Peço permissão para trazer algumas linhas sobre a Parashá Beha’alotecha, conforme obra oral do Mestre Rab Avraham em site Beit Ari”zal: https://beitarizal.org.br/2013/03/10/behaalotecha.
Adianto pedido de escusas pelo erros cometidos ao longo do texto.
O Mestre Avraham inicia a aula trazendo uma citação de Provérbios 20:27: “ a alma do Homem é uma lâmpada de D’us”, a partir do qual explica que todos têm uma essência de D’us, “cada pessoa traz dentro de si como que um “pedaço” de D’us”. Segue trazendo que não importando as “qualidades” da pessoa, referindo-se se é boa ou má, “mais iluminada ou mais escurecida”, todas têm essa “essência”, porém, as diferenças, explica o Mestre, estão relacionadas ao nível/grau em que a raiz dessa alma está.
Obviamente longe de ter entendimentos muito profundos sobre essas palavras e explicações iniciais do Mestre Avraham, pois adentram em assuntos muito profundos, mas apenas conhecer, e mais idealmente seria reconhecer, essas verdades da alma do Homem, é algo que faz com que fique profundamente tocado, pois, se “temos” algo de D’us, melhor dizendo, se temos essa conexão com D’us, ainda que em níveis e graus muito diferentes, minimamente deveríamos ficar profundamente agradecidos a Ele, pois em Sua Benevolência infinita assim permitiu que existíssemos, e tendo em mente que, como trazido pelo Mestre Avraham em outras aulas, “ somente há Um único Ser no universo”, é infinita a Bondade d’Ele que permite existirmos crendo que somos seres individuais, pois para isso, como o Mestre Avraham explica também em outras aulas, Hashem como que “constrita” a Si mesmo. Realmente não há como querer entender o tamanho da Sua Bondade, fazendo com que apenas sinta-me feliz em poder ter a chance de tentar reconhecê-La e, quiçá algum dia, emulá-La, que D’us assim permita.
Segue o Sr. Rav Avraham explicando que, ainda que tenha essa conexão/essência com D’us, o fato de estar aqui neste mundo torna fácil essa alma “ser soterrada por muitas camadas da materialidade ( orgulho, arrogância, ignorância, etc…)”, usa o Mestre uma metáfora, de uma rainha presa no calabouço, sendo este o corpo, e a rainha essa essência Divina, vivendo uma vida rebaixada, explica o Sr. Rav Avraham, pois resume-se a cumprir seus desejos/vontades, como um animal, colocando-se em condição inferior as coisas do mundo.
Confesso que ao ouvir as palavras “como um animal” fiquei tocado por demais, e refletindo sobre elas, o Mestre mostra a melhor forma de explicar alguns comportamentos, e não falo de comportamentos distantes no mundo, falo de coisas que muitos de nós fazemos, como deixar-se levar por apelos do corpo, “prazeres” efêmeros como explica o Mestre, que nada mais fazem que nos conectar ainda mais com a matéria, reforçando as “paredes do calabouço”, não permitindo que possamos ter acesso a um verdadeiro crescimento espiritual e cumprir com o papel que D’us “desenhou” para cada um de nós neste mundo.
O Mestre Avraham segue explicando que esse comportamento é muito negativo, pois rebaixa a alma, o Homem que tão bondosamente recebeu “um pedaço de D’us”/alma consigo, deixando-se subjugar pelas coisas materiais do mundo, metaforicamente é como se “rebaixasse a cabeça do Rei para níveis impuros”, sendo isso o contrário do que se espera do Homem, que deveria emular ao Criador em suas ações neste mundo, cada qual dentro de seu nível e grau de atuação. Lembrei aqui que o Mestre traz em muitas aulas: “ o papel do Homem é criar uma moradia Santa para D’us neste mundo inferior”, querendo dizer, elevar esse mundo para que aqui D’us possa residir, e ao cometer transgressões das Leis da Torá, o Homem faz justamente ao contrário disso, que D’us não permita.
Explica o Mestre Avraham que existem como que “botões”, conceito trazido pelo Mestre Baal Shem Tov, de abençoada memória, que ao serem “apertados” fazem com que a pessoa desperte desta condição, reconhecendo que a vida deve ser muito mais que a busca por prazeres físicos, tão efêmeros, que sequer a pessoa lembra que os teve, ou eram, em algum momento da vida. Deixando de lado aquilo que realmente faz diferença, “que dão valor a vida”, ou até mesmo “rebelde a esses princípios regentes universais”. Sofrendo as vezes um processo de “realinhamento forçado”, modo de entender o princípio judaico de que há Um Juiz no mundo, querendo dizer, D’us, misericordiosamente, dá a pessoa situações que possam fazer com que ela perceba seus erros e se modifique, tente uma mudança em sua vida, deixando de ser subjugado pela materialidade e passe a agir como “sócio” de D’us, melhorando a si mesmo e ao mundo, se Ele assim permitir.
Obviamente muitos aspectos escapam a minha apreensão, contudo, novamente fico espantado com a Bondade e Misericórdia de Hashem para com Sua Criação, que como o Mestre Avraham explica, permite que o Homem, aquele que ganhou a possibilidade de ser consciente intelectualmente da sua ligação/conexão/devekut com D’us, possa mesmo vivendo de forma tão desalinhada ainda ter um “modo”, ter um “botão” que dê a ele a possibilidade de torna-se consciente e honrar esta ligação. Fico tocado, fico feliz, por Ele assim permitir, renovado a força e a coragem para seguir, de modo lento e, muitas vezes doloso, tentando crescer, sob os auspícios do Mestre Avraham.
Caro Mestre e amigos, fico por aqui para não tornar muito longo o comentário. Agradeço a leitura e reforço pedido de desculpas pelo erros de entendimento.
Tudo de bom a todos
Diego Malheiros.
Confesso que ando preocupado com as dificuldades financeiras mas se D.us quiser vou honrar meus compromissos apesar das adversidades. Esses obstaculos me trazem grandes ensinamentos.
A lição que venho aprendendo nessa crise é de cortar os custos ao máximo e me desligar do materialismo, conforme estudado na Parasha Behaalotechá,, aprendi sobre o dever de elevar a matéria e que devemos “ativar o botão” da espiritualidade e incluir a responsabilidade espiritual em nossa rotina diaria para despertar o fogo da Torá no meu coração. Por vezes sinto uma enorme apatia diante as dificuldades da vida, mas luto para quebrar essa klipá e me reerguer com força.
Agradeço ao Mestre por me ajudar nesse caminho e pelo incentivo.
Shalom Rabino Avraham peço permissão do Sr, para publicar este pequeno entendimento sobre esta maravilhosa aula.
Entendo minimamente que em algum momento da vida, surgirão circunstâncias em que o homem precisará ter em sua consciência a necessidade de busca interior e assim encontrar o “botão” e despertar para entender que a realidade não está limitada a este mundo físico e coisas materiais, que é preciso acordar e entender que existe toda uma realidade espiritual que pode transformar sua vida e torna-lo em um caminho que o alinhará com o Criador verdadeiramente. se D-us quiser.
Obrigado Rabino Avraham, por tudo que o Sr, tem feito pelas nações.
Edson Bertoldo
Ouvindo esta aula pude sentir a beleza do judaísmo e ver como preciso lutar e trabalhar para me ligar a D-us, esforçando-me para que o “botão de ativação”, que permite à alguém ter vontade de se aproximar e corrigir seu caminho, seja ativado. Não tenho exercido todo meu poder de vontade neste objetivo, as vezes com mais intensidade as vezes com menos intensidade. As dificuldades e distrações nunca mudarão e sempre vão existir, portanto a maior dificuldade não são as externas, mas sim o conflito interior em lidar com isso.
Como o senhor ensina nesta aula, o trabalho de acender as lâmpadas da menorá não deve ser feito apenas pelos sacerdotes, cada um deve despertar a luz oculta no próximo e se esforçar para permitir que alguém ajude no seu próprio despertar para os assuntos que transcendem a matéria. A vida não pode se limitar apenas aos aspectos espaço temporais, e de maneira intuitiva, de certo da alma, podemos sentir que algo falta e que este algo faz todo o resto ter sentido e a vida ser significativa.
O trabalho e os estudos laicos não podem suprir a necessidade que muitos sentem por algo mais, porém como tudo tem um preço, vencer este conflito interior requer dedicação total e nada menos do que isto. Conforme o senhor explica , o mal fará com que surjam medos infundados que assustarão a pessoa de alterar sua vida, mas a fé é a única salvação para isto, dando o suporte necessário para lograr êxito em tal empreitada. A fé justamente é a capacidade que alguém tem de fazer o correto independente das aparências externas, como o senhor explica: fé não é algo que se crê, mas as ações retas que se tomam baseadas nesta crença”.
Mesmo acomodando-se à vida comum e já costumeira, fingir que toda uma outra realidade que subjaz e engloba a primeira não existe não ofereceria o alívio desejado, pois as necessidades da alma manifestar-se-ão de alguma forma, e os sintomas disto o senhor já muito escreveu.
Agradeço ao senhor por tentar me ajudar a acender minhas lâmpadas e irei ajudar mais o senhor nesta tarefa, pois não tenho feito minha parte no nível que poderia fazer.
Nesta aula iluminada sou tocado no ponto em que o Mestre afere a questão onde pessoas das nações preferem não serem questionadas sobre o que elas estão fazendo alem de “trabalhar/comer, trocar de carro e viajar”, será que a vida de uma pessoa, a passagem dela por este plano resume-se somente a isso? Certamente não, e também não encontraram respostas em seu meio, pois compreendo que estas pessoas já foram “dragadas” pelo “pacote” que o mundo secular/materialista, anti D-us e, portanto anti-Torá, vende com fitinhas dizendo que você não precisa despertar nada, basta você ter prazer no que faz… basta você ser “descolado..” etc, o que inclui ser ligado com o lado estranho/escuro onde a arrogância impera, os desejos egocêntricos florescem, e desta forma se distanciam do Criador.
Muitos dizem em seus discursos que são pessoas boas etc, porem isso não basta, é preciso ser reto, buscar de fato o realinhamento com o Criador através de Suas Leis/Torá, que é o mecanismo capaz de despertar a chama/botão como dito no provérbio: “a alma do homem é uma lâmpada de D’us”, Provérbios 20:27. O desejo pelas coisas santas deste mundo que inclui o amor e temor ao UM, atos de bondade gratuita e pratica de caridade são justamente o “combustível” necessário e duradouro que proporciona a chama da vela de permanecer acesa e quando ela se torna “auto-sustentável”, ou seja, que ela consegue permanecer acesa mesmo diante de intempéries do tempo, a saber as tribulações e testes que sofremos, então esta pessoa/vela esta apta a acender outras sem perder o seu brilho e causando também a possibilidade de maior iluminação neste mundo que aguarda pela vinda do único e verdadeiro Mashiach.
Obrigado Mestre por despertar em nós tudo de bom que Hashem deseja a todo ser humano
SHALOM CARO RABINO AVRAHAM E AMIGOS DO BEIT ARIZAL,
Peço a licença do Rabino Avraham para postar um breve comentário da aula 1 do áudio deste link:
Este shiur me faz meditar na importância fundamental de ser iluminado com o objetivo de iluminar outros também. Entendo que cada aula do Rabino Avraham é um grande foco de luz que pode literalmente ascender à alma de uma pessoa adormecida que resolve buscar ardentemente uma iluminação de Torá, despertando nela um novo grau de consciência e responsabilidade espiritual perante a vida, que D-us permita.
Ao se iluminar tendo seu botão apertado a pessoa certamente percebe a loucura e fanatismo do mundo materialista e secular, focado nos prazeres efêmeros e vaidades, nos valores distorcidos anti – D-us, e assim ela percebe a grande urgência de mudar os rumos da sua vida e ser uma vela acesa de D-us para trazer pelo menos um pouco mais de luz nesse mundo tenebroso, que D-us permita. Shalom Rabino Avraham e tudo de bom á todos.
Permita-me trazer aqui um comentário mínimo sobre este shiur.
Em algum lugar, soterrada sob os escombros da minha materialidade, sob os meus impulsos, sobre as secularidades, sob os vícios e desvios com os quais me adestrou a sociedade, encontra-se a minha alma esperando a oportunidade de expressão.
Eu creio que até posso ver a futilidade de tudo isto, de todos os falsos mecanismos com os quais criamos a ilusão de que nossas vidas estão fortemente, seguramente consolidadas. Mas ainda sinto muito medo de me afastar deles. Estão tão profundamente gravados dentro de mim que saber da sua inutilidade não é suficiente para deixar de servi-los.
Que Hashem tenha piedade de minha covardia e que o Senhor, um dia, possa tocar o botãozinho derradeiro que dará oportunidade ao fogo de minha alma.
Peço licença, Rabino, para registrar algumas poucas reflexões sobre este shiur.
Despertar o processo de teshuvá em cada um é a meta que busca o ascender a memorá.
Como explica o Rabino, cada um tem uma raiz de alma, cada um está mais ou menos soterrado sob os escombros da materialidade que sufocam sua alma e, para cada um haverá um ponto, um ângulo de exposição, uma palavra, um tanto de reflexão ou inspiração que colocará fogo nas emoções do indivíduo e o fará mover-se em busca da transformação necessária.
Já fui por diversas vezes tocado pelas aulas do Rabino, mas não consegui promover todas as alterações necessárias. Aos impetos motivacionais depois de cada shiur, segue-se a rotina de cada dia. Minha mente se volta para as mesmas frivolidades do dia a dia como retrata o poeta:
“Da cama pro banho, do banho pra sala/ O sono persiste, o sol já não tarda / A vida insiste em servir um velho ritual/ Que sempre serve a tantos outros/ O mesmo pão servido aos poucos/ Se senta e abre o jornal/ Tudo parece normal/ Um dia a menos, um crime a mais
No fundo no fundo no fundo tanto faz/ E já é hora de vestir o velho paletó surrado/ E caminhar sobre o caminho pisado/ Que conduz rumo à batalha que Inicia a cada dia/ Conseguir um lugar pra sentar e Sonhar no lotação/ E é tudo igual, igual, igual”
E assim transformamos os toques nos botões pelo esforço contínuo do Rabino em mais uma pagina virada pela rotina de nossas vidas materializadas. É cômodo, pois não exige pensar, não nos traz angústia, não nos coloca desafios. É sempre mais fácil, mais doce. Meu animalzinho fica feliz com o quinhão de cada dia, desde que a alma pemaneça soterrada e não atrapalhe o parque de diversões.
Até quando? Quando o botão será tocado de forma definitiva? Quando o fogo abrasador nos levará a reagir a tudo isso para lançar longe os grilhões que nos mantém bem domesticados na rotina do dia a dia?
Shalom caro Mestre Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal,
Peço a licença para comentar o primeiro shiur do áudio acima com a ajuda de D-us:
De acordo com o verso de Provérbios 20:27 aprendemos que a alma do homem é a lâmpada de D-us que precisa ser acesa. O Mestre explica que pessoas cujas almas têm raízes de origem mais baixa em geral terão uma identificação maior com o mal. O Mestre fala que os Bnei Nôach também precisam acionar os botões que fazem eles despertarem para um novo grau de consciência e responsabilidade espiritual, o que realmente não é fácil, pois como o Mestre ensina no shiur “Escolha a sua jornada” os noéticos vivem encostados na fronteira entre o lado da santidade e o lado da profanação, e num país como o Brasil onde existe uma forte cultura contrária aos bons costumes e a retidão da Torá essa tarefa acaba sendo ainda mais árdua tal como o Mestre fala em suas obras.
A pessoa precisa encontrar o botão correto e acionar para se tornar alguém aceso/desperto, entendo que isso pode se dar por várias circunstâncias na vida pessoal, pode ser um momento difícil na vida, um momento de reflexão que leva a pessoa a perceber a necessidade de fugir das ilusões e loucuras seculares, etc. Uma vez que a pessoa consegue se tornar uma lâmpada acesa entendo que ela só estará começando uma longa jornada de árduas lutas e ela terá que tomar grande cuidado para não voltar ao estado de sua antiga vida de escuridão, pois as forças negativas muito se incomodam com a pessoa que começa a se iluminar e crescer e testes e dificuldades chegarão até ela para mostrar de fato se sua chama vai se apagar(que D-us não permita) ou vai se fortalecer se D-us quiser.
Entendo que só com Torá e prática das mitsvót cabíveis pode a pessoa se iluminar cada vez mais e manter sua chama cada vez mais forte. Através do estudo verdadeiro de Torá entendo que a pessoa fortalece a sua mente, suas emoções e seu corpo, de modo que todo o seu ser passa a repelir o mal cada vez mais, elevando o seu nível espiritual se D-us quiser. Agradeço á D-us e ao Mestre Avraham por mais um shiur inspirador. Tudo de bom á todos.
Shalom Rabino Avraham e estudantes de Torá que frequentam este canal Santo. Peço permissão para expor um breve comentário sobre esta aula.
Um dos aprendizados mais importantes e fundamentais deste estudo para mim, foi a compreensão de que apesar de todo ser humano ter uma centelha Divina – sua alma -, a caminhada de retificação e ascensão espiritual que muito se difere em cada pessoa, pode ser explicada pela origem da raiz de sua alma. Alguns indivíduos podem ter a raiz de sua alma mais baixa, ou seja, têm a origem de sua alma em um mundo espiritualmente mais baixo, e isto pode explicar a afinidade que estas pessoas têm em não se importar com o Mal em sua vida cotidiana. A princípio parece ser uma coisa muito óbvia, mas quando você para pra pensar que uma dificuldade em se elevar em determinada área da vida pode ser explicada por este motivo, podemos ao invés de nos “conformar” com uma tendência intrínseca de sua alma, ao contrário, fazermos desse “diagnóstico” um passo importante para saber como corrigir um caminho tortuoso ou difícil de ser superado.
Muitas vezes ouvimos uma pessoa dizer: “ah, eu sou assim mesmo, falo tudo na lata sem pensar”, ou “sou descendente de tal povo, por isso ajo primeiro e penso depois”, etc, etc. São tantas as justificativas para um comportamento alheio às Leis Espirituais da Torá, que fica muito cômodo nos auto-justificar ao invés de tentar nos superar quando temos uma Luz – como os ensinamentos que encontramos neste canal – que proporciona passos para uma vida mais reta e aí, quem sabe, teremos a oportunidade de elevar nossas almas para uma condição melhor daquela em que ela se originou.
Outro ponto importante em minha humilde compreensão é que, todos nós temos uma má inclinação e ela sempre estará formulando raciocínios e explicações para desistirmos de executar uma boa ação. É preciso combater isto com os ensinamentos santos que recebemos de nosso Mestre e fazer o que tem que ser feito. É preciso ter coragem e vontade de expor uma atitude fundamentada nos ensinamentos da Torá num mundo tão materialista e secularista como o que vivemos atualmente, ainda mais sendo bombardeados pelos pensamentos que tendem a nos tornar inertes em nossas boas ações. Se ficarmos ouvindo a voz da má inclinação certamente ficaremos paralisados ou pior, podemos retroceder os passos que avançamos.
Muito obrigado Rabino Avraham por toda dedicação do Sr. em nos proporcionar estes ensinamentos fundamentais para aqueles que têm sede de sabedoria e estão dispostos a avançar no caminho de retificação.
Peço perdão ao Sr. e a todos os que frequentam este canal, por algum equívoco de entendimento ou de escrita que eu tenha cometido.
Shalom Rabino Avraham peço a permissão do Mestre para publicar um pequeno entendimento sobre esta maravilhosa aula.
Aula pilar na minha limitada compreensão, que me alerta quanto ao trabalho de acender as lâmpadas da menorá não deve ser feito, somente pelo sacerdote, mas cada um de nós deve despertar a sua luz oculta e também no próximo. Minimamente acredito aqui reside o propósito, o de cada um de nós, sermos uma lâmpada brilhante a emanar esse brilho a todos que estão ao nosso redor. O autêntico brilho da Torá para que todas as lâmpadas, que agora acesas continuem a brilhar elas por si mesmas.
Abençoada seja a Torá, ela é como o óleo da lâmpada, é a fonte para os ideais desse homem, ela é que dá a direção pra uma vida minimamente significativa e que nos conecta com o Criador. Estudos de Torá, Emuná, Tsedaká e permanecer em profunda conexão com o criador essa é minha ou a nossa tarefa até que venha o único e verdadeiro mashiach e que seja muito em breve.
Permita-me Mestre realizar um breve comentário sobre a presente aula.
O Shiur traz uma profunda análise sobre a importância de nossa alma e de como devemos ter cuidado com ela afinal: “A alma do homem é uma lâmpada de D’us” (Provérbios 20:27). De fato, como o Mestre relata no shiur, temos um pedaço de D’us dentro de nós. Isso revela a enorme importância de nossa alma e de como devemos ter cuidado com algo tão precioso.
Tal cuidado é necessário para que não rebaixemos a alma e nos tornemos divorciados das determinações de Hashém. Caso não tenhamos o cuidado necessário corremos o risco de levar o rei para a privada, algo terrível de se pensar, pois significa descermos a um nível animal e como disse divorciado das coisas santas.
Para tanto é preciso ter um caminho reto e alinhado à Torá. Somente assim é possível resguardarmos a nossa alma dos diversos riscos que ela corre neste plano tão baixo.
Que Hashém tenha misericórdia de nossas almas e nos guarde e que possamos estar prontos quando ocorrer a vinda do único e verdadeiro Mashiach.
Peço a permissão do Sr. Rabino para publicação deste comentdário, se algum mérito nele for encontrado.
Na rasa estatura que me encontro, ao estudar este shiur, a pergunta que me vem é onde está o meu botão e como ativá-lo?
Na minha ignorãncia demarcada, pela rigidez racional própria da arrogância, sempre pensei que a vela fosse uma única e mesma para todos, e a buscava como quem procura as chaves do carro esquecidas. Como coisa do mundo, concreta, dada à minha especulação objetiva.
Hoje, se aqui Hashem me salva de desvios aos quais sou dado, vejo que essa idéia se equipara às estátuas, próprias dos adoradores de ídolos, porque pretende que a intimidade da Torá possa ser dada como um calçado para todos os pés.
O absurdo disto, que escancara minha arrogância e o afã imbecil de pretender colocar Hashem dentros dos estreitos limites da razão, está em que Hashem não tem limites. Limites são dados às criaturas, não ao Criador, porque sem eles nossa existência seria nulificada ante Sua Plenitude. É seu amor e misericórida que nos permite a existência e põe cada coisa e cada um em seu lugar.
E é só a minha arrogância que pretende abraçar o Criador em minha finitude, erguendo estátuas para minha adoração. Hashem, por mais que minha razão não possa compreender, consegue abarcar todas as realidades, demarcadas pelos limites de cada criação. Nele, como os fragmentos de um calendoscópio em movimento, todas as finitudes encontram unidade, porque só Ele é Um.
Disso aprendo, desvelada a minha prepotência e arrogância, que a vela não é a mesma para todos, mas está no interior de cada existência, como a conexão sagrada com Hashem, porque é só assumindo a posição que Hashem me deu neste mundo que vou encontrar a conexão com Ele.
Ela não pode ser encontrada pronta, como um par de sapato na vitrine. Ela é interior e é a maravilha de Hashem, porque sendo Ele Um, nos alcança em nossas inúmeras finitudes.
A jornada é para dentro, não para fora. É preciso encontrar o sagrado no seu interior, para o que as estátuas das doutrinas e da inflexão racional precisam ser destruídas.
Shalom Rabino Avraham e a todos que acessam este portal de Torá. Peço permissão para expor um humilde comentário.
Graças a D-us nesta aula o Rabino nos ensina que nossa alma é um pedaço de Hashem (Lâmpada de Hashem) em nosso interior e que precisa ser “ligada” durante nossa estadia curta neste mundo físico. Quão fascinante e importante é este fato. Certamente se pararmos pra pensar que, tantas pessoas passam por esta vida e podem não ter ligada esta lâmpada de Hashem e ficar somente conectada à materialidade, podemos nos sentir privilegiados em poder aprender este assunto ministrado e estarmos atentos para manter nossa chama interior acesa. Por outro lado, também passo a temer em não ajudar as pessoas a encontrarem seus botões para que sejam ligados, ou ainda, ajudar a manter suas chamas acesas àqueles que já tiveram seu botão acionado até que “possam manter suas velas acesas por elas mesmas” como é ensinado aqui. Sei que tudo é comandado por Hashem, mas não posso fugir da responsabilidade de manter a minha própria chama acesa e também ajudar aqueles que me são próximos ou que Hashem enviar.
Agradeço profundamente ao Rabino Avraham e aos amigos que caminham comigo no caminho da retificação por me ajudarem a permanecer com a minha vela interna acesa e poder quem sabe ajudar outras pessoas encontrarem o caminho da Torá para que também possam acender suas velas internas se D-us quiser.
Muito obrigado pela oportunidade de poder publicar este humilde comentário. Peço perdão por algum equívoco nestas palavras aqui expressas.
Pela Graça de D’us
Caro Mestre Rab Avraham e amigos,
Peço permissão para trazer algumas linhas sobre a Parashá Beha’alotecha, conforme obra oral do Mestre Rab Avraham em site Beit Ari”zal: https://beitarizal.org.br/2013/03/10/behaalotecha.
Adianto pedido de escusas pelo erros cometidos ao longo do texto.
O Mestre Avraham inicia a aula trazendo uma citação de Provérbios 20:27: “ a alma do Homem é uma lâmpada de D’us”, a partir do qual explica que todos têm uma essência de D’us, “cada pessoa traz dentro de si como que um “pedaço” de D’us”. Segue trazendo que não importando as “qualidades” da pessoa, referindo-se se é boa ou má, “mais iluminada ou mais escurecida”, todas têm essa “essência”, porém, as diferenças, explica o Mestre, estão relacionadas ao nível/grau em que a raiz dessa alma está.
Obviamente longe de ter entendimentos muito profundos sobre essas palavras e explicações iniciais do Mestre Avraham, pois adentram em assuntos muito profundos, mas apenas conhecer, e mais idealmente seria reconhecer, essas verdades da alma do Homem, é algo que faz com que fique profundamente tocado, pois, se “temos” algo de D’us, melhor dizendo, se temos essa conexão com D’us, ainda que em níveis e graus muito diferentes, minimamente deveríamos ficar profundamente agradecidos a Ele, pois em Sua Benevolência infinita assim permitiu que existíssemos, e tendo em mente que, como trazido pelo Mestre Avraham em outras aulas, “ somente há Um único Ser no universo”, é infinita a Bondade d’Ele que permite existirmos crendo que somos seres individuais, pois para isso, como o Mestre Avraham explica também em outras aulas, Hashem como que “constrita” a Si mesmo. Realmente não há como querer entender o tamanho da Sua Bondade, fazendo com que apenas sinta-me feliz em poder ter a chance de tentar reconhecê-La e, quiçá algum dia, emulá-La, que D’us assim permita.
Segue o Sr. Rav Avraham explicando que, ainda que tenha essa conexão/essência com D’us, o fato de estar aqui neste mundo torna fácil essa alma “ser soterrada por muitas camadas da materialidade ( orgulho, arrogância, ignorância, etc…)”, usa o Mestre uma metáfora, de uma rainha presa no calabouço, sendo este o corpo, e a rainha essa essência Divina, vivendo uma vida rebaixada, explica o Sr. Rav Avraham, pois resume-se a cumprir seus desejos/vontades, como um animal, colocando-se em condição inferior as coisas do mundo.
Confesso que ao ouvir as palavras “como um animal” fiquei tocado por demais, e refletindo sobre elas, o Mestre mostra a melhor forma de explicar alguns comportamentos, e não falo de comportamentos distantes no mundo, falo de coisas que muitos de nós fazemos, como deixar-se levar por apelos do corpo, “prazeres” efêmeros como explica o Mestre, que nada mais fazem que nos conectar ainda mais com a matéria, reforçando as “paredes do calabouço”, não permitindo que possamos ter acesso a um verdadeiro crescimento espiritual e cumprir com o papel que D’us “desenhou” para cada um de nós neste mundo.
O Mestre Avraham segue explicando que esse comportamento é muito negativo, pois rebaixa a alma, o Homem que tão bondosamente recebeu “um pedaço de D’us”/alma consigo, deixando-se subjugar pelas coisas materiais do mundo, metaforicamente é como se “rebaixasse a cabeça do Rei para níveis impuros”, sendo isso o contrário do que se espera do Homem, que deveria emular ao Criador em suas ações neste mundo, cada qual dentro de seu nível e grau de atuação. Lembrei aqui que o Mestre traz em muitas aulas: “ o papel do Homem é criar uma moradia Santa para D’us neste mundo inferior”, querendo dizer, elevar esse mundo para que aqui D’us possa residir, e ao cometer transgressões das Leis da Torá, o Homem faz justamente ao contrário disso, que D’us não permita.
Explica o Mestre Avraham que existem como que “botões”, conceito trazido pelo Mestre Baal Shem Tov, de abençoada memória, que ao serem “apertados” fazem com que a pessoa desperte desta condição, reconhecendo que a vida deve ser muito mais que a busca por prazeres físicos, tão efêmeros, que sequer a pessoa lembra que os teve, ou eram, em algum momento da vida. Deixando de lado aquilo que realmente faz diferença, “que dão valor a vida”, ou até mesmo “rebelde a esses princípios regentes universais”. Sofrendo as vezes um processo de “realinhamento forçado”, modo de entender o princípio judaico de que há Um Juiz no mundo, querendo dizer, D’us, misericordiosamente, dá a pessoa situações que possam fazer com que ela perceba seus erros e se modifique, tente uma mudança em sua vida, deixando de ser subjugado pela materialidade e passe a agir como “sócio” de D’us, melhorando a si mesmo e ao mundo, se Ele assim permitir.
Obviamente muitos aspectos escapam a minha apreensão, contudo, novamente fico espantado com a Bondade e Misericórdia de Hashem para com Sua Criação, que como o Mestre Avraham explica, permite que o Homem, aquele que ganhou a possibilidade de ser consciente intelectualmente da sua ligação/conexão/devekut com D’us, possa mesmo vivendo de forma tão desalinhada ainda ter um “modo”, ter um “botão” que dê a ele a possibilidade de torna-se consciente e honrar esta ligação. Fico tocado, fico feliz, por Ele assim permitir, renovado a força e a coragem para seguir, de modo lento e, muitas vezes doloso, tentando crescer, sob os auspícios do Mestre Avraham.
Caro Mestre e amigos, fico por aqui para não tornar muito longo o comentário. Agradeço a leitura e reforço pedido de desculpas pelo erros de entendimento.
Tudo de bom a todos
Diego Malheiros.
Confesso que ando preocupado com as dificuldades financeiras mas se D.us quiser vou honrar meus compromissos apesar das adversidades. Esses obstaculos me trazem grandes ensinamentos.
A lição que venho aprendendo nessa crise é de cortar os custos ao máximo e me desligar do materialismo, conforme estudado na Parasha Behaalotechá,, aprendi sobre o dever de elevar a matéria e que devemos “ativar o botão” da espiritualidade e incluir a responsabilidade espiritual em nossa rotina diaria para despertar o fogo da Torá no meu coração. Por vezes sinto uma enorme apatia diante as dificuldades da vida, mas luto para quebrar essa klipá e me reerguer com força.
Agradeço ao Mestre por me ajudar nesse caminho e pelo incentivo.
Shalom Rabino Avraham peço permissão do Sr, para publicar este pequeno entendimento sobre esta maravilhosa aula.
Entendo minimamente que em algum momento da vida, surgirão circunstâncias em que o homem precisará ter em sua consciência a necessidade de busca interior e assim encontrar o “botão” e despertar para entender que a realidade não está limitada a este mundo físico e coisas materiais, que é preciso acordar e entender que existe toda uma realidade espiritual que pode transformar sua vida e torna-lo em um caminho que o alinhará com o Criador verdadeiramente. se D-us quiser.
Obrigado Rabino Avraham, por tudo que o Sr, tem feito pelas nações.
Edson Bertoldo
Shalom Rabino Avraham,
Ouvindo esta aula pude sentir a beleza do judaísmo e ver como preciso lutar e trabalhar para me ligar a D-us, esforçando-me para que o “botão de ativação”, que permite à alguém ter vontade de se aproximar e corrigir seu caminho, seja ativado. Não tenho exercido todo meu poder de vontade neste objetivo, as vezes com mais intensidade as vezes com menos intensidade. As dificuldades e distrações nunca mudarão e sempre vão existir, portanto a maior dificuldade não são as externas, mas sim o conflito interior em lidar com isso.
Como o senhor ensina nesta aula, o trabalho de acender as lâmpadas da menorá não deve ser feito apenas pelos sacerdotes, cada um deve despertar a luz oculta no próximo e se esforçar para permitir que alguém ajude no seu próprio despertar para os assuntos que transcendem a matéria. A vida não pode se limitar apenas aos aspectos espaço temporais, e de maneira intuitiva, de certo da alma, podemos sentir que algo falta e que este algo faz todo o resto ter sentido e a vida ser significativa.
O trabalho e os estudos laicos não podem suprir a necessidade que muitos sentem por algo mais, porém como tudo tem um preço, vencer este conflito interior requer dedicação total e nada menos do que isto. Conforme o senhor explica , o mal fará com que surjam medos infundados que assustarão a pessoa de alterar sua vida, mas a fé é a única salvação para isto, dando o suporte necessário para lograr êxito em tal empreitada. A fé justamente é a capacidade que alguém tem de fazer o correto independente das aparências externas, como o senhor explica: fé não é algo que se crê, mas as ações retas que se tomam baseadas nesta crença”.
Mesmo acomodando-se à vida comum e já costumeira, fingir que toda uma outra realidade que subjaz e engloba a primeira não existe não ofereceria o alívio desejado, pois as necessidades da alma manifestar-se-ão de alguma forma, e os sintomas disto o senhor já muito escreveu.
Agradeço ao senhor por tentar me ajudar a acender minhas lâmpadas e irei ajudar mais o senhor nesta tarefa, pois não tenho feito minha parte no nível que poderia fazer.
Shabat Shalom, Moshe
Shalom Rabino Avraham, e todos do BeitArizal.
Nesta aula iluminada sou tocado no ponto em que o Mestre afere a questão onde pessoas das nações preferem não serem questionadas sobre o que elas estão fazendo alem de “trabalhar/comer, trocar de carro e viajar”, será que a vida de uma pessoa, a passagem dela por este plano resume-se somente a isso? Certamente não, e também não encontraram respostas em seu meio, pois compreendo que estas pessoas já foram “dragadas” pelo “pacote” que o mundo secular/materialista, anti D-us e, portanto anti-Torá, vende com fitinhas dizendo que você não precisa despertar nada, basta você ter prazer no que faz… basta você ser “descolado..” etc, o que inclui ser ligado com o lado estranho/escuro onde a arrogância impera, os desejos egocêntricos florescem, e desta forma se distanciam do Criador.
Muitos dizem em seus discursos que são pessoas boas etc, porem isso não basta, é preciso ser reto, buscar de fato o realinhamento com o Criador através de Suas Leis/Torá, que é o mecanismo capaz de despertar a chama/botão como dito no provérbio: “a alma do homem é uma lâmpada de D’us”, Provérbios 20:27. O desejo pelas coisas santas deste mundo que inclui o amor e temor ao UM, atos de bondade gratuita e pratica de caridade são justamente o “combustível” necessário e duradouro que proporciona a chama da vela de permanecer acesa e quando ela se torna “auto-sustentável”, ou seja, que ela consegue permanecer acesa mesmo diante de intempéries do tempo, a saber as tribulações e testes que sofremos, então esta pessoa/vela esta apta a acender outras sem perder o seu brilho e causando também a possibilidade de maior iluminação neste mundo que aguarda pela vinda do único e verdadeiro Mashiach.
Obrigado Mestre por despertar em nós tudo de bom que Hashem deseja a todo ser humano
Edson Bertoldo
SHALOM CARO RABINO AVRAHAM E AMIGOS DO BEIT ARIZAL,
Peço a licença do Rabino Avraham para postar um breve comentário da aula 1 do áudio deste link:
Este shiur me faz meditar na importância fundamental de ser iluminado com o objetivo de iluminar outros também. Entendo que cada aula do Rabino Avraham é um grande foco de luz que pode literalmente ascender à alma de uma pessoa adormecida que resolve buscar ardentemente uma iluminação de Torá, despertando nela um novo grau de consciência e responsabilidade espiritual perante a vida, que D-us permita.
Ao se iluminar tendo seu botão apertado a pessoa certamente percebe a loucura e fanatismo do mundo materialista e secular, focado nos prazeres efêmeros e vaidades, nos valores distorcidos anti – D-us, e assim ela percebe a grande urgência de mudar os rumos da sua vida e ser uma vela acesa de D-us para trazer pelo menos um pouco mais de luz nesse mundo tenebroso, que D-us permita. Shalom Rabino Avraham e tudo de bom á todos.
Respeitosamente, Emerson
Shalom Rabino Avraham
Permita-me trazer aqui um comentário mínimo sobre este shiur.
Em algum lugar, soterrada sob os escombros da minha materialidade, sob os meus impulsos, sobre as secularidades, sob os vícios e desvios com os quais me adestrou a sociedade, encontra-se a minha alma esperando a oportunidade de expressão.
Eu creio que até posso ver a futilidade de tudo isto, de todos os falsos mecanismos com os quais criamos a ilusão de que nossas vidas estão fortemente, seguramente consolidadas. Mas ainda sinto muito medo de me afastar deles. Estão tão profundamente gravados dentro de mim que saber da sua inutilidade não é suficiente para deixar de servi-los.
Que Hashem tenha piedade de minha covardia e que o Senhor, um dia, possa tocar o botãozinho derradeiro que dará oportunidade ao fogo de minha alma.
Shalom,
Rubens
Shalom Rabino e amigos da comunidade
Peço licença, Rabino, para registrar algumas poucas reflexões sobre este shiur.
Despertar o processo de teshuvá em cada um é a meta que busca o ascender a memorá.
Como explica o Rabino, cada um tem uma raiz de alma, cada um está mais ou menos soterrado sob os escombros da materialidade que sufocam sua alma e, para cada um haverá um ponto, um ângulo de exposição, uma palavra, um tanto de reflexão ou inspiração que colocará fogo nas emoções do indivíduo e o fará mover-se em busca da transformação necessária.
Já fui por diversas vezes tocado pelas aulas do Rabino, mas não consegui promover todas as alterações necessárias. Aos impetos motivacionais depois de cada shiur, segue-se a rotina de cada dia. Minha mente se volta para as mesmas frivolidades do dia a dia como retrata o poeta:
“Da cama pro banho, do banho pra sala/ O sono persiste, o sol já não tarda / A vida insiste em servir um velho ritual/ Que sempre serve a tantos outros/ O mesmo pão servido aos poucos/ Se senta e abre o jornal/ Tudo parece normal/ Um dia a menos, um crime a mais
No fundo no fundo no fundo tanto faz/ E já é hora de vestir o velho paletó surrado/ E caminhar sobre o caminho pisado/ Que conduz rumo à batalha que Inicia a cada dia/ Conseguir um lugar pra sentar e Sonhar no lotação/ E é tudo igual, igual, igual”
E assim transformamos os toques nos botões pelo esforço contínuo do Rabino em mais uma pagina virada pela rotina de nossas vidas materializadas. É cômodo, pois não exige pensar, não nos traz angústia, não nos coloca desafios. É sempre mais fácil, mais doce. Meu animalzinho fica feliz com o quinhão de cada dia, desde que a alma pemaneça soterrada e não atrapalhe o parque de diversões.
Até quando? Quando o botão será tocado de forma definitiva? Quando o fogo abrasador nos levará a reagir a tudo isso para lançar longe os grilhões que nos mantém bem domesticados na rotina do dia a dia?
Eu naõ sei e tudo isso me envergonha!
Shalom
Rubens
Shalom caro Mestre Rabino Avraham e amigos do Beit Arizal,
Peço a licença para comentar o primeiro shiur do áudio acima com a ajuda de D-us:
De acordo com o verso de Provérbios 20:27 aprendemos que a alma do homem é a lâmpada de D-us que precisa ser acesa. O Mestre explica que pessoas cujas almas têm raízes de origem mais baixa em geral terão uma identificação maior com o mal. O Mestre fala que os Bnei Nôach também precisam acionar os botões que fazem eles despertarem para um novo grau de consciência e responsabilidade espiritual, o que realmente não é fácil, pois como o Mestre ensina no shiur “Escolha a sua jornada” os noéticos vivem encostados na fronteira entre o lado da santidade e o lado da profanação, e num país como o Brasil onde existe uma forte cultura contrária aos bons costumes e a retidão da Torá essa tarefa acaba sendo ainda mais árdua tal como o Mestre fala em suas obras.
A pessoa precisa encontrar o botão correto e acionar para se tornar alguém aceso/desperto, entendo que isso pode se dar por várias circunstâncias na vida pessoal, pode ser um momento difícil na vida, um momento de reflexão que leva a pessoa a perceber a necessidade de fugir das ilusões e loucuras seculares, etc. Uma vez que a pessoa consegue se tornar uma lâmpada acesa entendo que ela só estará começando uma longa jornada de árduas lutas e ela terá que tomar grande cuidado para não voltar ao estado de sua antiga vida de escuridão, pois as forças negativas muito se incomodam com a pessoa que começa a se iluminar e crescer e testes e dificuldades chegarão até ela para mostrar de fato se sua chama vai se apagar(que D-us não permita) ou vai se fortalecer se D-us quiser.
Entendo que só com Torá e prática das mitsvót cabíveis pode a pessoa se iluminar cada vez mais e manter sua chama cada vez mais forte. Através do estudo verdadeiro de Torá entendo que a pessoa fortalece a sua mente, suas emoções e seu corpo, de modo que todo o seu ser passa a repelir o mal cada vez mais, elevando o seu nível espiritual se D-us quiser. Agradeço á D-us e ao Mestre Avraham por mais um shiur inspirador. Tudo de bom á todos.
Respeitosamente, Emerson
Shalom Rabino Avraham e estudantes de Torá que frequentam este canal Santo. Peço permissão para expor um breve comentário sobre esta aula.
Um dos aprendizados mais importantes e fundamentais deste estudo para mim, foi a compreensão de que apesar de todo ser humano ter uma centelha Divina – sua alma -, a caminhada de retificação e ascensão espiritual que muito se difere em cada pessoa, pode ser explicada pela origem da raiz de sua alma. Alguns indivíduos podem ter a raiz de sua alma mais baixa, ou seja, têm a origem de sua alma em um mundo espiritualmente mais baixo, e isto pode explicar a afinidade que estas pessoas têm em não se importar com o Mal em sua vida cotidiana. A princípio parece ser uma coisa muito óbvia, mas quando você para pra pensar que uma dificuldade em se elevar em determinada área da vida pode ser explicada por este motivo, podemos ao invés de nos “conformar” com uma tendência intrínseca de sua alma, ao contrário, fazermos desse “diagnóstico” um passo importante para saber como corrigir um caminho tortuoso ou difícil de ser superado.
Muitas vezes ouvimos uma pessoa dizer: “ah, eu sou assim mesmo, falo tudo na lata sem pensar”, ou “sou descendente de tal povo, por isso ajo primeiro e penso depois”, etc, etc. São tantas as justificativas para um comportamento alheio às Leis Espirituais da Torá, que fica muito cômodo nos auto-justificar ao invés de tentar nos superar quando temos uma Luz – como os ensinamentos que encontramos neste canal – que proporciona passos para uma vida mais reta e aí, quem sabe, teremos a oportunidade de elevar nossas almas para uma condição melhor daquela em que ela se originou.
Outro ponto importante em minha humilde compreensão é que, todos nós temos uma má inclinação e ela sempre estará formulando raciocínios e explicações para desistirmos de executar uma boa ação. É preciso combater isto com os ensinamentos santos que recebemos de nosso Mestre e fazer o que tem que ser feito. É preciso ter coragem e vontade de expor uma atitude fundamentada nos ensinamentos da Torá num mundo tão materialista e secularista como o que vivemos atualmente, ainda mais sendo bombardeados pelos pensamentos que tendem a nos tornar inertes em nossas boas ações. Se ficarmos ouvindo a voz da má inclinação certamente ficaremos paralisados ou pior, podemos retroceder os passos que avançamos.
Muito obrigado Rabino Avraham por toda dedicação do Sr. em nos proporcionar estes ensinamentos fundamentais para aqueles que têm sede de sabedoria e estão dispostos a avançar no caminho de retificação.
Peço perdão ao Sr. e a todos os que frequentam este canal, por algum equívoco de entendimento ou de escrita que eu tenha cometido.
Shalom, tudo de bom.
Respeitosamente,
Robson Cleber
Shalom Rabino Avraham peço a permissão do Mestre para publicar um pequeno entendimento sobre esta maravilhosa aula.
Aula pilar na minha limitada compreensão, que me alerta quanto ao trabalho de acender as lâmpadas da menorá não deve ser feito, somente pelo sacerdote, mas cada um de nós deve despertar a sua luz oculta e também no próximo. Minimamente acredito aqui reside o propósito, o de cada um de nós, sermos uma lâmpada brilhante a emanar esse brilho a todos que estão ao nosso redor. O autêntico brilho da Torá para que todas as lâmpadas, que agora acesas continuem a brilhar elas por si mesmas.
Abençoada seja a Torá, ela é como o óleo da lâmpada, é a fonte para os ideais desse homem, ela é que dá a direção pra uma vida minimamente significativa e que nos conecta com o Criador. Estudos de Torá, Emuná, Tsedaká e permanecer em profunda conexão com o criador essa é minha ou a nossa tarefa até que venha o único e verdadeiro mashiach e que seja muito em breve.
Shalom Rabino Avraham,
Permita-me Mestre realizar um breve comentário sobre a presente aula.
O Shiur traz uma profunda análise sobre a importância de nossa alma e de como devemos ter cuidado com ela afinal: “A alma do homem é uma lâmpada de D’us” (Provérbios 20:27). De fato, como o Mestre relata no shiur, temos um pedaço de D’us dentro de nós. Isso revela a enorme importância de nossa alma e de como devemos ter cuidado com algo tão precioso.
Tal cuidado é necessário para que não rebaixemos a alma e nos tornemos divorciados das determinações de Hashém. Caso não tenhamos o cuidado necessário corremos o risco de levar o rei para a privada, algo terrível de se pensar, pois significa descermos a um nível animal e como disse divorciado das coisas santas.
Para tanto é preciso ter um caminho reto e alinhado à Torá. Somente assim é possível resguardarmos a nossa alma dos diversos riscos que ela corre neste plano tão baixo.
Que Hashém tenha misericórdia de nossas almas e nos guarde e que possamos estar prontos quando ocorrer a vinda do único e verdadeiro Mashiach.
Obrigado Mestre pela oportunidade em comentar.
Tudo de bom!
Davi Niemann Ottoni
Peço a permissão do Sr. Rabino para publicação deste comentdário, se algum mérito nele for encontrado.
Na rasa estatura que me encontro, ao estudar este shiur, a pergunta que me vem é onde está o meu botão e como ativá-lo?
Na minha ignorãncia demarcada, pela rigidez racional própria da arrogância, sempre pensei que a vela fosse uma única e mesma para todos, e a buscava como quem procura as chaves do carro esquecidas. Como coisa do mundo, concreta, dada à minha especulação objetiva.
Hoje, se aqui Hashem me salva de desvios aos quais sou dado, vejo que essa idéia se equipara às estátuas, próprias dos adoradores de ídolos, porque pretende que a intimidade da Torá possa ser dada como um calçado para todos os pés.
O absurdo disto, que escancara minha arrogância e o afã imbecil de pretender colocar Hashem dentros dos estreitos limites da razão, está em que Hashem não tem limites. Limites são dados às criaturas, não ao Criador, porque sem eles nossa existência seria nulificada ante Sua Plenitude. É seu amor e misericórida que nos permite a existência e põe cada coisa e cada um em seu lugar.
E é só a minha arrogância que pretende abraçar o Criador em minha finitude, erguendo estátuas para minha adoração. Hashem, por mais que minha razão não possa compreender, consegue abarcar todas as realidades, demarcadas pelos limites de cada criação. Nele, como os fragmentos de um calendoscópio em movimento, todas as finitudes encontram unidade, porque só Ele é Um.
Disso aprendo, desvelada a minha prepotência e arrogância, que a vela não é a mesma para todos, mas está no interior de cada existência, como a conexão sagrada com Hashem, porque é só assumindo a posição que Hashem me deu neste mundo que vou encontrar a conexão com Ele.
Ela não pode ser encontrada pronta, como um par de sapato na vitrine. Ela é interior e é a maravilha de Hashem, porque sendo Ele Um, nos alcança em nossas inúmeras finitudes.
A jornada é para dentro, não para fora. É preciso encontrar o sagrado no seu interior, para o que as estátuas das doutrinas e da inflexão racional precisam ser destruídas.
Shalom
Excepcional!
Baruch Hashem
Agradeço a Hashem porque me deu a condução do Senhor
Shalom Rabino Avraham e a todos que acessam este portal de Torá. Peço permissão para expor um humilde comentário.
Graças a D-us nesta aula o Rabino nos ensina que nossa alma é um pedaço de Hashem (Lâmpada de Hashem) em nosso interior e que precisa ser “ligada” durante nossa estadia curta neste mundo físico. Quão fascinante e importante é este fato. Certamente se pararmos pra pensar que, tantas pessoas passam por esta vida e podem não ter ligada esta lâmpada de Hashem e ficar somente conectada à materialidade, podemos nos sentir privilegiados em poder aprender este assunto ministrado e estarmos atentos para manter nossa chama interior acesa. Por outro lado, também passo a temer em não ajudar as pessoas a encontrarem seus botões para que sejam ligados, ou ainda, ajudar a manter suas chamas acesas àqueles que já tiveram seu botão acionado até que “possam manter suas velas acesas por elas mesmas” como é ensinado aqui. Sei que tudo é comandado por Hashem, mas não posso fugir da responsabilidade de manter a minha própria chama acesa e também ajudar aqueles que me são próximos ou que Hashem enviar.
Agradeço profundamente ao Rabino Avraham e aos amigos que caminham comigo no caminho da retificação por me ajudarem a permanecer com a minha vela interna acesa e poder quem sabe ajudar outras pessoas encontrarem o caminho da Torá para que também possam acender suas velas internas se D-us quiser.
Muito obrigado pela oportunidade de poder publicar este humilde comentário. Peço perdão por algum equívoco nestas palavras aqui expressas.
Shalom e tudo de bom.