CHUKAT

PALAVRAS CHAVES:  a parah adumah/vaca vermelha, ahavat israel/amor ao próximo, queda de consciência, morte, cinco letras de terminação em Hebraico, guevurót, estados de severidade, 50 portais de Binah, remoção de impurezas, adoçamento/mitúk hadínin.

tzedakah

12 pensamentos sobre “CHUKAT

  1. Shalom Rabino Avraham,

    Maravilhosa a aula sobre a parashá Chukát, pois desvenda segredos que apenas estudando o Chumash jamais seriam descobertos, mostra também como tudo está relacionado na Torá, desde as letras com que os termos são escritos até a relação entre ações diversas para um determinado fim.

    Entendo a partir desta aula que a única forma de adoçar o mal intrínseco a natureza humana e a vida neste mundo, em que a luz é tão ocultada, é através da Torá, pois se tratando de assuntos relativos a natureza essencial das coisas apenas através de uma revelação, como foi no Monte Sinai, teríamos acesso a uma forma de vida que faça sentido e seja intrinsecamente relevante. Por isto talvez por estar tão acima da razão humana este dogma da Torá tem uma natureza tão elevada e possui a capacidade de realizar tão extraordinário feito, que é o de transformar alguém impuro em puro, a mesma coisa ocorre nos diversos mandamentos da Torá, mas este é único em vários sentidos.

    Poderíamos ser levados a pensar que sacrificar uma vaca vermelha e dá-la de comer aos pobres na época do Templo, seria algo muito bom, nada mais distante da verdade, pois mesmo a intenção sendo boa, um ser vivo como este que possui uma natureza tão peculiar e ligada ao atributo de severidade por isso mesmo tem que ser usado de uma maneira muito restrita/limitada, para que não se degenere. A razão humana não é o parâmetro para estabelecer o que é moral.

    Como ensinado a mente racional faz julgamentos e divide os assuntos e a realidade, tornando-os compreensíveis, mas quando esta capacidade de forma doentia passa a dominar todo o séchel, a pessoa perde a capacidade intuitiva de perceber as coisas, em especial o divino, por isso é ensinado na aula que da mente partem os julgamentos e portanto as restrições. Mas não compreendi o fato de biná ocorrer no nível de neshamá, pois nem todo mundo possui este grau da alma, mas todo mundo é capaz de intelectualizar as coisas, o fato é que a própria palavra neshamá faz alusão a isto ao se decompor em nun mais shamá.

    Compreendi que o processo de retificação das guevurót é idealmente feito na raiz, isto é na mente, sendo melhor que feito no nível emocional. No caso da vaca vermelha este adoçamento se faz pelo processo de abate ritual, queima da carne e transformação de cinzas, e quando isto ocorre os cinco estados de severidade ligados à vaca (par) transformam-se na origem única de todas as coisas (alef mais par). Tudo na Torá visa nos dar ferramentas para vivermos e interagirmos com o meio que nos cerca de forma moralmente correta, acima das questões relativas à sobrevivência física e legalidades jurídicas, as quais são insuficientes para justificar a própria vida, são as regras espirituais que são o fim e não meio. A interação com o mundo é inevitável e até desejada, mas tudo tem o jeito certo para que o fluxão espiritual inerente a todas as coisas não se perca e degenere, inclusive o da própria pessoa que faz as ações.

    Muito importante a menção na aula que ao estudarmos todos os mandamentos da Torá prescritos, mesmo que impossíveis hoje em dia de serem realizados na prática, estamos de alguma forma nos conectando com o poder e efeito espiritual desta tecnologia em questão, imagino que estudar bastante sobre a vaca vermelha e seus detalhes assim como outros assuntos relativos a pureza e impureza devam fazer muito bem à alma de todo judeu, ajudando na auto purificação, retificação do intelecto e das emoções, ainda bem que existe esta possibilidade.

    Desejo saúde e felicidades ao senhor.

    Kol Tov, Moshe

  2. Shalom rabino Avraham, e leitores deste manancial de conhecimento legitimo de Torá.

    Nesta aula reflito sobre este ponto “um ápice de um dogma, significa que esse nós não temos como entender, porque é apenas um decreto, um estatuto que D-us ordenou e ponto final”. Então busco compreender quão delicado é para o povo santo viver de acordo com As Leis dEle, onde muito não pode ser compreendido de fato, então o desenvolvimento de Fé perfeita é um busca constante seguida de muitos testes.

    Busco entender sobre a parah adumah, que todo processo é realizado para que o amor ao próximo seja exercido em seu clímax, e aqui compreendo que vivenciamos este exemplo revelado em nossos dias quando um mestre legitimo de Torá, vem até este nível (nível das nações), descende a nossa altura para auxiliar as pessoas que aqui se encontram, trazendo (como nesta aula), onde diante de tamanha complexidade nos são colocado exemplos metafóricos com o intuito de melhor transmitir os segredos contidos em cada letra da Torá, que formam infinitos mundos para que através da possível compreensão o mundo se torne melhor ao despertar amor e temor em cada ato do homem.

    Rezo para que o Criador seja cada dia mais abundante em Misericórdia para com os Justos do Bnei Israel que são os “pilares” que sustentam este mundo através das bênçãos dispensadas por Hashem, pela causa dos céus exercida por eles cada instante neste plano Divino.

    Obrigado por tudo rabino Avraham, o senhor ilumina todos que aqui participam.

    Edson Bertoldo

  3. Shalom caro Rabino Avraham e amigos estudantes do Beit Arizal,

    Peço a licença de todos para expressar um breve e limitado entendimento sobre o presente shiur:

    Neste shiur tão profundo e místico busco me sensibilizar sobre a importância de não sofrer uma queda de consciência, que é explicado como sendo um estado de morte espiritual, por isso entendo que preciso estar muito atento quanto as oscilações de consciência que sofro no dia a dia, buscando evitar pensamentos e emoções negativas através do estudo de Torá, pensamentos mais elevados e práticas retas e dignas, que D-us permita.

    Na mitsvá da vaca vermelha também existe o assunto do fogo que transformava a vaca em cinzas, e o fogo aqui representa o entusiasmo. Existe tanto o entusiasmo contra o mal como o entusiasmo pelo bem, sendo este último algo mais elevado como explica o Rabino Avraham, e assim entendo que todo o esforço mental e emocional para sempre alimentar o entusiasmo pelo bem da Torá é fundamental para que minhas ações sejam cada vez mais elevadas, que D-us permita. Shalom e tudo de bom á todos.

    Respeitosamente, Emerson

  4. Shalom Rabi Avraham. Peço permissão para tecer um breve comentário sobre esta aula.

    Nesta Parashá aprendemos sobre o sacrifício da Pará Adumá, vaca vermelha, que era um sacrifício nos tempos bíblicos para purificação de uma pessoa que se contaminasse com a morte, quer seja tendo contato com um corpo de alguém que tivesse morrido, quer seja contato com alguma parte do corpo, como um osso, etc. Este era um procedimento de maior nível dogmático da Torá e de grande profundidade mística, o qual, em meu humilde entendimento não tenho grau para compreender um assunto tão profundo, mas graças a bondade e generosidade de nosso Mestre, pudemos compreender segundo nossa porção, alguns pontos desse estudo muito importante, B’H.

    Humildemente aprendo o quão importante é o estudo da Torá com um Mestre Justo e o Temor a D-us, pois somente assim, podemos avançar e não regredir nosso caminho em direção ao alto se D-us quiser, retirando as impurezas da mente e do coração, agindo segundo A Vontade de D-us, sempre aumentando a Consciência Divina nesse processo de voltar à vida e sair dos estados de morte espiritual.

    Agradeço ao Rabino Avraham pela bondade e generosidade em proporcionar ensinamentos preciosos que nos ajudam na caminhada da retidão.

    Tudo de bom.
    Robson Cleber Garcia da Silva

  5. Peço permissão ao Rabi Avraham Chachamovits para postar um humilde comentário acerca da aula presente.
    Nesta aula sobre a Parashá Chukat, que fala do sacrifício da Parah Adumah, (vaca vermelha), onde após seu abate e queima, no Templo Sagrado que hoje não mais existe, as suas cinzas eram misturadas com uma água especial e o Cohen, o sacerdote, aspergia em uma pessoa impura devido o contato desta com um cadáver, osso, túmulo, etc, afim de purificá-la, sendo que, o Cohen se tornava impuro devido a este feito.
    O Mestre nos explana de forma muito profunda utilizando também o estudo de Guemátria, a parte mística desse episódio da Torá. Consegui em minha limitação, compreender que naquele episódio foi muito providencial este mandamento de D-us a Moshé, pois estavam ocorrendo mortes ali; a morte de Miriam, a morte de pessoas do povo através das mordidas das cobras enviadas devido à murmuração e revolta do povo com Hashem, e até mesmo a morte de Aharon, o Sacerdote. Então, a misericórdia de D-us ali estava presente através desse sacrifício da vaca vermelha para as pessoas que estivessem impuras devido o contato com os que morriam.
    Nesta aula, de forma muito clara o Rabi ensina que a morte espiritual também pode ser traduzida como uma queda de consciência espiritual, da consciência do Divino. Mais ainda, que hoje não tendo mais o Mishcan, o Templo Sagrado Tabernáculo, o estudo de Torá do episódio deste sacrifício faz com que fosse como se estivesse fazendo o sacrifício, para a purificação da pessoa. Uma revelação importantíssima, pois em minha limitada condição, compreendi que o estudo de Torá pode então purificar uma pessoa. Algo que deve ser feito sempre uma vez que, como lidamos com um mundo secular onde a grande maioria das pessoas vivem totalmente sem a consciência do Divino, sendo orientadas apenas por sua arrogância e desejos, então, em alguma medida existe a possibilidade daqueles que lidam com esses que estão mortos espiritualmente, poder se contaminar até mesmo com um inocente cumprimentar através de um aperto de mão, pois nesta ação existe a possibilidade de conexão com essas pessoas, podendo se contaminar com suas impurezas: pensamentos ou desejos impuros, algo muito grave, D-us nos livre. Daí a importância do estudo de Torá e a prática em ações desse aprendizado, para conseguir ganho de consciência espiritual, para sabermos lidar melhor com o mundo hostil a D-us em nossa volta.
    Este é o humilde comentário que trago desta magnífica aula do Rabi, e desde já peço perdão ao Mestre e aos que aprendem neste portal único, por algum erro de escrita ou entendimento aqui expressos.
    Shalom.
    Tudo de bom.
    Respeitosamente,
    Robson Cleber Garcia da Silva

  6. Shalom rabino Avraham e estudantes deste portal.

    Em minhas limitações sinto dificuldades em expressar algum entendimento sobre esta aula tão forte e surpreendentemente mística, como diz o Mestre “Pará Adumá representa o ápice de todos os dogmas e decretos Divinos, isso significa que nós não temos como entender” ainda sim vou tentar dissertar sobre como entendo esta Mistsvá para o povo santo.

    O Mestre traz varias formas de entendimento através das letras santas e também das guematrias que elucidam os segredos contidos na Torá, certamente meu recipiente não esta preparado para tantas informações, misericordiosamente o Mestre “mais oculta” do que revela, mesmo as revelações são feitas de forma que tenhamos meios para entender, isso inclui a forma simples do Mestre escrever e o uso de parábolas, tudo para facilitar nossa compreensão.

    Então assim me ocorre que o sacerdote ao aspergir o misto de uma agua especial com as cinzas da vaca vermelha, ele recebia para si a impureza da pessoa que por ventura se tornou impura através dos motivos citados na aula. Desta forma em minhas limitações busco entender que isso também faz parte do grandioso espírito de companheirismo e cooperação intrínsecos no povo santo, entendo que o Sacerdote tomava para ele esta impureza por ele ser uma pessoa mais elevada espiritualmente e continha as “ferramentas” espirituais para adoçar os julgamentos decretados para esta pessoa comum que poderia não suportar, então ele tomava o lugar deste judeu para então ajudar a superar esta faze que ao permanecer impuro por mais tempo poderia causar outros de pecar, que D-us não permita.

    O Mestre nos ensina nesta aula que no caso da vaca vermelha, a resolução de tudo que ela representa esta incluso nela mesma, ou seja o fato dela ser vermelha, esta cor que simboliza severidade, ela mesma era usada para combater a severidade possivelmente decretada para a pessoa originada da impureza adquirida. Entendo como um grandioso exemplo de que tudo neste mundo tem um propósito para sua existência, nada é por acaso e tudo deve ser visto com oportunidade para elevação espiritual, ganho em humildade e assim servir aos propósitos do Criado com alegria.

    Sou imensamente grato ao Mestre por tantas aulas que revelam o antes inimaginável.

    Obrigado, tudo de bom.
    Edson Bertoldo.

  7. Shalom caro Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal,

    Peço a licença para comentar o presente shiur com a ajuda dos Céus:

    A mitsvá do ritual da vaca vermelha é o maior dogma da Torá como é explicado, algo que não se pode entender. Entendo que o Mestre traz um gosto especial para nós ao ensinar que o ritual da vaca vermelha servia para purificar a pessoa da maior impureza que existe que é proveniente da morte. O Mestre explica em sua obra “Cuidado! Sua alma pode estar em perigo” que a morte é um assunto negativo, e não se deve falar muito dela.

    O ritual da vaca vermelha ensina a lição de ahavat Israel(amor ao próximo) como explica o Mestre, pois a pessoa ritualmente pura se impurificava ao aspergir a mistura das cinzas da vaca com água na pessoa impura para que esta se purificasse. Vejo que é uma lição de abnegação/sacrifício profundo. Pensando nisto, recordo o tanto de trabalho que já dei ao Mestre Avraham, na maneira deficiente que escrevo, na minha falta de retificação, vejo que o Mestre tem que fazer um sacrifício de se rebaixar entrando em contato com meu nível baixo a fim de me ajudar na elevação espiritual, assim entendo que o Mestre se abnega por seus alunos, algo muito especial no trabalho de retificação.

    O shiur mostra que a queda de consciência resultante das transgressões ou a ausência dela sobre o Divino representa um estado de morte. Uma transgressão que é devastadora é a da raiva, pois como o Mestre ensina em suas obras a raiva remove a alma da pessoa e ela se torna um altar para um deus estranho/forças negativas, e a pessoa perde o entendimento de Torá que ela ganhou com tanto esforço num pequeno instante de raiva, que D-us não permita.

    O Mestre, ao final deste shiur explica que os estados de guevurá são reduzidos em um único estado através do queimar da vaca, pois parah/vaca é escrito com hêi e a palavra para cinza em hebraico é escrito com álef que tem valor 1, ligando o assunto a unicidade Divina, pois como foi dito no shiur “O mundo é repleto de severidades porque ele é repleto de divisões”. Entendo que meu grande desafio é não me focar na imensa pluralidade e divisões deste mundo e sim na unicidade Divina que a tudo controla no universo. Agradeço á D-us por mais um grande shiur do Rabino Avraham, tudo de bom á todos.

    Respeitosamente, Emerson

  8. Shalom Rabino Avraham e amigos. Peço permissão para registrar um humilde entendimento sobre esta aula de Torá.

    Em meu humilde entendimento acredito que, como ensina o Mestre, como não temos o Templo hoje em dia, onde era realizado este sacrifício da Pará Adumá para o processo de limpeza da impureza espiritual, temos na semana da Parashá Chukat, a oportunidade de podermos estudar esta parashá e também fazer orações para que, através do arrependimento sincero, possamos sair do estado de morte, de queda de consciência espiritual, e voltarmos a conectar com a Presença Divina.

    Estamos vivendo tempos difíceis, pois estamos nos aproximando cada vez mais da era messiânica, onde teremos novamente o Templo e a décima pará adumá será sacrificada, como cita o Mestre nesta aula, e aí chegaremos ao final da retificação do mundo, do adoçamento que falta para este período grande de severidades que ainda passamos, assim compreendi.

    Agradeço ao Rabino Avraham pelo ensinamento precioso que tivemos nesta aula, e que possamos nessa semana colocar em prática o estudo dessa parashá, praticar atos de bondade, Tzedaká, nos arrependermos, orarmos, enfim, nos conectarmos com Hashem e voltarmos a ter nossa consciência espiritual.

    Shalom e tudo de bom.

    Respeitosamente,

    Robson Cleber

  9. Shalom, rabino Avraham,

    Solicito licença para destacar trecho do shiur: “[…] então a pureza da pessoa vem ao custo de aquele que está aspergindo ficar impuro”.

    Aspergir são gotas, ou seja, doses pequenas e “homeopáticas”. Seria então o impuro limpo por gotículas de severidades? No meu limitado entendimento, sim.

    As doses adoçadas de severidades para limpeza e purificação não poderiam ser “gotículas”, metaforicamente, tais como, um conselho ou aviso ou uma admoestação ou uma advertência ou mesmo um alerta explícito como “Cuidado! Sua alma pode estar em perigo”? Não tenho estofo para opinar, mas ouso dizer que sim.

    Não tenho registros históricos se rabinos que – por amor ao próximo – emulava esse papel de Cohen e aspergia gotículas de advertências e alertas. Entretanto, num certo nível e grau – ouso novamente intuir que – os aspersores acabaram se tornado “impuros”. Ou seja, os mestres de Torá receberam em seu próprio corpo os reflexos de limitações (ou mesmo doenças – que D-us nos livre!) por esse ato de amor ao próximo que foi ministrar essa essência de água (Torá) com as cinzas da vaca vermelha (estágios de severidades). Noutros termos, aspergiu a Torá e o seu “sangue”, em forma de cinzas, sobre os impuros das nações.

    Todavia, tudo é para o bem. Afinal, como ensina ao final o shiur; pois as severidades (com Aleph) é Hashem ele mesmo. Ou seja, o limite/severidade é Ele mesmo.

    Que nós possamos retribuir o amor àquele que aspergiu em nós gotas de Torá junto com severidades adoçadas. E o mérito desses atos sejam para apressar a vinda do Mashiach, que seja muito em breve em nossos dias ainda. Amém.

    Shalom!

    Gustavo

  10. Shalom Mestre,

    Venho humildemente trazer meu mínimo entendimento sobre essa aula tão profunda e cheia de revelações místicas.

    Aprendo que ao estudarmos esses segredos profundos de Torá, mesmo que dentro do meu nível de compreensão limitado, minimamente me conecto espiritualmente ao assunto trazido nessa aula.
    Pude entender que existem vários níveis de impureza espiritual mas o da morte/tocar em um cadáver é o mais forte e que o ritual da vaca vermelha que após ter suas cinzas aspergidas pelo Cohen Gadol conseguia dessa forma purificar a pessoa que havia se impurificado. Esse ato por si envolve um enorme trabalho de amor ao próximo. Entendo que dentro de algum aspecto o próprio Rabino executa esse trabalho conosco, pois ele sintetiza assuntos profundos e busca trazer ao meu nível de entendimento limitado.
    Outro aspecto que me chamou atenção na aula foi o de que quando ocorre uma queda de consciência sobre o Divino, de fato estamos morrendo espiritualmente e nos afastando de Hashem. Portanto entendi que devo fazer meu trabalho de estudo, cumprimento das mitsvot relacionadas aos noeticos com constância e alegria, para que eu possa crescer em consciência espiritual e não né impurificar com as inúmeras possibilidades no meu entorno dentro do ambiente hostil a D’us o qual estou inserido.
    Outro trecho que o Rav comenta também me chama atenção “O mundo é repleto de severidades porque ele é repleto de divisões”. Disso compreendo que tenho que trabalhar para adoçar meus julgamentos e ter um olhar benevolente com diversos aspectos na minha vida, devo trabalhar mais o amor ao próximo e dessa forma cumprir minha tarefa de ajudar o povo judeu a difundir luz para as nações.
    Peço desculpas pelo meu breve comentário mas foi isso que pude compreender dessa aula tão especial.

    Tudo de bom

    Thiago

  11. Shalom Mestre e amigos. Gentilmente Peço a permissão do Rabino para aqui minimamente compartilhar meu humilde entendimento acerca desta aula de Torá.
    Nesta contudente parashá o Rabino nos traz profundos ensinamentos acerca do assunto da Parah Adumah ou a Novilha Vermelha. Assunto por demais mistico e conhecido como uma das mais difíceis e estranhas mitzvot de se entender. Ela é um “chok” da Torá como o Mestre nos ensina, isto é, um dogma cuja lógica é obscura, quase insondável a nossa mente humana. Aprendo e agradeço de coração ao Mestre por nos trazer assuntos tão profundos e nos aclarar acerca deste ritual naqueles tempos do Beit Hamikdash, de como eram e como se dava o ritual, acerca de contaminação e a mistura da água com as cinzas para a purificação, assunto de Morte e de vida. Instrospecto que o nosso corpo um dia ele morrerá, mas o nosso espírito desde que devidamente alimentado nas águas da santa Torá, casher como o Rabinos nos trás ele continuará. Que possamos, em algum grau e nivel, darmos continuidade nos estudos de Torá aqui ensinados como Bnei Noach, valorizando as profundas gotas que o Mestre nos asperge em permitir-nos o acesso a estudar, compreender e nos retificar em algum grau e nivel Muito Obrigado Rabino Avraham por entender nossas fraquezase limitações e que possamos a isto tudo retribuir em seguir para frente, para o alto e pro futuro assim eu minimamente desejo.

  12. Que Hashem abençoe o Sr Rabino AVRAHAM e que me seja possível a publicação deste comentário
    Aprendo deste shiur que, embora se cuide de um dos mais profundos mistérios da Torá, a mitzvath da vaca vermelha nos permite compreender pontos importantes do processo de purificação.
    Porque de um lado podemos ter a queda da consciência, que é a morte espiritual, e, de outro, podemos ter a ascenção através da purificação.
    Se minha compreensão não se desvia, a morte (filosoficamente falando) corresponde a um excedimento de severidade entendido como o sentido de seu exercício. Se a severidade é levada a efeito buscando o enaltecimento de si mesmo, a satisfação egocêntrica do indivíduo, então a elevação do ego e decaimento da consciência na santidade.
    A purificação e a ascensão da consciência necessita assim, até onde posso ver, do adoçamento desta severidade, direcionando o seu exercício não para a auto-satisfação, mas sim para a Torá e o serviço divino. É um esforço pela santidade, pela unidade com Hashem, e não para a individualidade, para o engrandecimento e satisfação do eu.
    O que subjaz é o sacrifício, porque abrir mão dos próprios anseios, da própria satisfação, do seu comodismo e conforto, é sacrificar a si mesmo para Hashem, como AVRAHAM levou Itzhack ao sacrifício. Para servir a Hashem ofertou seu próprio filho. E Itzhack que era rigor, em contra partida, cede ao sacrifício, e coloca a sua severidade a serviço de Hashem, entregando sua própria existência para tanto.
    Que possamos calar em nós o orgulho, a nossa própria satisfação para nós voltarmos ao serviço de Hashem, e afastar de nós a morte.
    Shalom

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