de aprendizado, entendimento e ação em nossa vida, o “outro lado” nos persegue com toda sua força e artimanha, ele contém o conhecimento de toda uma vida que fora anteriormente desregrada e baseada em seu próprio entendimento baixo e arrogante, cheios de desejos a serem constantemente satisfeitos, e então, essa klipá ao redor rugindo como um leão buscando uma oportunidade , para nos agarrar nas crises ocorridas no mundo ilusório, a situação do desespero muitas vezes, sem dúvida é preciso ter a coragem do homem do Povo Santo que se atirou ao mar no momento final de angústia, amparado na fé em Hashem, Em meu ínfimo entendimento quero agradecer mais uma vez ao senhor por mais esta lição que nos dá força e coragem para seguirmos adiante e não desistir até que o verdadeiro e únIco Mashiach venha brevemente. Que D-us abençoe o Sr. e família, e que nós aspirantes a noéticos continuemos em frente se D-us quiser.
Tudo de Bom.
Robson Cleber
Da mesma forma que houve a perseguição dos egípcios aos judeus naquele episódio, o lado negativo, leia-se: sociedade e meios de comunicação, nos exorta a todo momento à flexibilização das barreiras morais e consequente rebaixamento do nosso nível espiritual. (que D-us não permita)
A Torá e o cumprimento das Mitsvót são a única forma de salvação e resguardo diante de tamanho aumento da imoralidade , promiscuidade e perdição no mundo.
A nefasta “festa do Carnaval” se aproxima e junto a ela, o lado negativo ganha força. (que D-us não permita).
Que nesse momento de extrema bagunça e caos possamos nos manter firmes no propósito de servir a D-us com bastante humildade, recato e autoanulação, e que em hipótese alguma caiamos no erro de confundirmos “sensações” com “ascensões”.
Não nos esqueçamos jamais que: ser moral é ser espiritual.
E que desse modo possamos apressar a vinda do único e verdadeiro Mashiach e que seja em breve, e em nossos dias, Amém.
Pela Graça de D’us.
Prezado Rabino Avraham:
Peço permissão ao Rabino, para comentar sobre o presente shiur. Apresento a transcrição da aula e o comentário, ao final do texto.
A aula se inicia com o Rav ensinando que, segundo o Zohar, toda a Torá é um grande Nome de Hashem. De acordo com o Rav, se a Torá é um grande Nome de D’us, então aspectos ou partes da Torá, que revelam cenas e eventos tão especiais, têm um elemento eterno sobre as mesmas. Na parashá Beshalach, o Rabino destaca que há algo muito especial, em nível de arquétipo. No Zohar da parashá Beshalach, o Rav prossegue, se aprende que, no momento dramático em que o Bnei Yisrael se encontrava – encurralado, ao lado do mar que ainda não havia se aberto, Moisés, o líder, rezando, as pessoas em angústia, pânico, crise, a tensão espiritual crescendo cada vez mais, o exército do Faraó se aproximando (carruagens, cavalos e armamentos) -, naquele momento, não só esses elementos ocorreram, mas também o Bnei Yisrael viu, além dos acampamentos dos egípcios, também acampamentos celestiais, naquela cena. De acordo com o Zohar, o Rabino explica, apareciam os acusadores celestiais – entidades angelicais, que se revelavam. É justamente em um momento de perigo que os nosso méritos são analisados, para ver se teremos a capacidade espiritual de sermos removidos desse perigo, traz o Rabino. Além disso, o Rav afirma, esperando que o mar se abrisse, diferentes facções do povo faziam lobby, com diferentes estratégias, sobre o que fazer. Naquele evento, revela o Rabino, a coluna de fogo – na verdade um anjo, o Rav ensina – se moveu, e ficou atrás do acampamento do Bnei Yisrael, para iluminar e protegê-los do acampamento dos egípcios, que ficou na escuridão.
Tudo isso, afirma o Rav, revela os dias que antecedem a Era Messiânica, onde grande confusão e pânico assolarão a terra, em particular Israel, e as nações se unirão em batalhas, e haverá uma grande coluna de fogo do solo ao céu, os anjos se revelando como na profecia de Zacarias, o Mashiach e sua armada chegando para lutar, os egípcios representando as nações atacando, as dificuldades físicas no planeta – terremotos, maremotos e outros distúrbios – representando um momento de realinhamento espiritual e tensão. Porém, o Rabino Avraham revela, há mais um elemento nesta cena: segundo o Midrash, o Rav explica, esse elemento é o “pular no mar” de Nachshon, que era o líder da tribo de Yehudá – no meio de toda a confusão, ele se atira no mar e, segundo os comentaristas, somente após isso é que o mar se abre, e o povo passa e é protegido. O Rabino Avraham traça um paralelo entre esse evento e os dias que antecedem a Era Messiânica: o mar representa o Olam HaAtsilut, o mundo espiritual, a parte mais íntima da Torá, a Cabalá, o sod (“segredo”). A pessoa que “se joga no mar” – metáfora para “consciência atsilútica”, segundo o Rav –, ou seja, que vive neste grau de fé, de modo a “se atirar no mar” de conhecimento e segredos da Torá, e vive uma vida zelosa, digna, moral e reta e, também, de acordo com estes princípios tão vitais, é poupada dessas tribulações, assim como Nachshon foi poupado, ao se atirar no mar, e ignorar a confusão a sua volta, pois tinha fé que o mar seria aberto e que haveria salvação, ensina o Rav. Da mesma maneira, continua o Rabino, aqueles que são conectados com a intimidade do pensamento do Criador – o sod, o nível da Cabalá –, se forem zelosas no seu comportamento moral e no seu aprendizado, humildes, e vivenciarem essa “vida atsilútica”, certamente serão poupados desse momentos de tribulação, que virão rapidamente.
O Rabino alerta: as coisa já estão se modificando no mundo, muitas surpresas nos aguardam. É preciso crescer em amor e temor a D’us, e ganhar mais mérito espiritual, para podermos estar aqui para receber o único e verdadeiro Mashiach, e que seja muito em breve em nossos dias, amém. Desta maneira, o Rabino Avraham conclui o shiur.
Racionamento de água e “apagão” no Brasil, nevascas nos Estados Unidos, tão fortes que interromperam a rotina das pessoas, escândalos de toda ordem – política, econômica e social –, guerras, atentados terroristas (como o da França, recentemente, por exemplo): as notícias se espalham pelo mundo, e penso que há algo muito errado com ele. Sinto o aspecto de tribulação, que antecede a Era Messiânica, que o Rabino trouxe no shiur, muito presente, principalmente quando me deparo com esses e outros fatos. O Rabino, com os shiurim, está me fazendo enxergar a realidade com outros olhos, a ver além do “verniz” que a cobre, como é ensinado pelo Rabino. Pessoalmente, estou passando por uma grande tribulação, mas sinceramente, diante da grandeza que envolve os acontecimentos mundiais, juntamente com esta aula preciosa do Rav, resolvi “sair da concha”, ver o que está a minha volta, deixar a autopiedade e egoísmo de lado, e é assustador: o planeta está mudando, e isso é sinal da iminência da vinda de uma nova era, com a vinda de Mashiach, segundo aprendi com o Rav.
As pessoas, segundo os noticiários, antes da meganevasca nos Estados Unidos, estavam estocando gasolina e comida. Sinto que devo armazenar, mais que tudo, “estoque espiritual”, com os shiurim do Rav, transbordantes de Torá Viva, para melhor entender o desdobramento dos eventos do futuro, que estão acontecendo agora – diante dos meus olhos – e me preparar para, quem sabe, ser alguém mais digno e, principalmente, maduro, para enfrentar as tribulações que virão. Mérito? Só Hashem sabe. Que D’us me ajude.
Uma boa tarde ao Rabino Avraham.
Márcio
Caro Sr. Rabino Avraham,
Venho pedir permissão para traçar algumas linhas sobre a aula “Parashá Beshalach 5770”, conforme a obra oral do Mestre Rabino Avraham em site Beit Ari”zal: https://beitarizal.org.br/2013/03/07/beshalach-5770.
Como de praxe, adianto um sincero pedido de escusas pelos erros de entendimento e pequeno alcance de minhas palavras.
O Mestre Avraham inicia a aula fazendo uma citação do Santo Zohar, onde é trazido que toda a Torá é um grande Nome de Hashem, sendo que disso podemos entender, como explica o Sr. Rav Avraham, que sendo Ela um Nome de Hashem, muitas da revelações, cenas, etc…trazidas pela Torá apresentam um elemento de eterno.
Pensando somente nestas palavras do Mestre Avraham, que apenas em pequena profundidade posso apreender, elas trazem muitas reflexões, pois podemos delas entender, ao menos em parte, a grandiosidade da Torá, sendo que Ela contém/É um Nome de D-us, sendo assim, possuindo/sendo a “chave” de todo o entendimento possível ao homem neste mundo. Sempre trago comigo as palavras do Sr. Rabino Avraham, de que a Torá É um “portal multidimensional”, obviamente que tão somente fico na periferia daquilo que isso realmente representa, contudo, intuo como sendo algo extraordinário, assim como revela a bondade infinita do Criador para com Sua Criação, pois permitiu que a Torá viesse a este plano, trazendo Sua Palavra Viva. Peço desculpas se trago entendimentos errôneos, contudo, não há como não me sentir espantado com as palavras do Mestre Avraham, assim como profundamente tocado.
Ainda em consideração as palavras de abertura da aula do Mestre Avraham, fico lembrando que em aulas anteriores o Mestre trouxe a ideia de que para todo aquele que se liga à Torá, há como perceber aspectos das cenas e relatos trazidos pelas porções semanais dentro da vida da pessoa, conquanto a mesma seja sensível e, através de um logo processo de retificação, alinhe-se com a Vontade de D-us, ganhando condições de expandir sua consciência e, assim, poder perceber em sua vida os arquétipos trazidos pela Torá. Obviamente que em meu nível isso está ainda distante, contudo, fico tocado e espantado, afinal, isso denota, ao menos assim entendo, a grandeza da Torá, e, novamente, a misericórdia de Hashem para com Suas criaturas, pois permitiu que tivessem um “mapa” de como andar neste mundo, de como serví-Lo, de forma precisa e alinhada.
Além das reflexões anteriores, fico lembrando que o Mestre Rabino Avraham explica em muitos pontos de sua obra, no tocante as questões de física quântica, explicando esses princípios físicos à Luz da Torá, querendo dizer, ao menos em meu humilde entender, quando o Mestre traz essas explicações, traduz ao nível revelado as explicações de como podemos apreender o fato de os arquétipos contidos na Torá estarem sendo vivenciados em “nosso presente”, assim como foram “no passado” e também serão “no futuro”. Obviamente essas questões estão muito além de meu entendimento, assim, peço desculpas se trago erros de entendimento. Mas em verdade, tudo isso creio sirva para reforçar o espanto frente a D-us e Sua Torá cada vez mais.
Segue o Sr. Rabino Avraham explicando que nesta Porção Semanal, como trazido no Zohar, quando o Povo Judeu está encurralado, entre seus perseguidores, os egípcios, e o mar que ainda não se abriu, viram, além dos acampamentos deles, “acampamentos celestiais”. Sendo que o Mestre Avraham explica que isso representa a presença nesta cena dos “acusadores celestiais” que se fazem presentes nas situações de perigo, representando o julgamentos dos méritos do Povo naquele momento, para determinar se eram dignos de serem removidos daquele perigo iminente. Sendo que este representou um momento de “tensão espiritual” muito poderosa, explica o Sr. Rav Avraham, onde mesmo houve muito apreensão por parte do B’nei Yisrael, havendo inclusive , como explica o Mestre Avraham, divergências, facções que tinham “diferentes estratégias do que fazer”.
As palavras do Mestre Rav Avraham, em relação a essa “tensão espiritual”, fizeram pensar muito, sobretudo na forma como reajo as situações onde sou submetido a um momento de tensão espiritual, começando pelo fato que, na maioria das vezes, sequer percebo isso de forma revelada, muitas vezes dependendo das orientações recebidas para que isso se torne mais perceptível ( tensão ela mesma), revelando assim a constrição de consciência. Além disso, o Mestre traz ideia de “facções com estratégias diferentes”, em meu pequeno entendimento, vejo isso como que mostrando que tendemos a ficar confusos nestes momentos, obviamente sem querer comparar ao nível espiritual do Povo Judeu naquele momento, mas trazendo isso ao nossos aspectos psicológicos tão limitados, provocando reações diferentes e por vezes contraditórias. Aqui ainda lembrei de outra aula do Mestre Avraham, onde explica que nestes momentos de tensão espiritual devemos ter a percepção de manter a calma e agradecer a D-us por estar diante de um situação que permita um crescimento em fé, pois quando diante a algo que parece impossível de ser transposto, de ser “a morte”, como viu o Povo Judeu diante de tal tensão, nestes momentos há a possibilidade de que se manifeste a Misericórdia de Hashem, tornando revelada Sua intervenção na situação, (https://beitarizal.org.br/2014/01/10/beshalach-milagres).
O Mestre Avraham segue trazendo que este momento, de tão grande tensão espiritual, está relacionado com o momento que antecede a vinda do único de verdadeiro Mashiach, onde é profetizado que também se erguerá uma coluna de fogo do solo até o céu, como várias manifestações difíceis e que trarão medo, sendo este o início de “um realinhamento espiritual” para este mundo, com “a chegada de Mashiach e Sua armada de anjos para lutar essas lutas”, referindo-se as lutas entre Yisrael e as nações que se juntarão contra Ele.
Ainda explica o Mestre Avraham, citando um Midrash, que um evento em especial durante todos os eventos que ocorrem em meio àquela tensão espiritual, representado pelo “ jogar-se no mar por Nachshon, antes do mar se abrir”, tem significativa importância. O Sr. Rav Avraham explica que o mar é uma metáfora para a “consciência atzilútica”, querendo dizer, os segredos profundos da Torá, o nível de Sód, sendo que, ao mergulhar nestes segredos, acompanhado de um vivência reta e digna, permitiria a pessoa a ser poupada das tribulações e testes que advirão com a chegada da Era Messiânica, pois como trazido pelo Mestre em outras aulas, Mashiach virá e regerá a mundo pela Lei, representando a cumprimento da Leis de D-us sem a leniência. Assim, todos aqueles que dentro de seu nível e grau, vivam vidas alinhadas às Leis de D-us serão poupados deste momento de dificuldade.
Neste ponto da aula, não pude deixar de pensar sobre algo que Mestre traz em muitas outras partes da sua obra, que não há como entender a Torá Escrita sem a Torá Oral, pois este pequeno Midrash que o Mestre trouxe aqui, permite que possamos vislumbrar algo muito mais profundo e que jamais seria possível, em nosso nível, termos ideia. Assim, creio que cabe agradecer a D-us a Graça de ter acesso, mesmo que sem um adequado preparo e nível, a obra do Mestre Rabino Avraham, que tão generosamente o Mestre disponibiliza para todos, mesmo àqueles que caíram tão longe da Torá, permitindo que assim cresçam em espanto e amor a D-us, se Ele assim permitir.
Caro Sr Rabino Avraham, fico por aqui neste pequeno comentário. Reforço meu pedido de escusas pelos erros de entendimento e sobretudo se fiz inferências demasiado errôneas, contudo, reitero que foram feitas com o desejo que possam servir, dentro de minha pequenez, de apoio para todos nós crescermos em amor e espanto a D-us, se Ele permitir.
Tudo de bom,
Diego Malheiros.
Pela Graça de D-us,
Shalom Rabino Avraham
Peço licença para trazer um breve comentário da Parashá Beshalach.
Na parashá Beshalach, Rabino Avraham inicia dizendo: “Toda a Torá é um grande nome de Hashem”. Como sabido a Torá é uma forma de manifestação da Divindade, o que faz com que cada cena ou historia contida nela revele algo muito especial e profundo do Desejo de D-us.
O Rabino Avraham traz a narrativa do Mar Vermelho, quando os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, Israel estava com grande temor, foi um momento muito dramático para o povo. O Zohar explica que naquele momento de grande perigo, Israel viu os acampamentos dos egípcios aqui na terra e também os acampamentos celestiais. Os acusadores celestiais tentavam acusar Israel, pois naquele momento de grande perigo é que o mérito do povo estava sendo avaliado. Rabino explica que é no momento de perigo que somos observados para ver se temos a capacidade espiritual de sermos removido desse perigo. O fato é que todo esse cenário ocorrido é um episódio que pode ser associado com o período que antecede a era Messiânica, e é esse aspecto que gostaria de expressar meu entendimento de acordo com que é trazido no shiur.
Como é explicado as nações representam os “egípcios” que subiram para guerrear contra Israel nos últimos dias que antecedem a vinda do Mashiach. Certamente, esse dia será de grande pânico, um momento dramático para todos aqueles que se mantiveram afastados da verdade da Torá. Atualmente, já podemos ver os sintomas da era Messiânica que nos cerca, fome, seca, problemas climáticos, as pessoas estão vivendo em um grande conflito interno, depressão, drogas, etc. Tudo isso nos mostra que estamos caminhando para um período muito difícil, a grande maioria das pessoas preferem viver em total exílio, escravas de seus desejos efêmeros. Todos esses sinais dos tempos foram registrados pelos profetas, como explica o Rabino. No entanto esse dia será também de grande triunfo sobre o mal, e o mundo conhecerá verdadeiramente Hashem. Como é trazido em (Isaias 11:9), “a terra inteira está cheia do conhecimento de D-us” e “todos proclamarão o nome de D-us para servir a Ele, em harmonia” (Sofonias 3:9).
Rabino explica que esse momento será de “realinhamento espiritual”, é um momento singular, único. Será o “pular no mar”, metaforicamente aludindo o momento em que a pessoa consegue mergulhar no Olam Atziluth, o mundo espiritual que representa a Cabalá. Nessa metáfora o Rabino ressalta a importância que devemos ter em seguir uma vida mergulhada nos ensinamentos da Torá, para que possamos ter o mérito de sermos poupados da grande tribulação que há de vir sobre a humanidade. Desde de criança ouço que o Mashiach virá, é isso é trazido por diversas religiões, no entanto, foi aprendendo com o Rabino Avraham que o meu entendimento expandiu sobre esse assunto dentre outros aspectos também. Agora penso que a humanidade poderia evitar todas essa tragédia que ocorre no mundo se ao menos desse atenção para os ensinamentos dos Sábios da Torá e todos em nossa geração que tem trabalhado seriamente para disseminar os ensinamentos da Torá. Mas o que percebo é que as pessoas não tem interesse em buscar conhecer a D-us, e essa falta de interesse certamente irá trazer grandes consequências para o mundo que caminha para um colapso total.
Toda crise que a humanidade tem vivido hoje tem sido fruto dessa constante negação dos ensinamentos da Torá, e isso ocorre porque as nações endureceram o seus corações contra D-us da mesma forma que fez Faraó. Por isso dentro do que entendo, poucas pessoas abriram seus “corações” para ouvir os Sábios da Torá, e viver conforme as orientações deixadas por eles. Todas as nações tem tido esse comportamento de dureza de coração, e elas tem buscado perseguir fortemente Israel. Hoje muitas delas tem financiado um programa anti-Israel para persegui e tentar destruir o povo. Tudo está na iminência de acontecer uma grande guerra mundial.
O que entendo com a explicação do Rabino é que devemos estar preparados para a volta de Mashiach, viver uma vida reta, em amor e temor a D-us. Certamente seremos provados varias vezes a ponto de passar pelo “fogo”, metaforicamente falando, mas devemos nos unir e criar forças para sobrepujar os desafios que viram diante de cada um de nós. Assim como D-us livrou Israel de Faraó e todos os egípcios. Certamente D-us livrará naquele grande dia todos que perseveraram em segui uma vida reta. Por tanto devemos estar sempre atentos, porque a época designada por D-us para redenção Messiânica é um segredo muito bem guardado. Por isso vamos continuar firmes e envolvidos com a Torá e em atos de amor e bondade. Pois no momento que Mashiach despertar, muitos milagres ocorrerá no mundo, o mar irá se abrir e uma nova fase se iniciará, se D-us quiser.
Amigos agradeço por lerem meu pequeno comentário do shiur. Peço desculpa ao Rabino Avraham por qualquer erro de entendimento. D-us abençoe.
Tudo de Bom
Raquel
Pela graça de D”us.
Shalom Rabino Avraham.
Peço permissão para trazer um pequeno comentário sobre a Parashá Beshalach 5770.
Logo no início da aula o Rabino explica que o Zohar nos revela que toda a Torá é um grande Nome de Hashem, algo que podemos depreender dessa meditação é que, se toda Torá é um grande Nome de Hashem então aspectos ou partes da Torá, que nos revela cenas e eventos tão especiais, tem na verdade um elemento eterno sobre essas revelações, cenas e eventos.
Na minha limitada compreensão dos assuntos santos de Torá vejo que Hashem criou o mundo com o proposito de tornar sua Divindade conhecida através da Sua sagrada Torá, diante de tudo que já aprendi com o Rabino Avraham penso que o mundo foi criado em prol da Torá e pelo bem de Israel graça a D”us, uma nação que foi escolhida entre todas as outras a quem Hashem entregou Sua sagrada Torá.
Em seguida o Rabino nos revela a situação terrível que o povo se encontrava o Povo de Israel com as tropas do Faraó ao encalço e o mar no outro lado, o Rabino nos diz que o Zohar explica que naquele momento de desesperado tenção espiritual tão poderosa, além de todos esses elementos que ocorreram o Povo de Israel viram não só os acampamentos dos Egípcios aqui em baixo, mais viram também acampamentos celestiais dos acusadores celestiais, explica o mestre que nos momentos de maior perigo e tenção surgem os acusadores para ver se temos realmente méritos para sairmos daquela situação ao qual nos encontramos.
Esse shiur me leva a pensar sobre como anda nossa vida diante de D’us, e como devemos buscar viver de acordo com a Torá para que nos momentos de tensão de medo e opressão posamos ter méritos para sair desse encurralamento com mais facilidade se D’us quiser.
Diante do que já aprendi podemos dizer que todos os dias surgem diante de nós nosso próprio Yam Suf (mar vermelho) para testar nossa fé em D’us, às vezes em nossa vida não vemos saída nem para voltar nem para seguir, assim como o Povo de Israel estavam encurralados nós também somos e vivemos encurralados pelo medo e preocupações que nos cercam tão de perto, como traz o Salmista David no Salmo 13 que diz:
“Até quando, ó Eterno, esquecer-me-ás para sempre? Até quando de mim ocultaras Tua face? Até quando terei dias repletos de angustia em minha alma e aflição em meu coração?”
Mais temos no Salmo 107 que diz: “Louvai o Eterno, porque Ele é bom; eterno é Sua misericórdia”
Aprendemos também que mesmo nos momentos de grandes tribulações D’us está sempre perto de nós, mesmo que nossa fé não nos permita acreditar Ele está sempre a nossa frente graça a D’us, e que todas as provas que vem sobre nós é para que possamos crescer nas dificuldades e sair mais forte e mais confiante na Providencia Divina em nossas vidas se D’us quiser.
O Rabino continua nos explicando sobre a coluna de fogo que se moveu e ficou atrás do acampamento de Israel que na verdade era um anjo que protegia do ataque dos Egípcios, e que enquanto a noite tinha escuridão no lado dos Egípcios no lado de Israel tinha luz.
Entendo que essa é a grande diferença daqueles que buscam se aproximar de D”us e Sua Torá, que mesmo quando tudo parece perdido Hashem entra com providencia e abre o mar mostrando que Ele é rei do Universo e que tudo está sobe seu controle graças a D’us. No meu limitado entender vejo que a lição é; não estamos livres das provas nem dos perigos mais se confiarmos de verdade na hora certa D”us entra com Sua Providencia graças a D’us.
O Rabino nos que tudo isso essas cenas revela os dias que antecede a era Messiânica, onde grande confusão e pânico assola a terra, algo muito profundo o Rabino nos traz.
Aprendemos que somente aqueles que se jogarem no mar com fé absoluta, virão ele se abrir e terão êxodo em seu caminho.
Sabemos que o mundo está em pânico mesmo assim as pessoas se recusam a aceitar que a única saída está em D”us.
Essa indiferença com a Torá, essa falta de conhecimento básico sobre Hashem o descaso da maioria das pessoas pelo certo e pelo que é moral e justo, só tem piorado a cada dia. Como o Rabino tem nos ensinado estamos na era que antecede o Mashiach e os sinais estão por toda parte, mesmo com todo o avanço da tecnologia atual mesmo com tantas informações e conhecimento disponível, o homem continua arrogante e orgulhoso, pelo contrario acho que toda essa comunicação rápida e global tem tornado as pessoas cada vez mais ansiosas, e tem usado essa tecnologia para ampliar seus prazeres e desejos, com isso o lado negativo tem ganhado terreno, que D’us não permita.
Graças a D’us que tem permitido para nós essa oportunidade única de retificação de caráter, de aprendizado através do Rabino Avraham, que tem dedicado tempo e esforço para trazer Luz ao mundo, apesar da maioria não reconhecerem esse esforço e dedicação.
Que possamos dedicar mais tempo aos estudos de Torá, “as partes permitidas para nós” deixando de lado as ilusões e enganos que mundo oferece e buscando viver uma vida reta e justa de acordo com a Torá se D’us quiser, acredito que estamos vivendo uma fase onde todo e qualquer esforço deve ser feito para trazer um pouco Luz ao mundo, se D’us quiser.
Gradeço a D’us pela oportunidade ao Rabino Avraham pelo sua bondade.
Que tudo seja para o bem.
Shalom
Francisco Saturnino
Shalom Mestre. Como o Sr. ensina os eventos e grandes episódios da Torá são vivos e eternos e estão ocorrendo hoje como arquétipos. Cada um de nós que deseja se retificar, falo em particular dos aspirantes a noéticos como eu, quando decidimos seguir as Sete Leis que nos foram outorgadas na Torá, quando entramos no nível de aprendizado, entendimento e ação em nossa vida, o “outro lado” nos persegue com toda sua força e artimanha, ele contém o conhecimento de toda uma vida que fora anteriormente desregrada e baseada em seu próprio entendimento baixo e arrogante, cheios de desejos a serem constantemente satisfeitos, e então, essa klipá ao redor rugindo como um leão buscando uma oportunidade , para nos agarrar nas crises ocorridas no mundo ilusório, a situação do desespero muitas vezes, sem dúvida é preciso ter a coragem do homem do Povo Santo que se atirou ao mar no momento final de angústia, amparado na fé em Hashem, Em meu ínfimo entendimento quero agradecer mais uma vez ao senhor por mais esta lição que nos dá força e coragem para seguirmos adiante e não desistir até que o verdadeiro e únIco Mashiach venha brevemente. Que D-us abençoe o Sr. e família, e que nós aspirantes a noéticos continuemos em frente se D-us quiser.
Tudo de Bom.
Robson Cleber
Shalom a todos!
Peço licença ao Rav Avraham, para um comentário:
Da mesma forma que houve a perseguição dos egípcios aos judeus naquele episódio, o lado negativo, leia-se: sociedade e meios de comunicação, nos exorta a todo momento à flexibilização das barreiras morais e consequente rebaixamento do nosso nível espiritual. (que D-us não permita)
A Torá e o cumprimento das Mitsvót são a única forma de salvação e resguardo diante de tamanho aumento da imoralidade , promiscuidade e perdição no mundo.
A nefasta “festa do Carnaval” se aproxima e junto a ela, o lado negativo ganha força. (que D-us não permita).
Que nesse momento de extrema bagunça e caos possamos nos manter firmes no propósito de servir a D-us com bastante humildade, recato e autoanulação, e que em hipótese alguma caiamos no erro de confundirmos “sensações” com “ascensões”.
Não nos esqueçamos jamais que: ser moral é ser espiritual.
E que desse modo possamos apressar a vinda do único e verdadeiro Mashiach e que seja em breve, e em nossos dias, Amém.