O pecado é ainda maior quando duas pessoas falam lashón hará. A pessoa que está escutando dará maior credibilidade se duas pessoas contam a mesma história, do que ela daria se tivesse sido somente uma pessoa que a contasse. Consequentemente, o dano causado é maior (Chafêts Chaím, Vol. I, 5:8).
Mussar (ética e moral):
“Rabi Eliézar ben Parta ensinou: Venha e veja o poder negativo da lashón hará. Como isto pode ser visto? Através do relato sobre os espiões enviados para viajar na Terra de Israel [Números 13]. Se os espiões que apenas falaram pejorativamente sobre as árvores e pedras foram severamente punidos, quem fala de modo depreciativo sobre um amigo é verdadeiramente sujeito à punição severa” (Talmud, Arachín 15a).
Comentário do Rabino Avraham: Na medida em que a pessoa se imbui da lashón hará em todo seu corpo e alma – com todo o seu coração – maior ainda é a gravidade contabilizada desta transgressão. Segue que, os ambientes familiares (e íntimos em geral) precisam ser muito cuidados e preservados desta praga. E isto é difícil exatamente devido à intimidade e amizade que geram naturalmente um sentimento de permissibilidade, justificativa e empatia sobre o assunto e a pessoa que faz lashón hará. Os pais precisam dar exemplos para seus filhos, jamais cometendo esta transgressão com eles, pois além de tudo, quando os filhos são menores do que a idade que o pecado é contado – vinte anos – o débito da transgressão recairá quase que integralmente sobre os próprios pais, porque eles que são espiritualmente responsáveis pelos filhos. Cuidado! Sua alma pode estar em perigo.
2 pensamentos sobre “DUAS PESSOAS QUE FALAM LASHÓN HARÁ”
Obrigado, rabino Avraham, por essa preciosa lição direcionada ao coração dos pais. Tomo para mim como uma admoestação e uma forma severa de temer mais a D-us e colocar juízes e delegados nas portas da língua.
Obrigado novamente.
Gustavo de Belo Horizonte
P.S.: essa lição deveria ser lida e aprendida, rapidamente, também nos ambientes corporativos. No meu pequeno entendimento, percebo que há instituições e empresas “doentes” em razão da lashón hará de seus diretores, colaboradores e clientes. (Que D-us nos livre!)
Shalom estimado Mestre Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal,
Realmente, entendo que fazer o mal sozinho já é algo muito negativo, se unir com alguém ainda mais para fazer algo tão grave como a lashón hará é pior ainda. Entendo que ás vezes até por pressão social sobre uma pessoa ela é tentada a se unir com outros para praticar este grande mal, geralmente movidos por interesses egoístas para danificar a reputação de alguém. Que D-us permita forças e coragem para evitar esta gravíssima transgressão. Obrigado caro Mestre Avraham por esses ensinamentos.
Obrigado, rabino Avraham, por essa preciosa lição direcionada ao coração dos pais. Tomo para mim como uma admoestação e uma forma severa de temer mais a D-us e colocar juízes e delegados nas portas da língua.
Obrigado novamente.
Gustavo de Belo Horizonte
P.S.: essa lição deveria ser lida e aprendida, rapidamente, também nos ambientes corporativos. No meu pequeno entendimento, percebo que há instituições e empresas “doentes” em razão da lashón hará de seus diretores, colaboradores e clientes. (Que D-us nos livre!)
Shalom estimado Mestre Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal,
Realmente, entendo que fazer o mal sozinho já é algo muito negativo, se unir com alguém ainda mais para fazer algo tão grave como a lashón hará é pior ainda. Entendo que ás vezes até por pressão social sobre uma pessoa ela é tentada a se unir com outros para praticar este grande mal, geralmente movidos por interesses egoístas para danificar a reputação de alguém. Que D-us permita forças e coragem para evitar esta gravíssima transgressão. Obrigado caro Mestre Avraham por esses ensinamentos.
Respeitosamente,
Emerson